Thursday, September 23, 2004

ONU, torturas, Berlusconi, superioridade da civilização ocidental: hipocrisia ou diplomacia? Inteligência ou estupidez?
A violação das leis internacionais da parte dos americanos e as torturas do Iraque, (naturalmente dos americanos e não as de Saddam), parecem ser a prioridade da ONU, (1). Num momento tão trágico do terrorismo islâmico: massacres das crianças, dos voluntários sequestrados, das cabeças cortados dos inocentes, das crianças violentadas e forçadas a pegar em armas ..., Kofi Annan prefere atacar quem luta mais contra o terrorismo islâmico. Pode ser discutível a estratégia americana, mas eu prefiro acreditar quem se demonstrou mais eficiente. Parece concordar com a teoria de parte de Itália: os abusos no de Abu Ghraib, mais humilhações psicológicas do que torturas físicas, foram consideradas piores do que o terrorismo do 11/9/2001, 11/3/2004, Cecénia, as verdadeiras torturas até à morte do tempo de Saddam. A "superioridade da civilização ocidental" na declaração de Berlusconi originou uma das maiores controvérsias internacionais desde o dia 2001-09-26 até hoje, 2004-09-23, (2). Os falidos do Ocidente, os derrotados das eleições, os desadaptados da concorrência capitalista, deturparam a mensagem de Berlusconi para voltarem contra ele o ódio de Osama Bin Laden, de certo islão e dos muçulmanos mais ligados ao terrorismo. Para eles o mais importante é destruir o capitalismo e o seu melhor representante. Para isso todos os meios são bons, incluso unirem-se aos terroristas e desculparem os assassinos de inocentes sem justa causa.
De facto a "superioridade da civilização ocidental" de que falou Berlusconi não é o cristianismo contra o islão mas de certa civilidade que é também oriental e islâmica em contra com os muçulmanos bárbaros do retorno a 1400 anos atrás numa guerra santa contra os "infiéis". A "superioridade da civilização ocidental" na declaração de Berlusconi é também daqueles muçulmanos que se manifestaram a Bagdade pela libertação das voluntárias italianos, dos talibâs saídos das prisões do Afeganistão com cartazes contra a barbaridade dos seus "irmãos" islâmicos.
A ONU poderia ser uma voz moral de união dos mais civis para reduzir a influência dos mais bárbaros e incivis. Mas o Secretário Geral da ONU preferiu satisfazer os islâmicos e seus simpatizantes ocidentais falando das ilegalidades de Bush e das torturas ou abusos na cadeia de Abu Ghraib.
Ninguém está acima da lei. USA violaram direitos internacionais nas prisões do Iraque.(http://www.panorama.it/mondo/medioriente/articolo/ix1-A020001026898 ).
"Superioridade da civilização ocidental" na declaração de Berlusconi após o 11 setembro 26 setembro 2001, fonte: WWW.force-italia.it : "Ocidente quer dizer tolerância... superioridade de sua cultura em relação aos que regressam àquela cultura que ficou parada há 1400 anos."
>>>Mais:
Civilidade ocidental, islâmica e terrorista http://usa-onu.blogspot.com/2004/09/civilidade-ocidental-islmica-e.htmlCrianças de Bagdade, bárbaros islâmicos e colhões ocidentais http://jiimm.bravejournal.com/entry/5680 USA: I love you. Resposta a tanto anti-americanismo actual http://usa-onu.blogspot.com/2004/09/2004-09-11-usa-i-love-you.html
Heróis à italiana e as voluntárias mortas no Iraque http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=45421&cidade=1

Wednesday, September 22, 2004

Civilidade ocidental, islâmica e terrorista

O confronto entre civilidade ocidental e islâmica teve expressão máxima no 11/9. Uma fracção islâmica muito popular aplaudiu o profeta da guerra santa contra os infiéis que do Afeganistão mandou os aviões contra o coração do Ocidente, a chamada "Babilónia" pela sua diversidade de culturas.
Precisamente aquelas torres símbolo do melhor do Ocidente foram destruídas pelos que "amam a morte como nós amamos a vida", creem que o seu paraíso é o nosso inferno, quanto mais "infiéis" matarem mais sobem na hierarquia do seu paraíso com as suas 75 virgens de pernas abertas a recebê-los.

No dia 2001-09-26, 15 dias depois, quando o mundo esperava a resposta do Ocidente, Berlusconi procurou unir Ocidente e islâmicos moderados contra aqueles que tinha regressado às origens de 1400 anos atrás e das suas guerras santas para reconquistar o império perdido. Grande parte do jornalismo ocidental levantou-se contra Berlusconi, deturpou a sua mensagem e transformou-a nos seus interesses: aliar os terroristas contra Berlusconi e o que ele representa: o capitalismo ocidental. As esquerdas ocidentais, frustradas pela queda do seu ídolo: URSS e com a China a tornar-se capitalista, encontraram no terrorismo islâmico um aliado para se vingarem da vitória do capitalismo e da civilidade ocidental que estava a conquistar muitos islâmicos moderados. Por razões que já expliquei em parte, mas que posso desenvolver, "Berlusconi controlava 90% da informação italiana," mas "85% era-lhe contrária". Por maior contradição lógica nestas duas expressões, repetidas em vários meios da informação, ambas se aproximam da verdade. Os jornais de Berlusconi foram criados num sistema de mercado concorrencial em que vence quem corresponde aos interesses da maioria. Só nas informações controladas de forma ditatorial como a de Saddam o poder é popular. Em Itália encontrei centenas de informações a chamar estúpido a Berlusconi e a deformar o que ele disse sem ninguém a defendê-lo nem a divulgar as suas palavras exatas que na realidade me parecem proféticas: a civilidade superior do ocidente de que falou Berlusconi não é a cristã contra a islâmica mas aqueles valores de liberdade e respeito de direitos humanos dos quais certo Ocidente esteva na vanguarda mas "conquistou" Oriente e muitos islâmicos.

Neste momento temos ocidentais eleitos graças ao terrorismo e islâmicos moderados rejeitados de certo Ocidente para não prejudicarem as relações com os terroristas.

Enquanto certo Ocidente se mostrou muito escandalizado por algumas humilhações psicológicas "sem sangue nem ossos partidos" para obterem dos prisioneiros confissões que poderiam salvar vidas de inocentes, essa "civilidade" que certo jornalismo ocidental defendeu sequestra voluntários humanitários pacifistas que vão àqueles países para ajudar as suas crianças, matam médicos da Associação humanitária "Medicins sans Frontières", talham cabeças de inocentes frente às câmaras para os exibirem ao mundo através das televisões e Internet.

O mundo globalizou-se, tv, rádio e Internet já não têm fronteiras. Penso que falta uma segunda língua global, um governo, uma cultura e uma civilidade mais global, tolerante e globalizadora do melhor local, intolerante com o pior local: terrorismo, sacrifício de inocentes sem razão.

Bom ou mau é sempre relativo a cada cultura e a cada conceito de civilidade. Os "bárbaros" foram sempre os outros. Com um exemplo procuro mostrar o meu conceito de civilidade e ética superior e inferior: as duas voluntárias italianas que foram para o Iraque ajudar as crianças pertencem a uma civilidade superior. Os que as raptaram, os que mandaram os aviões contra os americanos depois de receberem 43 milhões de ajudas humanitárias, os que matam crianças para fazerem política ... fazem parte de uma cultura inferior. Os ocidentais, em especial os italianos que recolhem esmolas para as bombas que matam os seus soldados de paz empenhados em reconstruir o Iraque e se manifestam desejando "10,100,1000 Nassiryia" parecem-me inferiores em civilidade, maus, estúpidos e ignorantes.

Mais:
















POLÍTICA EUROPEIA:

CARTA ABERTA AO PARLAMENTO EUROPEU E AOS POLÍTICOS DA EUROPA: DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES PARA MAFIAS, TERRORISMO E BRINQUEDOS DOS MILIONÁRIOS


GLOBALIZAÇÃO:








As torturas nas prisões no tempo de Saddam eram muito piores do que as americanas. Mas o antiamericanismo ocidental só viu as americanas. 

Saturday, September 11, 2004

2004-09-11
USA: I love you. Resposta a tanto anti-americanismo actual

Neste terceiro aniversário de um ataque terrorista que senti não só contra vós mas contra a nossa civilidade, procuro compreender as razões de tanto anti-americanismo e de ataques a uma cultura e uma civilidade que é em parte a minha.
Encontro actualmente em muitos meios um ódio contra USA que procurei compreender. Parece-me um ódio irracional que encontra alimento na deformação da informação. Mas parece-me mais uma questão emocional que racional. Muitas justificações do ódio contra USA parecem-me ridículas: atribuem aos USA os mortos de Angola e Moçambique depois que Mário Soares entregou o poder aos comunistas e os soldados portugueses foram substituídos pelos cubanos da DDR e Rússia.
A popularidade do anti-americanismo manifesta-se nos jornais, nos comentos em certos fóruns, no êxito dos intelectuais e artistas anti-americanos, nos programas de televisão. Até "Panorama", a popular revista italiana de Berlusconi, a 2001-11-06, 5 dias antes deste ataque dedicou uma grande reportagem às causas desse ódio contra USA. E o tema foi retomado por um jornal brasileiro. Che Guevara voltou à TV italiana com grande publicidade. Neste momento, (2004-09-11, 7.50, Canal Italia) está um comentador a dizer que os talibâs foram criados pelos americanos. Quando o comunismo era o principal inimigo do "ocidente" os americanos aliaram-se a eles para combater o mal maior do momento. Aqui está o que eu considero a superioridade dos americanos: em cada momento sabem quais são as prioridades e são mais eficientes meios. Neste momento a prioridade é o combate ao terrorismo e a uma sub-cultura de regresso às origens de 1400 atrás que barbaramente declarou guerra aos "infiéis" e atacou o coração da nossa civilidade mais democrática, livre e civil.
O CD mais vendido no Iraque mostra uma cabeça cortada, cânticos e mensagens de ódio contra os "infiéis" "ocidentais".
O mais vendido de sempre em Itália, "Mai più", fala de mentira de uma guerra justa. Seria mais justo o petróleo do Iraque para a fortuna de Saddam e dos terroristas enquanto o povo estava na miséria?
Vi no TG3 de 2004-09-09, 14.50, mais um realizador americano do festival de Veneza que à semelhança de Moore tem grande popularidade com as suas declarações anti-americanas, em especial contra Bush e a guerra no Iraque. Em resposta ao terrorismo e rapto das voluntárias italianas disse que se devia dar mais liberdade e igualdade ...
Mas existia maior liberdade e igualdade no tempo de Saddam?
Sentir isto de um americano faz-me pensar que grande parte dos artistas da moda sabem ir ao encontro dos sentimentos da maioria. Neste momento parece-me que é moda ser contra Bush e USA como anos atrás foi moda ser contra Berlusconi.
Foi um escândalo mundial por uma americana humilhar um prisioneiro iraquiano e poucos se escandalizam de cortarem a cabeça ou matarem com um tiro na cabeça tantos inocentes e em especial os voluntários humanitários que se sacrificam para ajudar crianças e pobres.
Fui um pacifista radical que se escandalizava ao saber que se gastava com armamento e guerras o que fazia tanta falta para salvar os pobres. Ao ver que o Afeganistão mandou os terroristas contra os americanos depois de receberem 43 milhões de dólares em ajudas humanitárias compreendo que prefiram utilizar o seu dinheiro para combater o terrorismo e instalar democracias do que em ajudas humanitárias.
Ontem estive das 7 às 12 a escrever e comentar o anti-americanismo do fórum: http://portugal.indymedia.org , (1). Hoje encontrei uma enorme quantidade de mais anti-americanismo, talvez em reacção ao que eu escrevi. Em quase 4 anos que frequente quase diariamente não recordo uma única notícia a favor dos americanos, exceptuando as minhas. Um acusa-me de encontrar em cada 10 notícias sobre os EUA 9 minhas a defendê-los. É mentira. Procurei as notícias com o tema EUA e encontrei 1929. Só a 8ª era minha. Imagino que são todas ou quase contra USA. Dizem que este fórum tem cerca de dois milhões de visitas diárias, contando as outras línguas. Só recordo um de Portugal que me deu razão no apoio dos USA. Muitos pensam que estou ao serviço dos americanos e pago por qualquer organização. Na verdade faço-o porque me parece uma injustiça como certos ocidentais agradecem o que devem aos USA. Em especial os italianos pelo que devem aos USA e os portugueses porque em minha opinião devem ao facto de terem apoiado Hitler e de se terem fechado à influência americana o seu atraso até à década de 1970 a 1980. Portugal estava na cauda da Europa em quase tudo e alguns que iam trabalhar nos USA apareciam como milionários. Quando algum fazia fortuna dizia-se tinha ido à América sem passar por água.
Itália deve aos americanos a sua riqueza comparada com a miséria da Albânia de que antes fez parte. Era o país mais comunista da Europa capitalista e o que melhor se proporcionava a seguir o caminho da Albânia, Jugoslávia, Bulgária, Checoslováquia, ... Poucos reconhecem isso que me parece evidente.
Hoje passei a manhã a escrever no meu blog em italiano e navegar nas reacções às voluntárias humanitárias italianas raptadas no Iraque. Encontrei alguns a dar as culpas a Berlusconi e às tropas italianas no Iraque. Mas não tantos como para o caso dos outros italianos raptados. Só os mais próximos do "ministro da terrorista" (ex-ministro da justiça da esquerda), me parecem estúpidos ou ignorantes que preferem estar do lado de Saddam e seus resistentes saudosistas que usam os mesmos métodos.
Ao contrário da maioria dos meios que frequento e dos quais tenho informações neste momento penso que a guerra do Iraque traz mais vantagens para o mundo do que desvantagens: o petróleo do Iraque era uma das principais fontes de alimentação do terrorismo e de uma sub-cultura que declarou guerra aos "infiéis" do "Ocidente" mas que é também a civilidade de muitos orientais e islâmicos.
Ao encontrar tanta informação contrária a Berlusconi pensei que poderia escrever um livro ou uma enciclopédia sobre a inteligência de Berlusconi e a estupidez de certo jornalismo. Por mais inteligente que fosse esse livro estava condenado à falência, pelo menos neste momento. Anti-Bush e anti-Berlusconi são temas muito populares neste momento. Penso que a popularidade é uma questão mais emocional que racional. Por um lado é popular a cultura "indy": anti-Bush, anti-Berlusconi, em defesa de Saddam, de Osamma Bin Ladem e dos terroristas. Por outro lado, Oriana Fallaci, a escritora italiana que vende mais livros situa-se no pólo oposto de cultura e de emoções que me parecem quase tão irracionais como as da cultura indy quando diz que os islâmicos são todos iguais, não se aproveita nenhum, como na esquerda italiana... Compara o antio-cidentalismo e filo-islamismo com o nazi-fascismo de 1938. Eu penso que o confronto destas duas culturas, islâmica e "ocidental", está a criar as condições psicológicas das guerras e do terrorismo. Penso que a "civilidade" ocidental é muito superior não à islâmica mas àquela islâmica de regresso a 1400 anos atrás e de que falou Berlusconi a Berlim em 2001-09-26 quando meio mundo o chamou de estúpido e fui o único a defendê-lo e a acusar os jornalistas.
O jornalista Andrés Ortega escreveu:
"... As considerações de Berlusconi de que o Ocidente era bem superior ao Islã provocou sérios danos aos esforços europeus para atrair parte do mundo islâmico e alimentou esse ódio. Porém, tampouco podem ser consideradas engano: Berlusconi, como responsável político, não devia ter feito tal afirmação; mas refletiu o que muita gente sente ou pensa, voltando a jihad contra eles, os muçulmanos. No sentido contrário, também muitos muçulmanos — há 11 milhões deles na União Européia e sete milhões nos Estados Unidos — sentem-se, como afirmou o chanceler alemão, Gerhard Schröder, a primeira vítima após os mortos e feridos dos atentados de Nova York ou Washington. Provavelmente, como foi dito em Cadenabbia, estamos como o senhor K., de Brecht, quando lhe perguntaram: Em que está trabalhando agora? E ele respondeu: ‘‘No meu próximo erro’’.
Publicado no Correio Braziliense em 02/10/2001, http://www.correioweb.com.br/hotsites/guerra_terror/?t=Artigos&m=77
Os ataques terroristas do 11/9 não só fizeram mal aos ditos ocidentais mas a muitos árabes que vivem na Europa e passaram a ser vistos com preconceitos. Muitos passaram a identificar-se mais com a civilidade ocidental do que com os terroristas do regresso às origens da luta contra os infiéis. São como o "Velho do Restelo" , (que nos "Lusíadas" se opunha aos Descobrimentos), da globalização. Nenhuma inovação traz só vantagens e uma certa oposição tem a sua razão de ser para não se avançar demasiado depressa. Por duas vezes gostei da atitude dos no-global. Mas foi precisamente quando fizeram menos notícia, incluso no indy. Isto faz-me pensar que infelizmente talvez tenham razão os que dizem que nenhuma revolução se fez sem sangue.
>>> Escrevi recentemente:
Terrorismo, bárbaros, civilidade ocidental, línguas e sub-culturas http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44482&cidade=1
Che Guevara: Mito da liberdade? Esperança da vitória? Ou herói dos falidos, estúpidos, ignorantes e do anti-americanismo primitivo?(Sondagem) . - Wednesday, June 9th 2004 http://jiimm.bravejournal.com/entry/3502 Da causa comunista pela qual Che Guevara lutou parece-me que só resta a miséria cubana. Onde existe comunismo e com quais resultados?
(1) Notas e comentários:
"Caros árabes" saiu-me da emoção de ver aqueles árabes de Bagdad que se manifestaram contra os outros bárbaros e estão mais no meu coração e na minha simpatia do que certos colhões ocidentais.
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44562&cidade=1&forcarcomentarios=S#44588
Há muitas fronteiras que não se tenham feito sem guerras?
Os 3 milhões de mortos de Angola e Moçambique devem ser mais atribuídos às culpas dos americanos ou dos russos, da DDR e cubanos que meteram lá as suas tropas?
No Iraque morreram 1000 americanos talvez para que Saddam não matasse outro milhão...
Quando Saddam invadiu o Kuwait para poder canalizar o seu petróleo para a consolidação da sua ditadura e destruir Isrel era bom? Quando USA libertou o Kuwait de um dos mais sanguinários ditadores continua a ser o mau da fita?
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44070&cidade=1
Na Segunda Guerra Mundial morreram 200.000 e deram o principal contributo ao fim de uma guerra que matou 45.000.000.
No Vietname morreram 58.000 para impedir que um comunismo que matou 100.000.000 na Rússia, (e não sei quantos na China), alastrasse tão facilmente e causasse outras tantas vítimas no "Ocidente".
Talvez um dia haja quem reconheça aos americanos de livrarem meio mundo de ser governado por certos bárbaros com condescendência de certos colhões...
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44476&cidade=1
Por um lado o terrorismo globalizou-se e por outro aproveita-se precisamente de aliar-se a minorias que se opõem à globalização. Eu penso que deve surgir mais global e local: globalizar o melhor e luta global contra o mal, especialmente contra o sacrifício de inocentes por políticas duvidosas. http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/09/290110.shtml
No-global, arte, cinema e informação http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44116&cidade=1
Não sei se será a pior droga mas certamente uma com piores danos universais é a informação deformada e parcial: cria os ódios que alimentam guerras e intolerâncias.
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=42463&cidade=1
Parece-me que é o primeiro que me dá razão num fórum de um a dois milhões de visitas diárias. E eu penso que tenho razão no essencial: a informação deformadaa dar razão só a uma parte cria os ódios que alimentam guerras e intolerâncias.
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=43962&cidade=1
O sonho americano não pode ser para todos. Nem nos USA está tudo bem, ético e justo. Devemos aprender com a sua eficiência mas o mundo não pode permitir-se o seu luxo e desperdício. Imaginemos que todo o mundo queria viver com o seu nível de consumo e desperdício?
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44021&cidade=1
Por um lado o terrorismo globalizou-se e por outro aproveita-se precisamente de aliar-se a minorias que se opoem à globalização. Eu penso que deve surgir mais global e local: globalizar o melhor e luta global contra o mal, especialmente contra o sacrifício de inocentes por políticas duvidosas.
Vergonhoso! Morrem 1002 soldados americanos para libertarem o povo do Iraque de um ditador que causou a morte a mais de um milhão e dizem: "Parabens à resistência iraquiana". http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44476&cidade=1 :"O numero de baixas americanas atingiu (e já ultrapassou) o bonito numero de 1000!
Parabens à resistência iraquiana! "
Prefiro a "paz americana" à "anarquia" terrorista ou a um governo de quem os defende. "SEPTEMBER 11 OF 2001 - THE TERRORIST ATTACKS " http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44481&cidade=1
Num momento em que uns terroristas mataram centenas de crianças para defenderem a sua "cultura" ou sub-cultura ...
Num momento em que Itália está de luto porque um dos melhores exemplos da sua melhor cultura: um jornalista pacifista que arriscou a vida para ajudar iraquianos e compreender as razões da guerra foi barbaramente assassinado em nome dessa "cultura" ou sub-cultura ...
Num momento em que meio mundo, incluso o melhor do islão está revoltado contra um ataque a uma organização de voluntários humanitários não governamental com a única finalidade de ajudar as crianças e sequestro de duas italianas voluntárias humanitárias, outra iraquiana, outro voluntário ... Pessoas que sacrificam a sua vida para ajudar outros ...
Num momento em que um mundo mais civil se escandaliza com estas monstruosidades aparecem teorias duvidosas, informações falsas e muita demagogia a ofuscar do essencial: uma sub-cultura que faz política com a morte de crianças e voluntários para condicionar as eleições em Espanha, impor leis em França e Itália ...
A grandeza deste fórum está na possibilidade de eu poder ter uma opinião diferente e exprimi-la. A sua miséria está em ser quase o único que não defende os maiores criminosos, terroristas, sub-culturas, marginais delinquentes transformados em heróis, minorias "culturais", minorias linguístas e outras minorias que felizmente são minorias ... Un plan pour étendre l'hégémonie US
La Guerre des civilisations http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44478&cidade=1
Prefiro a "paz americana" à "anarquia" terrorista ou a um governo de quem os defende. "SEPTEMBER 11 OF 2001 - THE TERRORIST ATTACKS " http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44481&cidade=1
No-global, arte, cinema e informação http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44116&cidade=1
Eu penso que Mooore ficará na história como melhor exemplo de alguns vícios das democracias: a deformação da informação condiciona más políticas. Como nunca haverá consenso sobre o que é bom ou mau para uns será um exemplo de como o terrorismo e certa sub-cultura islâmica venceu ou resistiu à "ocidental". Para outros como os pobres vencem os ricos... Ou resistem aos malefícios da globalização ...
A questão de fundo está numa ética local ou global da visão do Iraque: uns povos que se consideram com uma civilização superior da qual não têm dúvidas frente aos resultados consideram ético levar essa civilização aos outros mesmo com alguns sacrifícios ou riscos que se podem transformar-se em vantagens para todos. Outros pensam que estes são ladrões que fazem guerras para lhes roubar o petróleo ...
Moore to Pursue Best Picture Oscar http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44458&cidade=1
Italiano:
Berlusconi, Prodi, civiltà occidentale, islam e giornalismo http://neo-machiavelli.ilcannocchiale.it/?id_blogdoc=255345
If you would like to help Iraqi people http://www.ruleta.nazory.cz/demo/page.php

Sunday, September 05, 2004

Cultura e étca indy, no-global e americana

No festival de cinema da Veneza predominaram os filmes e a cultura americana. Até a decoração foi à americana: € 800.000 para 60 leões. Os no-global protestaram com um leão pelas estradas com o preço marcado de 800 liras, (menos de menosde um euro).
Recordo outra manifestação dos no-global contra os gastos astronómicos com uma dita obra de arte numa praça de Milão: uma agulha gigante em homenagem à moda.
Estas duas manifestações parecem-me inteligentes e civis: a moda é um dos piores vícios da sociedade de consumo, fonte de desperdícios de energia e bens naturais para alguns se mostrarem superiores. Os gastos exagerados em decorações para depois aumentar lixo e poluição são uma vergonha enquanto há pessoas a morrer de fome.
Parece-me lamentável que certa informação deixe estas manifestações sem notícia e continue a dar importância exagerada a outras bárbaras e violentas de que se deviam envergonhar tanto pela injustiças de danos a inocentes como pela estupidez dos meios e dos fins: a Nápoles causaram centenas de feridos e danos enormes para protestarem contra Bill Gates que veio explicar como as novas tecnologias evitam as bichas da função pública. Eu foi para bichas ás 3 da noite e encontrei alguns que estavam na rua ao frio e chuva de Inverno das 20h para serem os primeiros a ser atendidos às 8 da manhã, 12 horas depois. Em 3 meses foram feitas 9 milhões de consultas num sito do Governo. Imagino que muitas delas contribuíram para obter em minutos informações como aquelas em que eu perdi várias horas nas bichas. Sobre aquilo que eu considero uma estupidez, as manifestações dos no-global no G8 de Génova, continuam no home page do indy italiano e já se escreveu demasiado. Mas o mais importante será escrito pela História. Esta notícia colocada no http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=44116&cidade=1 não teve comentários, ao contrário do enorme dossier sobre o G8 de Génova.
Vi a notícia num telejornal de uma TV de Berlusconi e esperava um grande aprofunadamento no indy de Itália que continua há mais de 3 anos com várias notícias na home page dos no-global, quando alguns destes se mostraram mais estúpidos, bárbaros e violentos: no Global Forum de Nápoles e no G8 de Génova.
A cultura americana, considerada por certos indy "darwinista de merda", dá prioridade à eficiência prática, ao pragmatismo filosófico, cultural e económico. Para isso cria uma sociedade hierarquizada segundo a eficiência, com enormes fortunas das elites mais criativas e produtivas em contraste com a miséria de uma parte da população.
Muitos "no-global" da cultura indy aproveitam as vantagens que receberam dos americanos para os combaterem: globalizam a luta com Internet e financiam-se com o uso das cartas de crédito americanas. Criam uma cultura e ética de ódio irracional em vez de aproveitarem o bem que podem receber e criticar o mal.
Os USA, (convido a não usar EUA: (1)), são um dos povos com menos passado, com o melhor e pior de meio mundo, especialmente dos fugidos das guerras europeias. Foi dos primeiros e principais colonizados a obter independência e lutar pela independência de outros, pelas liberdades, pela democracia. Com a sua eficiência e vanguarda económica atraíram os melhores cérebros de meio mundo oferecendo-lhes melhores condições e meios de trabalho. Muitos prémios Nobel foram atribuídos a americanos ou que estudaram nos USA, mas originários de várias partes do mundo. Os USA tornaram-se um dos povos mais cosmopolitas, com maior tolerância religiosa, cultural, ideológica, política. Os USA tornaram-se na vanguarda do global e local, quer porque foram pioneiros na Internet e inovações tecnológicas, quer porque os diversos estados podem ter leis locais muito diferentes.
Alguns dizem que os USA são o povo mais odiado. ( http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=35425&cidade=1 ). Algumas justificações parecem-me ridículas, mostrando ignorância, estupidez ou preconceitos: acusam os USA de responsáveis por um milhão de mortos no Ruanda porque podiam ter intervenção militar evitando o genocídio, da mesma forma que os acusam por 10.000 mortos na guerra do Kosovo que pôs termo a outro genocídio e guerra que já tinha causado mais de 250.000 mortos. Não compreendo porque acusam os USA dos milhões de mortos de regimes comunistas no Camboja, Albânia, Angola, Moçambique, etc.
Nos USA encontra-se o melhor e pior de meio mundo. Quem vai à frente comete erros que servem de lição a quem segue na retaguarda. Os USA estão na vanguarda económica e de certa cultura global que muitos contestam. Mas penso que muita dessa contestação, e anti-americanismo instintivo primitivo contribui para a exclusão de muitos benefícios que meio mundo recebe dos USA. Certo anti-americanismo parece-me uma forma de racismo semelhante ao pior racismo que existe nos USA como em quase todo o mundo. Penso que isto contribui mais para aumentar as guerras em vez de as eliminar. Parece-me que os USA tinham reduzido o empenho militar antes do 11/9 e depois retomaram o aumento do financiamento militar. Penso que os pacifistas devem orientar as suas energias para suprimir as causas das guerras, em vez de se manifestarem sobretudo quando se desarmam os piores guerreiros.
Mais:
USA: ódio irracional, anti-americanismo primitivo, e deformação da informação
USA-ONU e governo mundial
ANTI-AMERICANISMO EM CERTOS FÓRUNSINTELIGÊNCIA, ESTUPIDEZ E ÉTICA NO ANARQUISMO CAPITALISMO E COMUNISMO
Psicologia, sociologia e filosofia do anarquismo no www.pt.indymedia.org
ÉTICAS, GUERRAS E TERRORISMO
PAZ, MÁRIO SOARES, POLÍTICA, POPULISMO E HEROÍSMO
CARTA ABERTA À ONU
"JUSTIÇA SEM FRONTEIRAS"
ONU, GLOBALIZAÇÃO E GOVERNO MUNDIAL
ONU, WEB-GLOBALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO, ÉTICA E JUSTIÇA
INFORMAÇÃO, OPINIÃO, MENTIRA E CRENÇAS MUITO DUVIDOSAS
(1)Nota:
Escrevo USA e não EUA porque penso que uma linguagem global prioritária será um dos meios mais necessários e importantes para construirmos uma fraternidade universal futura. Para isso convido todos os povos a usarmos o mesmo termo, de preferência o que já é mais usado, e não traduzirmos palavras novas. Se concorda divulgue esta ideia e se não concorda comente-a: >>>
Do dialecto galego à língua global, dos guetos à cultura global ou integração no meio
Língua e cultura global ou local?
LÍNGUA GLOBAL ou LINGUAGEM UNIVERSAL

USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?