No dia 21 de Agosto de 2014 vi no
principal noticiário da noite de uma TV alemã um documentário sobre o balde de
água gelada deitado na cabeça de várias pessoas famosas para alertar a opinião
pública a doar em beneficência da investigação para uma forma de esclerose. A
iniciativa de um doente que entretanto morreu contribuiu a doações de 13
milhões de dólares em menos de um mês. Aderiram muitas pessoas famosas, (fotos
de Mark Zuckerberg e Bill Gates). Criticava o governo dos USA por não pagarem
os medicamentos dos doentes e investigação desta doença.
Esta
notícia merece um estudo científico, uma autópsia dos factos, opiniões e
crenças, de como corre online, (na Internet e novas tecnologias), e offline,
(fora de Internet), com omissões, erros e crenças em mentiras.
Vou começar
pela autópsia das informações que recebi offline ou procurei online. Pode
tornar-se um exemplo para a história do futuro da informação condicionada do
populismo de Internet e novas tecnologias, dos factos alterados ou com omissões
inteligentes para darem prioridade ao populismo do momento, opiniões e crenças
influenciadas por mentiras mais populares do que em as verdades científicas ou a
realidade dos factos.
Alguém me
disse que andava nos USA uma moda de deitar um balde de água fria na cabeça
para pertencer a um clube de elites prestigiadas de doadores em beneficência.
Mostrou-me um jornal alemão com a notícia que tinha lido. Lendo a notícia notei
que falava de doar ou deitar água na cabeça e que alguns tinham doado e deitado
água na cabeça mas não na condição de deitar água para doar.
Em muitas
versões da notícia em português que encontrei online, (na Internet), constava
só a versão de doar ou deitar água na cabeça. Em poucas encontrei a versão de
deitar água e doar. Faltava a versão que me parece mais inteligente, só doar
sem deitar água na cabeça. Para quem procura publicidade online parece-me
aceitável doar e deitar água na cabeça. Mas deitar água na cabeça em vez de dar
20 dólares parece-me ridículo masoquismo para milionários em busca de
popularidade. A maioria das notícias tinha as fotos de Mark Zuckerberg e Bill
Gates. Pensei que se estes e outros milionários em vez de doarem 20 ou 100
dólares se sacrificavam com água fria era uma espécie de masoquismo infantil e
ridículo.
Escrevi
alguns artigos e comentários com muitas perguntas que me passam pela cabeça: Se
os famosos milionários deitaram água na cabeça em vez de doar não é estúpido e
pouco moral? Se os milionários convidam os seus fãs a doar e deitam água na
cabeça em vez de doar não é uma hipocrisia? Até ao momento só tenho informações
de que Mark Zuckerberg deitou água na cabeça e convidou a doar ou/e deitar água
na cabeça mas não sei se ele fez alguma doação. Senti dizer que Bill Gates
deitou água e fez uma doação. Mas não encontrei confirmação online. Correm mais
online as imagens dos famosos milionários a deitarem água na cabeça do que os
testemunhos de doações. Algumas empresas aproveitaram-se da popularidade deste
fenómeno para fazerem publicidade. Talvez não seja má ideia se a publicidade
das melhores empresas se associa à beneficência e dão o exemplo de doarem parte
dos lucros para os pobres. Eu prefiro comprar um produto de Bill Gates por
saber que é um dos que mais se empenha em atividades de beneficência.
Deixo
algumas perguntas de psicologia e filosofia da informação para a criatividade e
inteligência coletiva inventar um futuro melhor:
Este
espetáculo dos famosos a deitar água na cabeça por beneficência tem mais
positivo ou negativo? Poderiam inventar um espetáculo melhor com melhor
mensagem? O tempo perdido com este espetáculo, a água e energia para o gelo
podiam salvar mais crianças mortas de fome em vez de prolongar a semi-vida de
doentes em sofrimento? Internet e novas tecnologias facilitam estes espetáculos
que se tornam exercício de criatividade e inteligência coletiva ou substituto
de filmes, literatura, ficção, fantasias e todas as formas de divertimento
“cultural”?
Bill Gates e
Mark Zuckerman são para mi dos maiores símbolos atuais da inteligência,
eficiência, pragmatismo e criatividade. Mas ambos desceram na minha
consideração por ocuparem o seu tempo com iniciativas que me parecem mais
populistas do que inteligentes, banalidades para o gosto dos seus fãs. O pior
de Bill Gates, em minha opinião, foi aderir a uma iniciativa da ONU para salvar
dialetos e aderir a esta iniciativa de Mark Zukerberg com tanto empenho, tempo
e gastos de energia para deitar água gelada na cabeça. Se estas imagens correm
online com a mensagem de que este sacrifício pode substituir uma doação será
mais positivo ou negativo? Dos resultados desta obra de beneficência, até ao
momento só tenho notícias de conseguiu prolongar a semi-vida de doentes
terminais. Se o tempo e dinheiro desta iniciativa fosse para salvar os mortos
de fome, em particular as crianças de famílias pobres que morrem ou crescem
subdesenvolvidas por falta de alimentos não seria mais inteligente? A
informação dos jornais parece mais interessada no balde de água com gelo na
cabeça de Bill Gates do que nas suas iniciativas para salvar os mortos de fome?
Muitas celebridades deitaram água na cabeça. Falta saber se também deram
dinheiro ou o fizeram só para ter publicidade e nome online convidando os seus
fãs a doarem.
Ao
ler e ver os vídeos das celebridades a deitar água com gelo na cabeça, (1), pensei nas crianças mortas de fome que se
poderiam salvar se o tempo, informação, água e energia para o gelo fossem
orientados para objetivos mais inteligentes, mesmo que menos populistas.
Se eu sofresse dessa doença e se os milhões de euros e bilhões
de horas online com esta iniciativa só servissem para prolongar-me uns dias de
vida em sofrimento, preferia morrer uns dias antes e que todo o tempo e
dinheiro fosse para salvar crianças a morrer de fome. Estes custos só me
parecem com sentido se me curassem e dedicasse o resto da minha vida a salvar
outros. Mas das informações que tenho até este momento os medicamentos só
serviram para prolongar alguns dias de vida dos doentes. Não seria mais
inteligente se o tempo, dinheiro, água e energia fossem para produzir alimentos
e salvar mortos de fome?
A
proposta de Mark Zuckerberg de deitar um balde de água na cabeça ou doar em
beneficência, como me foi contada e a encontrei em certos sites online, pareceu-me
ridícula, imoral e estúpida...
Ao
saber que havia 15 milhões de resultados online e ver a adesão de Bill Gates
fiquei perplexo. Porque um dos homens mais inteligentes, eficientes e benfeitor
do momento no momento adere a deitar o balde de água na cabeça em vez de doar
em beneficência? Pensei que ou eu estava muito enganado ou a informação online
tinha degenerado em populismo. Deitar um balde de água gelada na cabeça em vez
de doar US$20 em beneficência não me pareceu digno de Bill Gates. Mas depois recebi
a informação de que não só deitou a água na cabeça mas também fez uma doação.
Mas não seria mais inteligente se as pessoas doassem sem este espetáculo? O
tempo, dinheiro, água e energia para os baldes de água gelada na cabeça não
poderiam salvar mortos de fome? Os meus ebooks não terão mensagens que mereciam
mais ser divulgadas do que os baldes de água na cabeça?
Ao comprar um eBook, (€1-€99), pode criar o
seu "PeBook", personalizado eBook, com 50% do original mais eventuais
comentários ao melhor e pior em sua opinião, vendê-lo online sem custos e
ganhando 95% do preço de venda ou 100% se tiver a sua loja de venda online. É
uma forma experimental de ganhar online promovendo ética e utilidade social
global. Pode ainda ganhar mais 50% da divulgação do original: http://mydgs.co/ganharonlinesocial.
Meus comentários a:
“Primeiro foi o fundador do Facebook a
fazê-lo”? Ou muitos outros o fizeram antes?
“Um balde com água gelada sobre o corpo,
tudo por uma boa causa”? Ou espetáculo masoquista em vez de uma pequena doação?
“Mark Zuckerberg lembrou-se depois de
desafiar outros a imitá-lo”? Ou continuou a cadeia da iniciativa de Peter
Frates ou Chris Kennedy?
Bill Gates … Construiu mesmo uma
estrutura para a simples tarefa de levar com um balde com água”… Inteligência ou populismo do tempo
dinheiro, energia e água que poderia salvar mortos de fome se fosse orientado
para alimentos?
“…Um mês depois é um fenómeno nos
Estados Unidos, com vários posts e vídeos publicados nas redes sociais”?
Ou tornou-se um fenómeno global
online e fora em menos de um mês?
“O desafio começou a tornar-se viral e
os vídeos de baldes com água gelada enfiados pela cabeça encheram páginas no
Facebook e o Twitter de mensagens. Mais de 15 milhões de pessoas falaram sobre
o assunto no Facebook, publicaram mensagens, comentaram e fizeram “gosto” na
página de alguém.” Não ficará na
História de Internet como a maior banalidade de populismo a ocupar tempo e
dinheiro dos mais inteligentes que devem grande parte da fortuna à popularidade
online e fazem tudo o que é mais populista desque lhes dê popularidade?
“A iniciativa passou a ter como
objectivo ajudar associação norte-americana de esclerose lateral amiotrófica ALS
Association e para tal é pedido a alguém que faça um vídeo onde
termina molhado no espaço de um dia e lance o mesmo desafio a três outras
pessoas. Quem falhar tem que doar 20 dólares à associação. Foi
isso que Mark Zuckerberg fez, …”
Daqui parece depreender-se que ou deitavam
água ou davam 20 dólares. Mas o que são 20 dólares para milionários que ganham
em média mais do que isso por minuto? Não seria mais inteligente darem o fruto
dos minutos que ocuparam com o espetáculo masoquista da água na cabeça?
“Na sua página no Facebook, Zuckerberg
publicou um vídeo onde lança o desafio depois de deitar sobre si um balde com
água. “Têm 24 horas para o fazer ou têm que fazer uma doação à ALS”,…” Na
verdade a mensagem termina com “or both”, ou deitar água e doar. Porque não
divulgaram isto que me parece importante?
Bill Gates aceita desafio de Mark
Zuckerberg e toma banho ... Tim Cook, da Apple, e Larry Page, do
Google, também toparam desafio. … Com os vídeos, eles tentam ajudar na
arrecadação de fundos para a ALS Association, ONG que se dedica à pesquisa
sobre a esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que afeta células
nervosas do cérebro e da coluna vertebral. A doença ainda não tem cura…”
As crianças a morrer de fome não serão uma
prioridade mais inteligente?
“…convidados a doar dinheiro para a ONG em 24
horas ou teriam que jogar um balde de água com gelo sobre suas cabeças…”
Se os milionários preriram deitar a á gua na cabeça
em vez de dar 20 dólares não é um espetacular mas ridículo masoquismo?
“A brincadeira ganhou a internet, e uma série
de famosos começou a doar grandes quantias em dinheiro para a ONG, além de
gravar vídeos em que cumprem o desafio do balde de gelo, uma forma de promover
a campanha nas redes sociais. Além dos executivos de tecnologia, celebridades
como o cantor Justin Timberlake e o apresentador Jimmy Fallon também
contribuíram com a ALS e publicaram vídeos na web.”
Só tenho notícia de uma celebridade que fez o que
me parece mais inteligente: Obama recusou deitar o balde de água na cabeça e
fez uma doação. Não tenho nenhuma informação sobre a quantia doada pelas
celebridades. Não seria mais inteligente se dessem mais dinheiro e evitassem a
água gelada?
pebook=personalizado e-book… Mark
Zuckerberg, Bill Gates, balde de água gelada, ELITES e INFORMAÇÃO ONLINE NO SEU
MELHOR e/ou PIOR? O mais famoso médico do Brasil escreveu um best-seller, … Tenho a
impressão de que divulgar as suas ideias pode ser muito mais inteligente dos
milionários a deitare água na cabeça… A popularidade dessa iniciativa que me
parece ridícula, estúpida e infantil estimulou-me a escrever eBooks
provocadores: Elites no seu melhor e pior: Bill Gates, Mark Zuckerberg, Stanley
Ho,… A “civilidade” mais mafiosa e a pior justiça que conheci em 4
continentes…Os melhores “mafiosos” e os piores magistrados que conheço:
Berlusconi, Andreotti, Marcello dell’Utri, (4), Henry Fok, (5)…
A prevalência da inteligência sobre o populismo na
informação online e uma ética de standard universal podem ser os melhores meios
de contribuir para maior utilidade social global de Internet e novas
tecnologias atuais ou futuras. Ganhar online a produzir benefícios sociais
globais estimula a criatividade e inteligência coletiva para inventar um futuro
melhor. Proponho uma forma de ganhar online a inventar, selecionar e promover
as melhores ideias para um futuro melhor: cada leitor pode tornar-se autor e
ganhar a selecionar, inventar ou divulgar as melhores ideias: