Tuesday, July 18, 2006

Paz: dos pacifistas de Che Guevara à Neo-ONU, da luta à colaboração de classes
O presidente italiano, como “bom comunista”, apoiou os tanques russo que invadiram Budapest. Agora foi convidado para a comemoração dos 50 anos da revolta pela liberdade e invasão das tropas russas.
Se Napolitano não fosse inteligente não chegava a Presidente de Itália. Foi “bom comunista” quando se pensava que a Rússia era a salvação do mundo e o comunismo soviético o futuro paraíso na terra. Converteu-se ao longo dos anos e agora congratulou-se com Berlusconi por apoiar a esquerda moderada a manter a missão de paz no Afeganistão como pediu a ONU.
Imagino que se a ONU procurasse a união mundial contra o terrorismo internacional e tivesse mais poder seria o melhor caminho para a paz. Imagino que as missões de paz de todas as forças internacionais sob um comando de uma forte e prestigiada ONU seria o melhor caminho para a paz mundial.
Imagino que com maior empenho da ONU e esquerda italiana na missão de paz no Iraque se conseguia primeiro a paz e a reconstrução com mais benefícios para os próprios iraquianos e para o mundo do que com a retirada e continuação do terrorismo.
Porque razão ONU e esquerda de Itália não se empenham na pacificação do Iraque como se empenham no Afeganistão? Porque Berlusconi esteve em primeira linha contra o terrorismo e a esquerda italiana se aliou ao terrorismo contra Berlusconi? Porque a ONU era financiada com a corrupção do “oil for food” de Saddam?
Quando Bill Gates anunciou que em 2008 deixará os negócios para dar prioridade à beneficência, educação e instrução, eu pensei que era a noticia mais revolucionaria dos últimos tempos e se devia dar o máximo de informação para estimular outros a fazer o mesmo. Em vez disso encontrei críticas:
Eu penso que é na beneficência que se vê a melhor superioridade americana e em certas críticas a inferioridade dos falidos: odeiam os vencedores, os que nasceram mais inteligentes, criativos ou desenvolveram melhor as suas capacidades e as colocam ao serviço dos que tiveram a pouca sorte de nascer com menos capacidades e em condições de as desenvolverem menos. Penso que para um mundo melhor não é importante a luta de classes mas a colaboração de classes: vimos como com a luta de classes se mataram os mais inteligentes e eficientes para produzir a miséria que vimos na Albânia, Camboja, Coreia do Norte, Rússia, China, ...
Vemos os miseráveis do comunismo e ditaduras invadirem as democracias capitalistas e estas a defender-se das invasões com muros, soldados ou aviões a transportar para casa os que não morrerem no mar para entrarem em Itália. Com tanto que há por fazer temos tantos desempregados e tantos ocupados só com lutas e guerras. Ou pior ainda, ocupados a impedir os melhores, mais inteligentes e eficientes ensinem os falidos, como aconteceu quando Bill Gates mostrou a Napoli as possibilidades das novas tecnologias para eliminar as bichas da função pública tão frequentes em Itália, ou quando foi a Portugal mostrar como as novas tecnologias favorecem a competitividade.
Imagino que a beneficência de Bill Gates faz mais do que todas as ongs da ONU e talvez um dia Bill Gates chegue a Secretário da ONU para colocar a sua inteligência e eficiência ao serviço de um mundo melhor.

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USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?