Tuesday, July 18, 2006

Iraque, Saddam, Bush, e pacifistas de Indymedia
Em geral, quados todos os habituais opinionistas de Indymedia são tão guerreiros a favor da Palestina contra Israel como pacifistas a favor do Iraque contra USA.
As minhas intervenções contrastam com a quase totaliadade e tiveram quase sempre comentários muito agressivos:
Não sei se ««Amado apoiou a guerra do Iraque» », duvido se os USA fizeram mais bem ou mal para o Iraque e para o mundo com a invasão, mas não duvido que depois da guerra começar todos os que lutaram contra os USA contribuiram e contribuirão para aumentar o terrorismo, tardar a pacificação e reconstrução do Iraque.
Bush, USA: revolucionários ou reaccionários? Futuro global ou no-global?
Certa informação apresenta os USA de Bush como reaccionários. Os no-global, e pacifistas de Che Guevara seriam os revolucionários.
Eu penso que o futuro será cada vez mais global, revolucionários serão os melhores inventores da melhor globalização, os no-global são quase todos reaccionários que tiveram a pior expressão no G8 de Génova, mas a maior expressão de reaccionários encontra-se no terrorismo islâmico que teve a expressão máxima nos ataques terroristas de 11/9.
Depois da Revolução Francesa os USA lideraram as principais revoluções mundiais: descolonização, fim da Segunda Guerra Mundial, superação do nazismo, fascismo e comunismo, globalização e luta ao terrorismo. Não sou racista, não creio que os USA sejam uma raça superior, mas constato o facto de a sua cultura, filosofia, política e economia estar mais orientada para o presente e futuro conseguindo estar na vanguarda de quase tudo. Um país sem passado atraiu elites de todo o mundo e tornou-se o país mais influente da actualidade. Alguns só vêm os aspectos negativos. Eu procuro ser o mais objectivo possível e ver ambos:
Não há dúvida que o mundo não poderá suportar o nível de consumo dos USA. As fronteiras não resistirão ao desnível económico entre ricos e pobres. Com a globalização da informação cada vez mais cresce a sensibilidade de ética e justiça com os pobres. Mas até nisso os USA estão na vanguarda das ajudas humanitárias aos mais pobres.
Depois da Revolução Francesa os USA lideraram as principais revoluções mundiais: descolonização, fim da Segunda Guerra Mundial, superação do nazismo, fascismo e comunismo, globalização e luta ao terrorismo.
O terrorismo islâmico na sua pior expressão é o movimento mais reaccionário à globalização: Osama Bin Laden regressa às origens do profeta da guerra santa contra os infiéis. A Internet estava ameaçando as suas ridículas crenças e atacaram os USA como fonte de “perversão” e símbolo do mal.
A 26/9/2001, poucos dias depois dos ataques terroristas, Berlusconi falou a Berlim de “superioridade da nossa civilidade ocidental”, naturalmente referindo-se ao contraste com o terrorismo islâmico responsável dos ataques aos USA que estavam vivos na memória de todos, proclamado por Osama Bin Laden como guerra santa contra os infiéis. A esquerda italiana serviu-se dessas palavras para se aliar aos terroristas contra Berlusconi. Mas mesmo grande parte da informação ocidental de esquerda se serviu não só deste facto mas de todos os apoios aos USA para contestarem os governos de direita.
Em minha opinião as esquerdas pacifistas parciais de Che Guevara estão a contribuir para dividir parte do Ocidente do lado do terrorismo islâmico contribuindo assim para retardar a pacificação e reconstrução. Da pacificação e reconstrução do Iraque com a contribuição do Ocidente poderia resultar bem para o Iraque e para o mundo. Na prática temos um Ocidente cheio de produtos de consumo desnecessários e campanhas publicitárias que roubam tempo e prejudicam o nível de vida para convencerem ao consumo de produtos prejudiciais enquanto a outros faltam os bens necessários.
Certa informação dá grande relevo a tudo o que é contra USA mas esquece que talvez estejam a fazer pelo Iraque o que fizeram pela Europa na Segunda Guerra Mundial.
Certos meios de informação fazem crer que os soldados americanos são piores dos terroristas islâmicos, Bush pior de Saddam, Osama Bin Laden, Alzarqawi: “A verdade chocante acerca da ocupação americana do Iraque”
http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=81710&cidade=1
Os homens das cavernas eram poucos ... talvez porque morriam muitos de nascensa e doenças ... Seria possivel alimentar a população actual com os métodos das cavernas? E a futura? Mais dois biliões até 2020?
“Há uns anos fui ao Algarve , não sei se sabe que a região de Silves é a maior produtora de citrinos do país. Nesse ano houve um excesso de produção , a CE pagou aos agricultores , para enterrarem 10 000 toneladas de laranja a fim de não saturar o mercado . E nós estavamos a comprá-la a 100$00 Kg . Mas isto acontece com tudo , pagam para destruir de modo a não estragar o santo-mercado-capitalista.”
...
“O pior é que tal não acontece só com elas: é com o tomate, as azeitonas, o leite, o peixe e tudo o que «exceda» a quota de mercado.” http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=82063&cidade=1
Bush, USA: revolucionários ou reaccionários? Futuro global ou no-global?
Sadismo, barbaridades, terrorismo e mistérios da informação, jornalismo e opinião pública

Sadismo na Bíblia, na história, numa notícia de jornal, na TV, num blog, um fórum, num livro ... e mistérios da opinião pública

Na Bíblia encontramos muito sadismo e barbaridades, quase sempre condenáveis, mas por vezes desculpadas ao “povo eleito”. A maior ameaça de tortura e barbaridade talvez seja a de Cristo: fogo eterno como castigo para quem escandalizar uma criança. Grande castigo para grandes males talvez seja a melhor forma de pedagogia. Ao longo da História muitos se gloriavam das barbaridades ... Até nas cruzadas contra os muçulmanos, como resposta a outras barbaridades que não sei se eram piores ou menores. Também não sei se as maiores barbaridades formam cometidas pelos descobridores ou pelos indígenas nos descobrimentos. As crónicas de Fernão Mendes Pinto contam horrores de parte a parte mas não sei se naquele tempo havia uma opinião pública mais sádica ou masoquista que conservou até nós certa informação de parte, deformada, como sempre, mesmo nas melhores intenções dos mais honestos cronistas. Certo “Ocidente” masoquista, hipócrita ou míope só viu as barbaridades dos colonizadores e ainda hoje acredita na “pureza e bondade natural dos indígenas deformada pelo cristianismo”. Na verdade encontramos práticas consideradas bárbaras por outras civilizações e boas por quem as pratica. Seria interessante um estudo científico sobre as práticas culturais africanas onde a influência “Ocidental” e católica foi maior e menor. Imagino que nenhuma guerra se fez sem grandes barbaridades de parte a parte, muitas violências sexuais dos vencedores contra as mulheres dos vencidos. Imagino que um único caso de um americano pouco equilibrado que violou uma iraquiana e foi condenado deu mais notícias mundiais de milhões de outras violações. Em Itália, mesmo em tempo de paz, são várias violências sexuais todos os dias. Mas em certos meios de informação o caso americano escandalizou mais de milhares em Itália. Certamente escutei em Itália milhares de condenações da pena de morte nos USA, feita com o mínimo sofrimento possível, reservada quase sempre a grandes assassinos. Só no dia 2006-07-12, (“Corriere Della Sera”, p. 2), li pela primeira vez um relato das torturas e pena de morte na Coreia do Norte: os condenados à morte não recebem comida durante uma semana e são torturados para preparar uma morte lenta, 24 horas com a corda ao pescoço com aumento das torturas, rompendo-lhes os dentes com pedras, atrocidades até à morte. Isto pode acontecer só por não dizer “o nosso grande líder” ou tentar fugir, como a Cuba. Na informação italiana só recordo um artigo do diário “Repubblica” falar de 11.000 mortos dos portugueses na guerra de descolonização. Só numa procura na Internet encontrei o número de 3 milhões de mortos nas guerras que se seguiram à descolonização. O que mais impressão me faz é o sadismo dos que fazem sofrer inocentes sem nenhuma justificação que me pareça racional. “La Stampa”, o jornal italiano da família Agnelli, símbolo do capitalismo pró-americano, Ocidental e internacional, só deu uma pequena notícia de 1/10 da primeira página sobre os 174 mortos e 500 feridos do terrorismo a Bombay. Mas deu muitas vezes a principal notícia da primeira página sobre as possíveis ilegalidades dos serviços secretos italianos no sequestro de um terrorista ou dos voos da Cia. Com os ataques terroristas de 11/9 muitas das leis tradicionais passaram a ser velhas, antiquadas, reaccionárias. Todas as revoluções se fizeram alterando as leis tradicionais. Nada mais urgente do que alterar as leis contra o terrorismo. Imagino que as ilegalidades da Cia e de muitos serviços secretos já evitaram muitos ataques terroristas. Alguns parece que só têm sensibilidade para os terroristas: algumas centenas de prisioneiros sensibilizaram mais de milhares de mortos e feridos do terrorismo.

Em Itália continua a dar mais que falar um terrorista sequestrada da Cia há muito tempo do que os 185 mortos e 500 feridos do terrorismo de ontem a Bombay. Neste fórum não encontrei nada. Mas encontrei 60 notícias sobre Faluja. O que é anti-americano faz mais notícia do que o terrorismo?

"Tu apenas consegues encontrar o que mais te agrada ! Tudo quanto sejam noticias fascizóides para denegrir a esquerda." Não é verdade que a morte de um marginal delinquente no G8 de Génova encontra aqui mais informação em sua defesa do que milhões de mortos na Coreia do Norte? Quantas informações se encontram sobre os 174 mortos e 500 feridos do terrorismo nestes dias na Índia? Isso não é pior do terrorista sequestrado da Cia a Milão, dos mortos da luta contra o terrorismo a Faluja ou dos voos da Cia para evtar legislações antiquadas depois do 11 de Setembro? Tudo o que é anti-americano e pro-terrorismo é poticamente mais correcto do que contra o terrorismo?

Sadismo, barbaridades, terrorismo e mistérios da informação, jornalismo e opinião pública
http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=84737&cidade=1 Sadismo na Bíblia, na história, numa notícia de jornal, na TV, num blog, um fórum, num livro ... e mistérios da opinião pública
(Pires+Portugal+ em 2006-07-12 10:50:01)

• Procurando no fórum http://pt.indymedia.org/ sobre Faluja encontrei 60 notícias, imagino que todas acusando os USA. Sobre o Iraque quase sempre se defende Saddam e se ataca os USA. Imagino que as torturas e mortes de Saddam foram milhares de vezes piores das dos americanos e delas pouco se fala.
As centenas de vítimas do terrorismo da Índia, milhares de vítimas inocentes nos últimos anos, fazem menos notícia do que alguns terroristas e seus simpatizantes mortos muitos meses atrás na luta dos americanos contra o terrorismo. Saliento que durante uma semana os americanos anunciaram esses bombardeamentos do covo dos terroristas e pediram aos civis de abandonar os locais que seriam bombardeados. O ridículo desta informação é chamarem "massacre escondido" a uma batalha contra terroristas mais divulgada do que milhares de vítimas do terrorismo.
Mais >>>:
faluja - o massacre escondido FALUJA- O MASSACRE ESCONDIDO
Heróis, santos, mártires e terroristas Ao longo da história quase sempre se transformou em herói quem matou mais “inimigos”.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-15 12:44:07)
Paz: dos pacifistas de Che Guevara à Neo-ONU, da luta à colaboração de classes O presidente italiano, como “bom comunista”, apoiou os tanques russo que invadiram Budapest. Agora foi convidado para a comemoração dos 50 anos da revolta pela liberdade e invasão das tropas russas.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-14 10:52:23)

Papa Benedicto XVI, USA, inteligência, ética, informação e religião Portugal e a Europa Ocidental devem à religião católica a maior influência moral, ética, cultural e religiosa. E devem aos USA a diferença política da Europa Oriental.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-10 08:17:41)
Mao, Bush, Berlusconi, revolucionários e reaccionários
http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=82511&cidade=1 Orgulho e patriotismo parecem ser os sentimentos dominantes da China actual. Mas a revolução do futuro será global e os patriotismos ou nacionalismo reaccionários.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-02 03:39:01)
USA: utopias do passado, filantropia e beneficência do futuro Os USA não só atraíram muitos dos cientistas mais pragmáticos do mundo na vanguarda do capitalismo mas também estivera na vanguarda dos utopistas, críticos do consumo e provas de comunidades com diversas filosofia
(Pires+Portugal+ em 2006-07-02 03:35:41)
Indymedia e informação do futuro Indymedia, na sua versão portuguesa, = melhor fórum de Internet ... Não posso dizer o mesmo da versão italiana.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-01 02:53:54)

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USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?