Sunday, March 09, 2008
Leite “contaminado”, a saúde dos ricos, a morte dos pobres e como salvar milhões de crianças sem pânicos hipocondríacos
Ao sentir a notícia de Portugal de que tinham sequestrado 30 milhões de litros de leite da Itália imaginei que ninguém morreria nem se sentiria mal por uma quantidade mínima de uma substância que nem se sabia se era nociva. Com poucas contas imaginei que se poderiam salvar milhões de crianças que morrem de fome com o que foi utilizado para este leite: aqueles 30 milhões de litros de leite evitavam que algumas das 6 milhões de crianças que morressem de fome. Se a informação com esta notícia fosse orientada para criar uma cultura de ética e justiça global, se apenas uma parte do que os ricos deitam para o lixo fosse orientado para os que morrem de fome quantos milhões se salvariam?
De facto o caso causou muito escândalo mas a montanha pariu um rato: não morreu ninguém, nunca se provou a pericolosidade de quantidades mínimas da tinta que passaria da embalagem ao leite e imagino que os danos dos meios de informação foram muito superiores aos benefícios. Imagino que se salvavam muitas pessoas se o leite estragado fosse dado aos que morrem de fome e se a informação dada àquele perigo fosse orientada para melhores políticas de adopções, melhor aproveitamento dos alimentos dos ricos que vão poluir deitados ao lixo quando podiam salvar muitos mortos de fome.
Imagino um governo mundial de uma melhor ONU com a globalização do melhor, do voluntariado, da ética, da justiça, da cultura da colaboração e solidariedade...
>>> Mais:
Nixon, Kissinger, Bush, jornalismo e história
Jornalismo e comunicação do futuroProposta de cursos personalizados e investigação colectiva para jornalismo e comunicação do futuro. Psicologia, sociologia, filosofia e ética do web-jornalismo e novas tecnologias.
Ao sentir a notícia de Portugal de que tinham sequestrado 30 milhões de litros de leite da Itália imaginei que ninguém morreria nem se sentiria mal por uma quantidade mínima de uma substância que nem se sabia se era nociva. Com poucas contas imaginei que se poderiam salvar milhões de crianças que morrem de fome com o que foi utilizado para este leite: aqueles 30 milhões de litros de leite evitavam que algumas das 6 milhões de crianças que morressem de fome. Se a informação com esta notícia fosse orientada para criar uma cultura de ética e justiça global, se apenas uma parte do que os ricos deitam para o lixo fosse orientado para os que morrem de fome quantos milhões se salvariam?
De facto o caso causou muito escândalo mas a montanha pariu um rato: não morreu ninguém, nunca se provou a pericolosidade de quantidades mínimas da tinta que passaria da embalagem ao leite e imagino que os danos dos meios de informação foram muito superiores aos benefícios. Imagino que se salvavam muitas pessoas se o leite estragado fosse dado aos que morrem de fome e se a informação dada àquele perigo fosse orientada para melhores políticas de adopções, melhor aproveitamento dos alimentos dos ricos que vão poluir deitados ao lixo quando podiam salvar muitos mortos de fome.
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USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?
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