Thursday, March 01, 2007

Bertinotti, inteligência em política, aplausos para o pacifista, populista e humanista combate ao terrorismo.
Bertinotti, líder de “Refundação Comunista”, antes de ser Presidente do Senado do Governo de Prodi, disse no “MCS”, (TV5 de 2003-11-25), que “em política a inteligência não conta... Por vezes é prejudicial ... Basta saúde mental”. Recordou que nos partidos de sua referência, no passado, muitos políticos dos regimes comunistas eram considerados loucos e condenados ao manicómio quando não serviam. Contou a sua infância num bairro pobre de Milão, atacou o governo de Berlusconi porque com as suas medidas liberalistas e concorrenciais transformou Itália numa miséria com os trabalhadores à beira da pobreza, a concorrência da China que copia os produtos italianos e as suas invenções colocando-as no mercado internacional a preços impossíveis para os nossos salários... “Depois do Concílio Vaticano II, depois do Papa João XXIII, todos nós pensávamos que as guerras de religiões tinham acabado... E agora encontramo-nos num terreno instável à beira de uma guerra mundial de religiões e civilizações ... O terrorismo não se combate com guerras, combate-se com inteligência, infiltrações, polícia, economia ...” (Interrupção com muitos aplausos) . Alguém disse que Saddam se fazia filmar a pagar às famílias dos terroristas e Bertinotti continuou: “Devia isolar-se com ajuda dos outros árabes moderados e não bombardear o Iraque ... (Interrupção com novos aplausos). Enquanto falava eu pensei que só num pequeno partido de adeptos com inteligência inferior a inteligência não conta ou pode até ser prejudicial. A nível individual as emoções condicionam a recepção das informações: umas são aceites e guardadas outras recusadas. Algumas são esquecidas com o tempo e outras são impedidas de ser memorizadas por serem consideradas inúteis ou prejudiciais. A nível nacional passa-se algo parecido: os vencedores escrevem a história, cancelam o que não interessa, fazem monumentos e cerimónias nacionais para recordar a independência, as guerras, os mortos ... Os meios de informação dão o seu contributo seleccionando o que em sua opinião interessa à maioria, contribuindo assim para uma consciência nacional. Os fóruns e a informação na Internet ultrapassa as fronteiras nacionais e criam culturas globais que estupidamente são chamadas “no-global”. Como a nível individual o nosso cérebro selecciona o que interessa, um fórum selecciona o que interessa a formar uma cultura do grupo. Porque razão a condenação à morte de um assassino nos USA causa mais polémica em Portugal do que a condenação à morte de 8 voluntários humanitários ocidentais no Afeganistão só porque tinham umas Bíblias católicas e faziam proselitismo religioso? É muito curiosa a evolução da opinião pública sobre a pena de morte em Itália: Após a queda do fascismo condenaram à morte 20.000 “fascistas”, (ou mataram primeiro e depois criaram leis que legalizavam assassinos), muitos com a única culpa de estarem inscritos ao partido para poderem manter o emprego. Pouco antes do 11 de Setembro 2001 um terrorista assassino de centenas de inocentes condenado à morte nos USA causou mais polémica de defesa do que os 8 voluntários ocidentais que estavam para morrer no Afeganistão se não fossem libertados pelos soldados americanos.
Bertinotti, disse que se não fosse presidente do Senado italiano marcharia a Vicenza com os pacifistas anti-americanos. Poucos dias depois caía o governo de que fazia parte precisamente pela impossibilidade de conciliar o pacifismo anti-americano com os compromissos internacionais no Afeganistão.
A inteligência dos líderes dos partidos comunistas é menos importante da opção de classe. Mas uma classe politica de menos inteligentes ao serviço do populismo de classe perde competitividade num mundo global onde a inteligência é mais importante do populismo.
As políticas mais populistas do Governo de Prodi foram a retirado dos soldaos do Iraque, liberdade para 23.000 prisioneiros, (alguns entraram poucas horas depois apanhados em flagrante e muitos cometeram assassinos), e uma ridícola abolição de €2 a €5 nas cargas dos telemóveis.
Itália não participou nas empresas de petróleo do Iraque, aumentou a criminalidade e a abolição populista daquele pagamento deu a ilusão de uma vitória populista de 40 milhões contra 4 companhias de telefones mas que na realidade me parece que produziu muito mais danos que benefícios: milhões ou biliões de horas perdidas na campanha para nada: as companhias de telefones podem aumentar os preços das chamadas e passar a ganhar o mesmo ou mais do que com preço por cada carga.
Mais em italiano:
Pax, pace, pacifisti, pacifinti, anti-americanismo, informazione, credenze e verità
Pacifisti all’italiana: sempre della parte giusta o sbagliata?
Pax, pace, pacifisti, pacifinti, anti-americanismo, informazione, credenze e verità
Mussolini pacifista? Verità storica e misteri delle credenze, opinioni, giornalismo e informazione
Iraq: Berlusconi, "ministro della terrorista" etica globale e della porta a canto (locale)
Iraq, pace, petrolio, Berlusconi, Bush, etica, intelligenza e stupidagine
Intelligenza, etica e civiltà di destra e sinistra
Bush, Saddam, Osama Bin Laden, Rai3, cultura e realtà visti da sinistra
Guerre umanitarie e comici Rai
Politica di piazze, G8 di Genova e votare Berlusconi o Prodi?
Time, Bill Gates, "You", Ahmadinejad, Grillo, Hitler, Mussolini, Mao, Lenin, Bush, informazione intelligente e populista )
Anti-americanismo: pro-Papa, Che Guevara, Saddam, Albania …
Vicenza, pacifismo o anti-americanismo? Rai servizio pubblico o del terrorismo e comunismo?
Verdi, Vicenza, anti-americanismo, pacifismo, ecologia o stupidità?
Giornalismo, opinione pubblica, censura, politica, anti-americanismo o egemonia culturale della sinistra?
Antiamericano ed antioccidentale viscerale" visto da un “occidentale”
Terrorismo, pace, guerra, bugie, verità, demagogia, populismo, civiltà e relatività dell’intelligenza
Charles Swift, come David, come Che Guevara, eroi all’italiana
ABU OMAR, SEQUESTRO DE TERRORISTI, CIA, SISMI, BRUTTI, MARESCIALLO, relatività dell' intelligenza e giustizia o stupidità?
Che Guevara, Bill Gates e teoria della relatività dell’intelligenza, stupidità, eroismo, rivoluzionari, altruismo, guerra e pace.
Che guevara, Eugenio Scalfari, Israel, USA, Cana, … e anti-americanismo della vecchia Italia
Guerre, pace, Gino Strada e l’anti-americanismo de Rai3
Vinti, perdenti, no-global, Che Guevara, eroi rivoluzionari o stupidi reazionari?
Milosevic, pace, politica e informazione o vergogna? (Sondaggio)
Che Guevara: idolo o caricatura di certa sinistra? (Sondaggio)
Che Guevara: eroi della vecchia o nuova Italia?
Che Guevara: mito e eroi dei sconfitti
Pacifisti da Che Guevara, eroi della porta accanto ed etica americana
TERRORISMO E MISSIONE DI “CIVILTÀ” DI PACE OD OCCUPAZIONE IN IRAK?
FIDEL CASTRO, CHE GUEVARA, COMUNISMO, USA E CUBA VISTI DALL'ITALIA
Volontari umanitari e pacifiste rapite, torture, civiltà occidentale
Civiltà superiore de Berlusconi, Papa, Bush, Osama Bin Laden, Oriana Fallaci e Magdy Allam
11 settembre 2001, verità o bufale e danni delle buone intenzioni? Antiamericanismo e simpatie con il terrorismo islamico?

No comments:

USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?