Wednesday, December 20, 2006
PTVnf=ideias para programa de TV revolucionário da justiça: “Neo-Forum”,(“Neo-Juiz Decide” ou “Povo decide” ou “Máquina da Justiça” ou “Magic Box”).
Programa de TV em parte original, (com a “máquina da justiça”), e em parte inspirada em vários modelos televisivos dos mais populares.
Procuro conciliar estes elementos:
1 - Transformar em pequeno espectáculo televisivo, as questões mais controversas do momento, os casos mais espectaculares de “Forum”, (semelhante ao “Juiz decide”) mas transformado em mais espectacular e com outra forma de julgar, casos judiciais famosos, actuais ou históricos, originais ou de filmes resumidos, com forte carga emotiva, controversa, erótica ou cómica.
2 – Estes casos serão julgados por um computador com um programa que concilia opinião pública em directa interactiva, plateia em estúdio, senso comum de justiça, leis, psicologia, sociologia e filosofia da justiça.
3 – Com novas tecnologias, uma ideia original, alguns truques e muita criatividade transformar processos em espectáculo e educação para uma melhor justiça.
De um programa da TV italiano “Forum”, (semelhante ao “Juiz decide” da SIC), que vai em onda quase todos os dias há 20 anos, escolheria os casos mais espectaculares e apresentava-os de forma resumida, com uma voz off a completar a explicação e a tornar o caso mais cómico ou espectacular em pouco tempo.
Dois concorrentes tentam primeiro adivinhar a votação do público e do juiz.
Depois são convidados a fazer uma crítica ás duas decisões tendo em conta o tempo, (ano), e lugar. Por outras palavras dizer se o conceito de justiça daquele tempo e actual continua igual ou teve evolução. Se o programa for apresentado em Portugal com um caso da TV de Itália poderá criticar a diferença de conceito de justiça em Portugal e Itália.
Imagino que poderia fazer um programa revolucionário: mostraria como com outros meios e outros métodos um analfabeto poderia fazer melhor justiça em 3 minutos do que a velha estúpida justiça faz em 30 anos com seus sábios advogados, pequenos juizes fantoches de fantochadas a que chamam justiça, com leis de 1800 e métodos de 1700...
(Nota: Agradeço colaboração. Procuro um produtor de TV e autores com quem colaborar para formar uma equipe. Procuro especialistas em novas tecnologias, programação, estatísticas, sociólogos e marketing ).
Muitas das minhas ideias encontram-se publicadas em diversos sitos, fóruns e blogs mas quem quizer a evolução mais recentes ou tratamento jornalístico de determinado assunto pode pedir-me por e-mail: piresportugal@@@hotmail.com (@@@=@ para evitar spam http://jiimm.bravejournal.com/entry/18113 automático).
>>>=para saber mais:
Ideias para um mundo melhor , BLOG , DIÁRIO , Ideias e sugestões para um governo global da ONU ou USA-ONU AVI (blog) - Associação de vítimas de injustiças (em formação)
Jovens, juventude ... vossas ideias ... e recordação de quando era jovem
Fórum especialmente dedicado aos antigos alunos do seminário de Gouveia e a todos os que se interessam por ideais sociais e religiosos.
Fórum de voluntários e ideias para um mundo melhor
TEMPO E ÉTICA GLOBAL
Tempo, linguagem universal, abreviaturas internacionais e standard
JUSTIÇA OU ESCÂNDALO: CARTA ABERTA PARA POLÍTICOS E RESPONSÁVEIS PELA JUSTIÇA EM PORTUGAL
PPPP: PRINCÍPIO DE PIRES OU DAS PRIORIDADES EM PIRÂMIDE
Gates2008: Se eu fosse Bill Gates...
Bill Gates fan club: voluntários de acção social, beneficência, filantropia e solidariedade
Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
Programa de TV em parte original, (com a “máquina da justiça”), e em parte inspirada em vários modelos televisivos dos mais populares.
Procuro conciliar estes elementos:
1 - Transformar em pequeno espectáculo televisivo, as questões mais controversas do momento, os casos mais espectaculares de “Forum”, (semelhante ao “Juiz decide”) mas transformado em mais espectacular e com outra forma de julgar, casos judiciais famosos, actuais ou históricos, originais ou de filmes resumidos, com forte carga emotiva, controversa, erótica ou cómica.
2 – Estes casos serão julgados por um computador com um programa que concilia opinião pública em directa interactiva, plateia em estúdio, senso comum de justiça, leis, psicologia, sociologia e filosofia da justiça.
3 – Com novas tecnologias, uma ideia original, alguns truques e muita criatividade transformar processos em espectáculo e educação para uma melhor justiça.
De um programa da TV italiano “Forum”, (semelhante ao “Juiz decide” da SIC), que vai em onda quase todos os dias há 20 anos, escolheria os casos mais espectaculares e apresentava-os de forma resumida, com uma voz off a completar a explicação e a tornar o caso mais cómico ou espectacular em pouco tempo.
Dois concorrentes tentam primeiro adivinhar a votação do público e do juiz.
Depois são convidados a fazer uma crítica ás duas decisões tendo em conta o tempo, (ano), e lugar. Por outras palavras dizer se o conceito de justiça daquele tempo e actual continua igual ou teve evolução. Se o programa for apresentado em Portugal com um caso da TV de Itália poderá criticar a diferença de conceito de justiça em Portugal e Itália.
Imagino que poderia fazer um programa revolucionário: mostraria como com outros meios e outros métodos um analfabeto poderia fazer melhor justiça em 3 minutos do que a velha estúpida justiça faz em 30 anos com seus sábios advogados, pequenos juizes fantoches de fantochadas a que chamam justiça, com leis de 1800 e métodos de 1700...
(Nota: Agradeço colaboração. Procuro um produtor de TV e autores com quem colaborar para formar uma equipe. Procuro especialistas em novas tecnologias, programação, estatísticas, sociólogos e marketing ).
Muitas das minhas ideias encontram-se publicadas em diversos sitos, fóruns e blogs mas quem quizer a evolução mais recentes ou tratamento jornalístico de determinado assunto pode pedir-me por e-mail: piresportugal@@@hotmail.com (@@@=@ para evitar spam http://jiimm.bravejournal.com/entry/18113 automático).
>>>=para saber mais:
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Jovens, juventude ... vossas ideias ... e recordação de quando era jovem
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Fórum de voluntários e ideias para um mundo melhor
TEMPO E ÉTICA GLOBAL
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JUSTIÇA OU ESCÂNDALO: CARTA ABERTA PARA POLÍTICOS E RESPONSÁVEIS PELA JUSTIÇA EM PORTUGAL
PPPP: PRINCÍPIO DE PIRES OU DAS PRIORIDADES EM PIRÂMIDE
Gates2008: Se eu fosse Bill Gates...
Bill Gates fan club: voluntários de acção social, beneficência, filantropia e solidariedade
Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
ffff=Filosofia de um falido no fórum dos falidos
Um falido artista, falido filosofo, falido jornalista, falido ... encontrou um dia o fórum dos falidos e foi um amor-ódio à primeira vista: em 5 anos foi o seu fórum de abertura de Internet, o mais clikado e o mais comentado. Em compenso recebeu odio e ofensas, criticas e votos-ameaças mesmo de morte, suponhamos figuradas, electronicas, virtuais.
Nessa experiência cresceu uma filosofia de vida, da política e do futuro que agora continuo a desenvolver em blogs, projectos de programas de TV, livros e talvez filmes.
Este fórum teve sem duvida uma influência enorme na evolução das minhas ideias. Mas positiva ou negativa? Nem o futuro dirá porque nunca poderei saber qual teria sido a evolução das minhas ideias se em vez de ocupar o meu tempo no fórum dos falidos o tivesse ocupado a ler livros das elites intelectuais do momento.
O sito mais clicado em Itália parece ser “Dagospia” mas o ff, (fórum dos falidos), com as suas versões internacionais, parece que chegou a 2 milhões de visitas por dia. Mas o mais curioso está na sua máxima popularidade quando em minha opinião teve a sua pior função social e a estupidez ao mais alto nível informativo: transformar em herói um estúpido marginal delinquente quando morria lutando contra os 8 melhores representantes das melhores democracias no G8 de Génova. >>> G8-Indymedia-indyarabe-paz-Médio Oriente: violência dos falidos, inteligência das elites, USA e Neo-ONU para a paz mundial
Sobre isto nos aspectos psicológicos, sociológicos e filosóficos podia escrever livros ou enciclopédias. >>> Blogs, fóruns, e projectos de programas de TV, livros e filmes.
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
Para mais informação personalizada a pagamento pedir por e-mail: piresportugal@@@hotmail.com (@@@=@ para evitar spam automático).Neo-forum-ONU-VATICANO-GATES-GLOCAL-MULTINACIONAIS-USA-ISRAELONU-UNESCO-forum para um futuro globalONU, governo mundial: fórum de ética, cultura e democracia globalFome, capitalismo, comunismo, anarquia, guerra e informação IndymediaFórum de voluntários e ideias para um mundo melhorGates2008: Se eu fosse Bill Gates...Bill Gates fan club: voluntários de acção social, beneficência, filantropia e solidariedadeBill Gates, Bill Clinton, Che Guevara, AIDS, mortos de fome e Neo-ONUPaz: dos pacifistas de Che Guevara à Neo-ONU, da luta à colaboração de classes
Israel-USA-Cia no ff, (ff=fórum dos falidos)Bill Gates no fórum de IndymediaNoam Chomsky, Che Guevara e o populismo anti-americanoPenso quase sempre, quase tudo, ao contrário de Noam Chomsky
Um falido artista, falido filosofo, falido jornalista, falido ... encontrou um dia o fórum dos falidos e foi um amor-ódio à primeira vista: em 5 anos foi o seu fórum de abertura de Internet, o mais clikado e o mais comentado. Em compenso recebeu odio e ofensas, criticas e votos-ameaças mesmo de morte, suponhamos figuradas, electronicas, virtuais.
Nessa experiência cresceu uma filosofia de vida, da política e do futuro que agora continuo a desenvolver em blogs, projectos de programas de TV, livros e talvez filmes.
Este fórum teve sem duvida uma influência enorme na evolução das minhas ideias. Mas positiva ou negativa? Nem o futuro dirá porque nunca poderei saber qual teria sido a evolução das minhas ideias se em vez de ocupar o meu tempo no fórum dos falidos o tivesse ocupado a ler livros das elites intelectuais do momento.
O sito mais clicado em Itália parece ser “Dagospia” mas o ff, (fórum dos falidos), com as suas versões internacionais, parece que chegou a 2 milhões de visitas por dia. Mas o mais curioso está na sua máxima popularidade quando em minha opinião teve a sua pior função social e a estupidez ao mais alto nível informativo: transformar em herói um estúpido marginal delinquente quando morria lutando contra os 8 melhores representantes das melhores democracias no G8 de Génova. >>> G8-Indymedia-indyarabe-paz-Médio Oriente: violência dos falidos, inteligência das elites, USA e Neo-ONU para a paz mundial
Sobre isto nos aspectos psicológicos, sociológicos e filosóficos podia escrever livros ou enciclopédias. >>> Blogs, fóruns, e projectos de programas de TV, livros e filmes.
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
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Israel-USA-Cia no ff, (ff=fórum dos falidos)Bill Gates no fórum de IndymediaNoam Chomsky, Che Guevara e o populismo anti-americanoPenso quase sempre, quase tudo, ao contrário de Noam Chomsky
Tuesday, December 05, 2006
Fzn=filme Zé Ninguém no fff=fórum dos fanáticos falidos
Só agora encontrei no fff um livro dedicado especialmente a mi. Li-o há mais de 20 anos e recordo que me tinha deixado uma enorme impressão: “Escuta, Zé Ninguém!” de Wilhelm Reich.
Enquanto o relia veio-me a ideia de criar um personagem para filme ou livro de fantasia com o nome Zé Ninguém. Agora recordo que talvez o nome do personagem “Zé Justo” tenha sido inspirado inconscientemente neste livro. Para já começo por algumas ideias para esse filme:
O Zé Ninguém não tinha medo de morrer. Mas tinha medo de morrer sem obter justiça, vítima de uma morte para que não fosse feita justiça. Recordou aquela prostituta das “Mil e uma noites” que contou histórias para salvar a vida. (Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Estas pensamentos podem ser expressos em cinema com o zn a ver um filme ou TV ou publicidade a filme de mortes e depois do filme “As mil e uma noites” de forma que com resumo em voz off e imagens espectaculares de dê a ideia do livro.) Depois do testamento devidamente registrado para que os direitos de autor servissem para uma obra benéfica em favor das vítimas de injustiças, passou a dedicar todo o seu tempo e todas as suas energias a escrever artigos, livros, filmes e programas de TV. Tudo girava à volta do seu problema que não era o problema de possíveis leitores de jornais, livros ou espectadores de TV e cinema. O Zé Ninguém escreve na esperança de que se não obtiver justiça em vida a sua obra servirá para a continuação de luta depois da morte. Os amigos tentam convencê-lo de que os artigos não interessam a ninguém, os livros nunca serão publicados e as fantasias de TV e cinema só passarão pela sua cabeça. Mas o Zé Ninguém continua com a sua megalomania: morrerá ou desaparecerá de forma misteriosa, aparecerá nas primeiras páginas e começarão a investigar começando pelo que escreveu contra personagens importantes: Mário Soares, Jorge Sampaio, ... Ordem dos Advogados, ... Magistratura, ... Mafias em diversos campos ... Os artigos esquecidos chegarão às primeiras páginas, os livros tornar-se-ão best-sellers, os filmes encherão as salas e a sua associação benéfica faz uma revolução na justiça.
Citações do livro, ideias e comentários:
“Observo estritamente o cumprimento das leis quando fazem sentido, e luto contra elas quando obsoletas ou absurdas. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Exemplos da estupidez da velha justiça e de factos reais que parecem anedotas: um milionário por entornar café e fazer causa a uma multinacional, um advogado americano que ganhou um processo contra o Papa Paulo VI porque num convento na Suíça não lhe deram um cão mas nunca viu os 500 dólares que segundo o tribunal o Papa lhe devia dar, um criminoso italiano só passou uns dois anos na prisão por matar o jornalista Walter Tobagi mas um polícia foi condenado a 14 anos por matar o ladrão que lhe queria roubar o carro, por telefonar de um ofício público um empregado foi condenado a um ano de prisão em Itália ).
“Não sou um Vermelho, nem um Branco, nem um Negro, nem um Amarelo. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: O zn, (zn=Zé Ninguém), é considerado fascista e anti-fascista, nazista e anti-nazista, comunista e anti-comunista, anarquista e anti-anarquista, ... mas sobretudo islâmico e anti-islâmica. Na verdade o zn considera-se um cidadão do mundo que procura o melhor mesmo do fascismo, nazismo, comunismo, capitalismo e anarquia.).
“Não sou nem cristão, nem judeu, nem maometano, mórmon, homossexual, polígamo, anarquista ou membro de seita secreta.
Faço amor com a minha mulher porque a amo e a desejo e não porque tenha um certificado de casamento ou para satisfazer as minhas necessidades sexuais. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o zn trova meio de dar relevo a estas frases que seguem ).
“E o Zé Ninguém que se aloja dentro de mi acrescenta: «És agora um grande homem, conhecido na Alemanha, Áustria, Escandinávia, Inglaterra, América, Palestina. Os comunistas atacam-te. Os ‘defensores dos valores culturais’ odeiam-te. Os teus alunos estimam-te. Os doentes que curaste admiram-te. Os que sofrem da peste emocional perseguem-te. Escreveste 12 livros e 150 artigos sobre as misérias da existência, sobre o sofrimento do homem comum. As tuas ideias são ensinadas nas Universidades; outros grandes homens igualmente solitários confirmam o teu prestígio e põem-te entre os maiores intelectos da história da ciência. Fizeste uma das maiores descobertas científicas desde há muitos séculos, a da energia cósmica da vida e suas leis... Descansa agora. Goza os frutos do teu êxito, do teu prestígio. Em poucos anos o teu nome será conhecida por todos. O que fizeste já basta. Recolhe-te agora ao repouso, ao estudo da lei funcional da natureza». “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o zn sonhava que se dissesse dele ...)
“Conheces Hitler melhor que a Nietzsche, Napoleão melhor que a Peslalozzi. Qualquer monarca significa mais para ti do que Sigmund Freud. E o Zé Ninguém que vive em mi gostaria de ter-te nas mãos pelo processo costumeiro, recorrendo ao rataplã dos chefes. Eu temo-te, porém, quando o meu Zé Ninguém deseja «conduzir-te à liberdade». É que poderias descobrir a mesma identidade medíocre em ti e em mi, e, assustado, matares-te na minha pessoa. Foi por isso que deixei de ser escravo da tua liberdade e desejar morrer por ela.
...
És «livre» apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica. Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém, Dizes: «Quem sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha própria vida e ter o mundo por meu?» E tens razão: Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida? Deixa-me dizer-te.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as ideias que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
Comecemos pelo Zé Ninguém que habita em mi: Durante vinte e cinco anos tomei a defesa, em palavras e por escrito, do direito do homem comum à felicidade neste mundo; acusei-te pois da incapacidade de agarrar o que te pertence, de preservar o que conquistaste nas sangrentas barricadas de Paris e Viena, na luta pela Independência americana ou na revolução russa.
Sabes melhor lutar pela tua liberdade que preservá-la para ti e para os outros. Isto eu sempre soube. O que não entendia, porém, era porque de cada vez que tentavas penosamente arrastar-te para fora de um lameiro acabavas por cair noutra ainda pior. Depois, pouco a pouco, às apalpadelas e olhando prudentemente em torno, entendi o que te escraviza: ÉS TU O TEU PRÓPRIO NEGREIRO. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Estas ideias podem ser apresentadas de forma mais espectacular com a voz de uma musa que lhe lê um livro).
“Para não ser escravo fiel de um único senhor, e ser escravo de todos, ter-se-á em primeiro lugar que matar o opressor, digamos, por exemplo, o Czar. Este crime político nunca poderia ser perpetrado sem um grande ideal de liberdade e motivos revolucionários. É, portanto, necessário fundar um partido revolucionário de liberdade sob a égide de um homem verdadeiramente grande, seja ele Jesus Cristo, Marx, Lincoln ou Lenin. Claro está que este grande homem tomará a tua liberdade muito a sério. Para a impor, terá que rodear-se de uma multidão de homens menores, ajudantes e moços de recados, dada a imensidade de tarefa para um só homem. Tu não, irias entendê-lo, e deixá-lo-ias de lado, se ele se rodeasse de gente um pouco superior. Assim escudado, ele conquista para ti o poder, ou uma parcela da verdade, ou uma nova e melhor crença.
Escreve evangelhos, promulga leis liberais, e conta com o teu apoio, seriedade e prontidão. Arranca-te do lameiro social onde te encontras imerso. Para manter solidários os muitos acólitos de menor talhe, para conservar a tua confiança, o homem verdadeiramente grande sacrifica pouco a pouco a sua grandeza que ele só pôde cultivar na sua profunda solidão espiritual, longe de ti e do teu bulício quotidiano mas em estreito contacto com a tua vida. Para te poder guiar, terá de conseguir que o transformes num Deus inacessível, pois que jamais obteria a tua confiança se permanecesse o simples homem que é, um homem a quem fosse, por exemplo, possível amar uma mulher sem estar casado com ela. E assim engendras um novo amo.
Promovido ao seu novo papel senhorial, eis que o grande homem mingua, pois que a grandeza lhe estava na inteireza, simplicidade, coragem e proximidade da vida. Os seus medíocres acólitos, grandes mercê da aura dele, assumem os altos cargos das finanças, da diplomacia, do governo, das ciências e das artes – e tu ficas onde estavas: no lameiro, pronto a esfarrapares-te novamente em nome do «futuro socialista» ou do «Terceiro Reich». Continuarás a viver em barracas com telhados de palha e paredes rebocadas de estrume, mas muito ufano dos teus palácios da cultura. Basta-te a ilusão de que governas – até que sobrevenha a próxima guerra e a queda dos novos tiranos. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o texto anterior pode servir de base para uma discussão de uma “Ceia dos Intelectuais” em que personagens históricas famosas discutem de biologia, psicologia, sociologia, política, ética, filosofia e religião da evolução e das hierarquias. Um “Darwin” diz que as hierarquias estão na base da evolução da espécie, um “Freud” diz que as hierarquias são a sublimação da sexualidade, um “Reich” diz que dessa sublimação resulta o poder anómalo dos doentes mentais como Hitler, um “papa” defende a hierarquia dos melhores servos de Deus ao serviço do próximo, um anarquista chama a todos “darwinistas de merda” e pede a igualdade e fim das hierarquias ).
“Desejo que as crianças e os adolescentes experimentem com o corpo a sua alegria no prazer tranquilamente.
Não creio que para ser religioso no sentido genuíno da palavra seja necessário destruir a vida afectiva e tornar-se crispado e encolhido de corpo e de espírito.
Sei que aquilo a que chamas «Deus» existe, mas de forma diferente da que pensas: é a energia cósmica primordial do Universo, tal como o amor que anima o teu corpo, a tua honestidade e o teu sentimento da natureza em ti ou à tua volta. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: estas ideias podem ser acompanhadas de imagens poéticas e eróticas de adolescentes).
“E o Zé Ninguém que se aloja dentro de mim acrescenta: «És agora um grande homem, conhecido na Alemanha, Áustria, Escandinávia, Inglaterra, América, Palestina. Os comunistas atacam-te. Os ‘defensores dos valores culturais’ odeiam-te. Os teus alunos estimam-te. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Os nobres ideais de W.Reich podem ser tomados à letra de forma irracional por uma figura ridícula como “Fantozzi” transformando-se numa comédia de costumes ).
«A culpa é dos judeus». «Que é um judeu?» – pergunto eu. «São pessoas com sangue judeu» – respondes. «Qual é a diferença entre o sangue judeu e o outro?» Aqui estacas, hesitas, ficas confuso e respondes: «Quero dizer, dá raça dos judeus».»Que é raça?» – pergunto eu. «Raça? É simples, assim como existe uma raça germânica, existe a raça dos judeus».
«Que é que caracteriza a raça dos judeus?» «Bom, um judeu tem cabelos pretos, tem uma bossa no nariz e olhos muito vivos».
Os judeus são avarentos e capitalistas.» «Já alguma vez viste um francês do Sul ou um italiano ao Pé dum judeu? Sabes distinguí-los?» «Lá isso não sei assim muito bem» «Bom, então que é um judeu? As análises de sangue não mostram qualquer diferença, não se distingue de um francês ou de um italiano. E já alguma vez viste judeus alemães?» «Já, pois, parecem alemães.» «E que é um alemão?» «Um alemão pertence à raça ariana nórdica.» «Os Índios são arianos?» «São.» «E são nórdicos?» «Não.» «E loiros?’ «Não.» «Bom, então não sabes o que é um alemão e o que é um judeu.» «Mas há judeus.» «Pois há, tal como há cristãos e maometanos.» «Eu refiro-me à religião judaica.» «Roosevelt era holandês?» «Não.» «Então porque é que chamas judeu a um descendente de David, se não chamas holandês ao Roosevelt?» Com os judeus é diferente. «Em que é que é diferente?» «Não sei.»
E é assim que tu desatinas, Zé Ninguém. E sobre os teus desatinos levantas exércitos capazes de assassinar dez milhões de pessoas, porque são «judeus», sem que tu saibas sequer dizer o que é um judeu. E é por isso que és ridículo, que o melhor é evitar-te quando se tem alguma coisa de sério para fazer, é por isso que permaneces no lameiro. Quando dizes «judeu» sentes-te superior. E és forçado a dizê-lo pela tua própria miséria, pois o que matas no judeu é o que sentes que tu próprio és. Mas isto é apenas uma ínfima parcela da tua verdade, Zé Ninguém.
Quando dizes «judeu» cheio de arrogância e desprezo sentes menos a tua própria mesquinhez. Só recentemente me dei conta de que assim era. Só chamas «judeu» a quem suscita muito pouco ou demasiado o teu respeito. A tua concepção de «judeu» é perfeitamente arbitrária. Só que eu não te dou o direito a usá-la, quer tu sejas judeu ou ariano. Só eu próprio tenho o direito a determinar quem sou. Biológica e culturalmente sou um rafeiro e orgulho-me de ser o produto intelectual e físico de todas as classes, raças e nações, orgulho-me de não pertencer a uma «raça pura», como tu, de não pertencer a uma «classe pura», de não ser chauvinista como tu, um fascistinha de todas as nações, raças e classes. Constou-me que em Israel rejeitaste um técnico judeu pelo simples fato de não ser circuncidado. Não tenho mais afinidades com os judeus fascistas do que com quaisquer outros. Porque recuas apenas até Sem, e não até ao protoplasma? A vida para mim tem início nas contrações plasmáticas, e não no escritório de um rabi. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: este discurso aos judeus pode aplicar-se hoje em certos meios de informação aos americanos e em outros aos islâmicos ).
“Também me proclamaste novo Darwin, ou Marx, ou Pasteur, ou Freud. Disse-te já há muitos anos que também tu poderias falar e escrever como eu, se não passasses a vida a saudar os novos messias. Porque os teus gritos destruem-te a razão e paralisam a tua natureza criadora.
Não és tu que persegues a «mãe solteira» como uma criatura imoral, Zé Ninguém? Não és tu que estabeleces uma distinção severa entre as crianças «legítimas» e as crianças «ilegítimas?» Pobre criatura, que não entendes as tuas próprias palavras - ou não és tu que veneras o Cristo enquanto criança? Cristo menino, que nasceu de uma mãe que não possuía certificado de casamento? Sem fazeres ideia de que assim seja, como veneras no Cristo criança o teu desejo de liberdade sexual! Fizeste do Cristo criança, nascido ilegitimamente, o filho de Deus, que não reconhece a ilegitimidade de crianças.
Para logo em seguida, como Paulo [N.E.], o Apóstolo, perseguir os filhos nascidos do amor e proteger sob a alçada das leis religiosas os nascidos do ódio. És realmente um desgraçado, Zé Ninguém!“ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: podem criar-se situações ridículas com a transposição das leis de um tempo para outro: pedir o bi aos pais de Jesus e perguntar se são casados... ).
Nem sequer te apercebes de que a opressão das leis que regulam a tua vida matrimonial decorre naturalmente do teu espírito pornográfico e da tua irresponsabilidade sexual.
Sentes-te infeliz e medíocre, repulsivo, impotente, sem vida, vazio. Não tens mulher e, se a tens, vais com ela para a cama só para provar que és «homem». Nem sabes o que é o amor. Tens prisão de ventre e tomas laxantes. Cheiras mal e a tua pele é pegajosa, desagradável. Não sabes envolver o teu filho nos braços, de modo que o tratas como um cachorro em quem se pode bater à vontade. A tua vida vai andando sob o signo da impotência, no que pensas, no teu trabalho. A tua mulher abandona-te porque és incapaz de lhe dar amor. Sofres de fobias, nervosismo, palpitações. O teu pensamento dispersa-se em ruminações sexuais. Falam-te de economia sexual. Algo que te entende e poderia ajudar-te. Que te permitiria viveres à noite a tua sexualidade e que te deixaria livre durante o dia para pensar e trabalhar.
Que te faria ter nos braços uma mulher sorridente em vez de desesperada, ver os teus filhos sãos em vez de pálidos, amorosos em vez de cruéis. Mas quando ouves falar de economia sexual dizes: «O sexo não é tudo. Há outras coisas importantes na vida». És assim, Zé Ninguém.
Ou suponhamos que és um «marxista», um «revolucionário profissional», um futuro «dirigente dos Proletários do Mundo».
Dizes querer libertar as massas do seu sofrimento. As massas enganadas fogem-te desiludidas e tu gritas enquanto corres no seu encalço: «Parai, massas proletárias! Sou o vosso libertador! Abaixo o capitalismo!» Enquanto eu falo às massas, pequeno-revolucionário, e lhes digo da miséria das suas. pequenas vidas. Ouvem-me, com entusiasmo e esperança. Acorrem às tuas organizações onde esperam encontrar-me. É, então que dizes: «A sexualidade é uma invenção pequeno-burguesa. O que conta é o factor económico». E lês os livros de Van de Velde sobre técnicas sexuais.
...
«O proletariado foi corrompido pela burguesia. Os líderes. do proletariado são quem poderá solucionar o problema. Irão sanear os costumes com um punho de ferro - o problema sexual do proletariado só assim poderá ser solucionado».
Eu sei o que tu queres dizer, Zé Ninguém. Foi exatamente o que se passou na tua pátria dos proletários: deixar que o problema sexual se resolvesse por si próprio. O resultado viu-se em Berlim, com os soldados proletários violando mulheres a torto e a direito. Sabes que foi assim. Os teus campeões da «honra revolucionária», «os soldados do proletariado do mundo» prometeram-te o suficiente para a vergonha te durar uns séculos. Dizes que estas coisas «só acontecem na guerra»?
Então conto-te uma outra história: Um outro chefe, cheio de entusiasmo pela ditadura do proletariado, não o era menos quanto à economia sexual. Veio ter comigo e disse-me: «Você é extraordinário. Karl Marx mostrou-nos como é possível a liberdade económica; você aponta-nos a via para a liberdade sexual; foi capaz de nos dizer: Fodam o mais que puderem». Na tua mente tudo se perverte. Aquilo a que eu chamo um ato de amor, é, na tua vida, um ato pornográfico. E nem sequer sabes do que estou a falar, Zé Ninguém. E é por isso que sempre retornas ao lameiro. Se por acaso tu, Maria Ninguém, dás em professora sem que possuas quaisquer qualificações especiais para tal e apenas porque nunca tiveste filhos, os efeitos da tua acção são desastrosos. O teu trabalho deveria ser comunicar com as crianças e educá-las. Qualquer educação válida engloba um conhecimento da sexualidade infantil. Mas para poder entender a sexualidade infantil é necessário conhecer por experiência própria o que é uma relação de amor. E tu és obesa, desajeitada e sem qualquer atractivo, o que necessariamente te leva a odiar qualquer corpo humano dotado de graça e vivacidade. Não é evidentemente por seres gorda e pouco atraente que te censuro, nem por jamais teres conhecido o amor de um homem (nenhum que fosse minimamente saudável to teria oferecido), nem sequer pelo fato de não entenderes o amor das crianças. Mas porque tens na conta de virtude a tua total ausência de atractivos e a tua incapacidade de amar e porque esmagas com o teu ódio a afectividade das crianças a teu cargo, ainda que exerças as tuas funções numa «escola progressista». O que é um crime e te transforma numa monstruosidade, mulherzinha. A tua influência perniciosa consiste em alienares a afeição que crianças saudáveis sentem por pais saudáveis; em considerares o saudável afecto de uma criança como um sintoma patológico. Em estenderes a toda a tua influência o formato de barril do teu corpo: pensas como um barril, e educas como um barril; em não saberes retirar-te para um lugar modesto e tentares impor aos outros a tua presença opaca, a tua falsidade e o teu ódio amargo sob a máscara do teu falso sorriso.
...
Tiveste a escolha entre a elucidação de Freud da origem sexual das tuas perturbações emocionais e a sua teoria da adaptação cultural. Escolheste a sua filosofia cultural, que não te trazia qualquer apoio, e esqueceste a teoria sexual. Pudeste escolher entre a magnificente simplicidade de Cristo e Paulo [N.E.], com o seu celibato para os padres e o seu casamento indissolúvel.
Escolheste o celibato e o casamento indissolúvel esquecendo a mulher simples que pariu seu filho, Jesus, apenas por amor.
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Enforcas os nazis depois de terem assassinado milhões de pessoas. Onde é que estavas antes? Dezenas de cadáveres não bastam para fazer-te pensar, apenas milhões? Cada um destes actos mesquinhos dá sinal da tua monstruosidade de animal humano.
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Pensas que os fins justificam os meios, ainda que estes sejam vis. Enganas-te: o fim é a trajectória com que o alcanças. Cada passo de hoje é a tua vida de amanhã. Nenhum objectivo verdadeiramente grande poderá ser alcançado por meios vis – tens bem a prova de que assim é em todas as revoluções sociais. A vileza ou a desumanidade duma dada trajectória torna-te vil e desumano, e o fim inatingível. “ - Wilhelm Reich.
(Nota: Esta manhã, 2006-12-05, senti a notícia de mais 52 cadáveres com sinais de torturas encontrados no Iraque, ... pouco depois mais uma explosão de uma bomba de terroristas com 16 ... Alguém que se lamenta num jornal que era melhor no ditadura de Saddam que agora que nem podem sair à rua com medo... Morre uma média de 100 vítimas do terrorismo por dia e muitas são torturadas antes da morte e tudo faz menos notícia e indignação de uma única americana que “torturou” ou humilhou alguns prisioneiros para se divertir ou convencê-los a colaborar. Esta americana foi condenada judicialmente e pela opinião pública de Indymedia e de muita informação ocidental muito mais de Saddam ou responsáveis de torturas até à morte de milhares ou milhões de inocentes. E se com a tortura de um torturador salvássemos da tortura 10, 100 ou 1000 inocentes? E se com a morte de um terrorista assassino salvássemos da morte 10, 100. 1000 inocentes? Nem todos os fins justificam certos meios mas não há meios que não possam ser justificados se com certeza absoluta evitam outros piores ).
«Como poderei então servir os objetivos do amor cristão, do socialismo, da Constituição americana?»
O teu amor cristão, o teu socialismo, a tua Constituição americana assentam sobre a tua vida quotidiana, sobre o que pensas no teu dia-a-dia, sobre o modo como fazes amor com a tua companheira, sobre a tua atitude face ao trabalho como TUA RESPONSABILIDADE SOCIAL, sobre a forma como evitas ser o supressor da tua própria vida. Mas és tu, Zé Ninguém, que abusas das liberdades que te são concedidas pela Constituição e que assim a destróis, em vez de tentares consolidá-la na tua vida quotidiana. Assisti à forma com tu, refugiado alemão, abusaste da hospitalidade sueca. Eras nesse tempo o futuro chefe de todos os povos suprimidos da terra. Lembras-te do costume sueco do smörgasbord? Uma mesa cheia de pratos e doces diversos que cada um pode escolher como lhe aprouver. Este costume parecia-te novo e estranho; parecia-te impossível uma tal confiança na honestidade alheia. Disseste-me então, sem te dares conta da perversidade da tua satisfação, que não tinhas comido durante todo o dia de modo a poderes empanzinar-te de borla à noite. «Passei fome quando era criança» – disseste. Eu sei, Zé Ninguém, porque te vi passar fome e sei o que é.
«Ouçam este pequeno-burguês reacionário e individualista! O tipo desconhece a marcha inexorável da história. 'Conhece-te a ti próprio' – diz ele. A asneira burguesa do costume! O proletariado revolucionário mundial, conduzido pelo seu bem-amado chefe, pai de todos os povos, de todos os Russos, de todos os Eslavos, libertará o povo. Abaixo os individualistas e anarquistas!»
E vivam os Paizinhos de todos os povos, de todos os Eslavos, Zé Ninguém! Ouve bem agora, que tenho algumas predições graves a fazer-te: estás de fato em vias de te apropriares do mundo, o que te aterra. Durante séculos, irás assassinar os teus amigos e saudar como teus senhores os chefes de todos os povos, de todos os Russos. Dia após dia, semana após semana e década após década, louvarás senhor após senhor, esquecendo os gemidos dos teus filhos, ignorando a agonia dos teus adolescentes, as aspirações dos teus homens e mulheres, ou, se acaso os escutares, chamar-lhe-ás individualismo burguês. Em lugar de protegeres a vida, irás derramando o sangue atrás dos séculos, na crença de que apenas alcançarás a liberdade com o auxílio de carrascos – de novo e de novo enterrado na lama por tuas próprias mãos. Continuarás através dos séculos a seguir embusteiros e energúmenos, cego e surdo ao apelo da VIDA, A TUA PRÓPRIA VIDA. Porque tu temes a vida, Zé Ninguém, e a destróis na crença de que o fazes em nome do «socialismo», ou do «Estado», ou da «honra nacional», ou da «glória de Deus». Há algo, no entanto, que não sabes ou não queres saber: que és tu que geras a tua própria miséria, hora após hora, dia após dia; que não entendes os teus filhos e que tu próprio lhes partes a espinha antes de terem -sequer uma oportunidade de desenvolver-se; que devoras o amor; que és avaro e ávido de poder – que mantém o cão preso para te sentires «dono».
Caminharás errante através dos séculos e estarás condenado à fome. Mas desconheces que é assim, roubando smörgasbord, que perpetuas a fome dos teus filhos, tu, futuro salvador de todos os famintos. Há coisas que se não devem fazer, tais como roubar as colheres de prata, ou a mulher, ou o smörgasbord de uma casa que'te oferece hospitalidade.
...
Então, e só então, começaste a acreditar na existência do espírito, enquanto, concomitantemente, se ia consolidando o conhecimento do teu corpo. Descobri que o teu espírito é uma função da tua energia vital, isto é, por outras palavras, que existe uma unidade entre o corpo e o espírito. Esta foi a linha de reflexão e investigação que segui, chegando à conclusão de que expandes essa energia vital sempre que te sentes bem e afectivamente seguro e que a retrais para dentro do teu próprio corpo sempre que tens medo. Durante quinze anos mantiveste-te silencioso quanto ao conteúdo destas conclusões. O que não me impediu de prosseguir a mesma via e de descobrir que esta energia vital, à qual dei o nome de «orgone», se encontra também presente na atmosfera, fora do teu corpo. Consegui torná-la visível na escuridão e montar aparelhagem capaz de a amplificar e tornar luminosa. Enquanto tu jogavas às cartas, ou te entretinhas a torturar a tua mulher e os teus filhos, eu permaneci várias horas por dia, durante dois longos anos, na minha câmara escura, procurando certificar-me de que havia realmente isolado a tua energia vital. Gradualmente, aprendi a demonstrá-lo a outros e a constatar que lhes era possível verificar o mesmo que eu. Mas tu, na tua qualidade de médico crente de que o psíquico é apenas uma secreção das glândulas endócrinas, apressas-te a afirmar a um dos meus doentes recuperados que o meu sucesso terapêutico foi apenas a resultado de «sugestão».Ou, sofrendo como sofres de dúvidas obsessivas e fobias relacionadas com a obscuridade, afirmas em relação aos fenómenos que acabas de observar que também eles se devem à «sugestão» ou que te sentes como que saído de uma sessão espírita. És assim, ZéNinguém. Em 1945 utilizas as mesmas reflexões asnáticas sobre a «alma» que em 1922 utilizavas para lhe negar a existência.
Continuas sendo o mesmo Zé Ninguém. Em 1984 continuarás de ânimo leve a ganhar dinheiro com o orgone e, igualmente de ânimo leve, a difamar, a abafar no silêncio e a tentar destruir qualquer outra verdade, tal como o fizeste com a descoberta do psíquico e da energia cósmica. E permanecerás o mesmo Zé Ninguém cheio de «espírito crítico», berrando «Viva!» a este e àquele. Lembras-te do que disseste da descoberta de que a Terra não é imóvel, mas gira sobre si própria e se move no espaço?
Não tiveste outra resposta senão a graça estúpida de que, a partir de então, os copos passariam a tombar das bandejas dos criados. Foi há alguns séculos, de modo que já esqueceste, Zé Ninguém. Tudo o que sabes de Newton é «que lhe caiu uma maçã na cabeça» e tudo o que sabes de Rousseau é que preconizava o «retorno à natureza».A única coisa que aprendeste com Darwin foi a «sobrevivência dos mais aptos», não as tuas origens como primata. Do Fausto de Goethe, que tanto te agrada citar, entendeste tanto como um gato entende de matemática. És estúpido e vaidoso, vazio e macaqueante, Zé Ninguém. Sempre encontras forma de desvirtuar o essencial e assimilar o errôneo. O teu Napoleão, esse homenzinho de galões doirados, que nada nos legou senão o cumprimento obrigatório do serviço militar, surge nas tuas livrarias todo encadernado a doirados, enquanto o meu Kepler, que teve a intuição da tua origem cósmica, não se pode encontrar em nenhuma livraria. É por isso que continuas no lameiro, Zé Ninguém. É, por isso, que me vejo obrigado a contradizer-te cada vez que pareces estar convencido de que eu trabalhei e lutei durante vinte anos, que sacrifiquei enormes quantias, apenas para te «sugerir» a existência da energia cósmica do orgone. Não, Zé Ninguém, aprendi realmente a sanear o mal que te aflige, coisa que não podes crer. Bem te ouvi afirmar na Noruega que «quem quer que seja que gaste uma tal quantia em meras experiências deve ser completamente louco». Claro! Julgas por ti próprio. Só te é possível tirar, dar nunca, por isso te é inconcebível que quem quer que seja possa ter alegria na dádiva, tal como te é inconcebível a hipótese de estar com uma mulher sem que imediatamente se te ponha a questão de a «comer». Talvez me fosse possível respeitar-te se fosses ao menos grande quando «roubas» felicidade. Mas até nisso és medíocre. Não és ignorante, mas como o teu estado psíquico habitual é de prisão de ventre, és incapaz de criar – roubas o osso e rastejas para o primeiro buraco onde possas roê-lo em paz, tal como Freud um dia te disse. Atracas-te ao primeiro indivíduo generoso que encontras e secá-lo até à medula no que tenha para dar-te. E é a ele que chamas idiota. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: as duas últimas frases devem ser encadernadas num quadro ou encontrar qualquer forma de as colocar em relevo e repetir a propósito do ggg ou personagem inspirada nele).
Devoras-lhe o que possa dar-te de sabedoria, de alegria, de grandeza, mas és incapaz de digerir o que dele te venha. Sai-te nas fezes, e o fedor que exala é pavoroso. Ou, para salvaguardares a tua dignidade após o que é realmente uma violação e um furto, chamas-lhe alienado, charlatão ou perverso sexual.
Ora aí temos: «Perverso sexual».Lembras-te, Zé Ninguém (eras tu presidente de uma sociedade científica), de como te foi necessário espalhar o boato de que eu encorajava os meus filhos a assistirem ao ato sexual? Passou-se isto pouco depois de eu ter publicado o meu primeiro artigo sobre os direitas da criança à actividade genital. De uma outra vez (eras presidente temporário de uma espécie de associação cultural de Berlim) fizeste correr que eu saía de carro para o campo com adolescentes a fim de as seduzir. Nunca seduzi adolescentes, Zé Ninguém. A obscenidade da fantasia é tua, não minha. Amo a minha mulher e a minha filha – é a tua incapacidade de amares as tuas que te leva ao desejo inconfessável de andar pelos bosques seduzindo rapariguinhas.
E tu, rapariguinha, não é verdade que sonhas com o «másculo» ídolo cinematográfico? Não és tu que levas a sua fotografia contigo para a cama? Que fazes o jogo da aproximação e da sedução, afirmando-te como maior de 18 anos? E não és tu ainda que o acusas em tribunal de crime de violação? E imaculada de culpas ou condenada, serão as tuas avós que continuarão a beijar-lhe as mãos.
Querias ir para a cama com ele, mas foste incapaz de assumir a responsabilidade. Por isso o acusas, pobre menina violada. Ou tu, mulher madura, também dita violada, que conheceste maior prazer na relação sexual com o teu motorista que com o teu marido. Não foste tu que o seduziste por lhe sentires mais sã a sua sexualidade de homem de cor? E não foi então que o acusaste de crime, a ele que não possuía apoios, vitima da sua condição de «raça inferior»? Evidentemente que não, tu és pura e branca, os teus antepassados vieram no May-flower, és «Filha Desta ou Daquela Revolução», Nortista ou Sulista, cujo avô enriqueceu à custa da escravatura negra. Como és inocente, pura, branca, como é inexistente o teu desejo do Negro, pobre criatura. Miserável cobarde, descendente de uma raça de caçadores de escravos, descendente de um Cortês que atraiu milhares de astecas confiantes à emboscada onde os exterminou. Desgraçadas filhas desta ou daquela revolução. Mas qual é a vossa concepção da emancipação? Que fizeram do esforço dos revolucionários americanos, dos esforços de Lincoln, que vos libertou os escravos para serem entregues agora ao «mercado livre da competição»? Olhem para o espelho, filhas de revoluções – vejam como são idênticas às «Filhas da Revolução Russa», meninas inocentes e castas.
Se ao menos uma vez na vida vos houvesse sido possível dar amor a um homem, quantas vidas de negros, de judeus, de trabalhadores, poderiam ter sido salvas. Tal como esmagais a vida de vossos filhos, assim vos aproximais dos negros para matar em vós próprias o pouco que resta do impulso de amar, a fantasia pornográfica e frívola da luxúria. Como eu vos conheço, filhas e mulheres da alta finança, e a toda a vileza contida nos vossos sexos mortos. Não, filhas desta ou daquela revolução, não tenho a menor intenção de me tornar um L.L.D. ou comissário, cargo que deixo de bom grado às rígidas criaturas em uniforme que vos comandam. Guardo o meu amor para os pássaros e esquilos, os animais livres que tão perto estão dos negros, não os negros de Harlem, com os seus colarinhos engomados e fatiotas rígidas, mas os negros integrados nas suas tribos na floresta. Não as rotundas mulheres negras de argolas nas orelhas, cujo prazer negado lhes arredonda os flancos até ao absurdo, mas os corpos esbeltos e suaves das raparigas dos mares do Sul, em cujas carnes se compraz a vileza dos homens deste ou daquele exército, raparigas que desconhecem que o seu amor puro é «usado» como numa relação de bordel.
Não, menina, tu desejas a vida que não entendeu ainda até que ponto é explorada e desprezada. Só que os teus dias estão contados. A tua versão «virgem da raça germânica» foi extinta - ainda subsistes como «virgem da classe proletária» na Rússia, ou como «filha da Revolução Universal». Mas daqui a uns quinhentos, a uns mil anos, quando rapazes e raparigas saudáveis puderem enfim proteger o amor e nele achar alegria, nada mais restará de ti do que a memória do teu ridículo. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: imagino o texto anterior acompanhado de imagens de sedução entre pessoas e animais, agressividade como preambulo ao sexo como sucede com gatos selvagens, chulos e prostitutas, tabus, ).
“Porque não tiveste sequer a humanidade de avisar os homens, as mulheres e as crianças de Hiroxima e Nagasaqui. “ - Wilhelm Reich.
(Nota: aqui se vê o anti-americanismo tão típico da Europa: os USA foram atacados dos japoneses sem declaração de guerra, aquelas bombas com algumas centenas de milhares de mortos em tempo de guerra puseram o fim a uma guerra de dezenas de milhões de mortos, só foram lançadas de pois de um pré-aviso se não se rendessem e continuam a ser apresentadas como a vergonha dos americanos. Na verdade as bombas foram lançadas em tempo de guerra contra um agressor que atacou sem avisar. )
“Imaginemos que eu te aconselhava a fazeres desaparecer toda a actividade diplomática e a substituí-la, pela fraternidade profissional e pessoal com todos os sapateiros, carpinteiros, mecânicos, técnicos, físicos, educadores, escritores, administradores, mineiros e camponeses de todos os países; que fossem, pois, todos os sapateiros do mundo os responsáveis pela decisão de qual o melhor modo de calçar todas as crianças chinesas; os mineiros responsáveis pelas reservas de carvão para aquecimento de todos os países frios; os educadores de todo o mundo volvidos guardiões da futura sanidade mental de todas as crianças recém-nascidas. Que farias tu, Zé Ninguém, sé te visses a braços com todos estes simples problemas da existência quotidiana?
Decerto que a tua resposta, ou a de qualquer dos representantes do teu partido, governo ou sindicato, (a menos que me prendesses imediatamente como «comunista»), seria a seguinte: «Quem sou eu para poder substituir as relações diplomáticas por relações internacionais ao nível do trabalho e do desenvolvimento social?»
Ou: «A eliminação das diferenças nacionais no domínio do desenvolvimento económico e da cultura não é possível».
Ou: «Queres que se restabeleçam relações de qualquer espécie com os fascistas alemães, ou japoneses, ou com os comunistas russos, ou com os capitalistas americanos?»
Ou: «Acima de tudo interessam-me os destinos da minha Pátria – Rússia, Alemanha, América, Inglaterra, Israel ou Comunidade Árabe».
Ou: «Já me chegam os problemas que tenho para manter a minha vida em ordem e para me entender com o meu Sindicato dos Alfaiates. Outros que se ralem com os sindicatos de outros países».
Ou: «Não dêem ouvidos a este capitalista, bolchevista, fascista, trotskista, internacionalista, sexualista, judeu, estrangeiro, intelectual, mitómano, utopista, demagogo, doido, individualista, anarquista. Onde está a vossa consciência de americano, russo, alemão, inglês, judeu?»
Podes ter a certeza absoluta de que usarias qualquer destes slogans, ou outros, a fim de evitar a tua responsabilidade na forma como se processam as relações entre os homens.
«Mas, então, eu não sou nada? Parece que não me reconheces um único traço positivo! Afinal, que diabo, trabalho que me farto, sustento a minha mulher e os meus filhos, levo uma vida decente e sirvo o meu país. Não posso ser tão estupor quanto isso!»
...
És GRANDE, Zé Ninguém, quando não és medíocre e mesquinho. A tua grandeza é a única esperança que nos resta a todos. És grande quando desempenhas com gosto a tua tarefa quando trabalhas na alegria a madeira, quando constróis, quando pintas e embelezas os teus espaços, quando trabalhas a terra, quando contemplas o céu na quietude e te comprazes na existência dos animais simples, no orvalho, quando danças e cantas, quando amas a beleza dos teus filhos, o corpo do homem ou da mulher que escolheste; quando vais até um planetário tentar entender o espaço ou a uma biblioteca ler o que pensaram da vida outros homens e mulheres. És grande na tua velhice, com o teu neto no colo, dizendo-lhe de como foi outrora, respondendo à sua curiosidade confiante. És grande quando és mãe, embalando o teu filho nos braços, o coração cheio de esperança de que para ele venham melhores dias, a felicidade que, hora a hora, lhe vais construindo.
És grande, Zé Ninguém, quando cantas as antigas canções do teu povo ou danças ao som do acordeão, porque os cantos do povo são pacíficos, e são-no em todos os lugares do mundo. E és grande quando afirmas ao teu amigo:
«Ainda bem que o destino me concedeu até hoje uma vida limpa e sem ambições, que pude acompanhar o crescimento dos meus filhos, ouvir-lhes as primeiras palavras, vê-los mover-se, andar, brincar, fazer perguntas, assistir à sua, alegria; ainda bem que não deixei passar a Primavera sem a sentir, que pude gozar o vento ameno e o rumorejar dos regatos e o canto das aves; que não perdi o meu tempo em mexericos com os vizinhos, que amei a minha companheira e que senti correr no meu corpo o fluxo da vida; ainda bem que, mesmo em tempo de perturbação, não perdi o norte nem o sentido da vida. Pois que me foi possível escutar a voz que murmurava no meu intimo: ‘Existe apenas uma única coisa que vale a pena: viver bem e alegremente a própria vida. Escuta a voz do teu coração, ainda que tenhas de afastar-te do caminho trilhado pelos timoratos. E não consintas que o sofrimento te torne duro e amargo. E assim, na quietude do cair da tarde, quando me sento na erva em frente de minha casa, depois de um dia de trabalho, com a minha mulher e os meus filhos, ouço no pulsar da natureza à minha volta a melodia do futuro: ‘Humanidade inteira, eu te abençôo e abraço.’ E desejaria então que a vida aprendesse a defender os seus direitos, que fosse possível modificar os espíritos duros e os medrosos, que só fazem troar os canhões porque a vida os desapontou. E quando o meu - filho instalado no meu colo me pergunta: ‘Pai, o sol desapareceu, para onde foi, achas que volta depressa?’, respondo-lhe: ‘Sim, filho, há-de voltar amanhã para nos aquecer.’» Escuta, Zé Ninguém, W. Reich, http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=43125&cidade=1
Só agora encontrei no fff um livro dedicado especialmente a mi. Li-o há mais de 20 anos e recordo que me tinha deixado uma enorme impressão: “Escuta, Zé Ninguém!” de Wilhelm Reich.
Enquanto o relia veio-me a ideia de criar um personagem para filme ou livro de fantasia com o nome Zé Ninguém. Agora recordo que talvez o nome do personagem “Zé Justo” tenha sido inspirado inconscientemente neste livro. Para já começo por algumas ideias para esse filme:
O Zé Ninguém não tinha medo de morrer. Mas tinha medo de morrer sem obter justiça, vítima de uma morte para que não fosse feita justiça. Recordou aquela prostituta das “Mil e uma noites” que contou histórias para salvar a vida. (Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Estas pensamentos podem ser expressos em cinema com o zn a ver um filme ou TV ou publicidade a filme de mortes e depois do filme “As mil e uma noites” de forma que com resumo em voz off e imagens espectaculares de dê a ideia do livro.) Depois do testamento devidamente registrado para que os direitos de autor servissem para uma obra benéfica em favor das vítimas de injustiças, passou a dedicar todo o seu tempo e todas as suas energias a escrever artigos, livros, filmes e programas de TV. Tudo girava à volta do seu problema que não era o problema de possíveis leitores de jornais, livros ou espectadores de TV e cinema. O Zé Ninguém escreve na esperança de que se não obtiver justiça em vida a sua obra servirá para a continuação de luta depois da morte. Os amigos tentam convencê-lo de que os artigos não interessam a ninguém, os livros nunca serão publicados e as fantasias de TV e cinema só passarão pela sua cabeça. Mas o Zé Ninguém continua com a sua megalomania: morrerá ou desaparecerá de forma misteriosa, aparecerá nas primeiras páginas e começarão a investigar começando pelo que escreveu contra personagens importantes: Mário Soares, Jorge Sampaio, ... Ordem dos Advogados, ... Magistratura, ... Mafias em diversos campos ... Os artigos esquecidos chegarão às primeiras páginas, os livros tornar-se-ão best-sellers, os filmes encherão as salas e a sua associação benéfica faz uma revolução na justiça.
Citações do livro, ideias e comentários:
“Observo estritamente o cumprimento das leis quando fazem sentido, e luto contra elas quando obsoletas ou absurdas. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Exemplos da estupidez da velha justiça e de factos reais que parecem anedotas: um milionário por entornar café e fazer causa a uma multinacional, um advogado americano que ganhou um processo contra o Papa Paulo VI porque num convento na Suíça não lhe deram um cão mas nunca viu os 500 dólares que segundo o tribunal o Papa lhe devia dar, um criminoso italiano só passou uns dois anos na prisão por matar o jornalista Walter Tobagi mas um polícia foi condenado a 14 anos por matar o ladrão que lhe queria roubar o carro, por telefonar de um ofício público um empregado foi condenado a um ano de prisão em Itália ).
“Não sou um Vermelho, nem um Branco, nem um Negro, nem um Amarelo. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: O zn, (zn=Zé Ninguém), é considerado fascista e anti-fascista, nazista e anti-nazista, comunista e anti-comunista, anarquista e anti-anarquista, ... mas sobretudo islâmico e anti-islâmica. Na verdade o zn considera-se um cidadão do mundo que procura o melhor mesmo do fascismo, nazismo, comunismo, capitalismo e anarquia.).
“Não sou nem cristão, nem judeu, nem maometano, mórmon, homossexual, polígamo, anarquista ou membro de seita secreta.
Faço amor com a minha mulher porque a amo e a desejo e não porque tenha um certificado de casamento ou para satisfazer as minhas necessidades sexuais. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o zn trova meio de dar relevo a estas frases que seguem ).
“E o Zé Ninguém que se aloja dentro de mi acrescenta: «És agora um grande homem, conhecido na Alemanha, Áustria, Escandinávia, Inglaterra, América, Palestina. Os comunistas atacam-te. Os ‘defensores dos valores culturais’ odeiam-te. Os teus alunos estimam-te. Os doentes que curaste admiram-te. Os que sofrem da peste emocional perseguem-te. Escreveste 12 livros e 150 artigos sobre as misérias da existência, sobre o sofrimento do homem comum. As tuas ideias são ensinadas nas Universidades; outros grandes homens igualmente solitários confirmam o teu prestígio e põem-te entre os maiores intelectos da história da ciência. Fizeste uma das maiores descobertas científicas desde há muitos séculos, a da energia cósmica da vida e suas leis... Descansa agora. Goza os frutos do teu êxito, do teu prestígio. Em poucos anos o teu nome será conhecida por todos. O que fizeste já basta. Recolhe-te agora ao repouso, ao estudo da lei funcional da natureza». “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o zn sonhava que se dissesse dele ...)
“Conheces Hitler melhor que a Nietzsche, Napoleão melhor que a Peslalozzi. Qualquer monarca significa mais para ti do que Sigmund Freud. E o Zé Ninguém que vive em mi gostaria de ter-te nas mãos pelo processo costumeiro, recorrendo ao rataplã dos chefes. Eu temo-te, porém, quando o meu Zé Ninguém deseja «conduzir-te à liberdade». É que poderias descobrir a mesma identidade medíocre em ti e em mi, e, assustado, matares-te na minha pessoa. Foi por isso que deixei de ser escravo da tua liberdade e desejar morrer por ela.
...
És «livre» apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica. Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém, Dizes: «Quem sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha própria vida e ter o mundo por meu?» E tens razão: Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida? Deixa-me dizer-te.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as ideias que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
Comecemos pelo Zé Ninguém que habita em mi: Durante vinte e cinco anos tomei a defesa, em palavras e por escrito, do direito do homem comum à felicidade neste mundo; acusei-te pois da incapacidade de agarrar o que te pertence, de preservar o que conquistaste nas sangrentas barricadas de Paris e Viena, na luta pela Independência americana ou na revolução russa.
Sabes melhor lutar pela tua liberdade que preservá-la para ti e para os outros. Isto eu sempre soube. O que não entendia, porém, era porque de cada vez que tentavas penosamente arrastar-te para fora de um lameiro acabavas por cair noutra ainda pior. Depois, pouco a pouco, às apalpadelas e olhando prudentemente em torno, entendi o que te escraviza: ÉS TU O TEU PRÓPRIO NEGREIRO. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Estas ideias podem ser apresentadas de forma mais espectacular com a voz de uma musa que lhe lê um livro).
“Para não ser escravo fiel de um único senhor, e ser escravo de todos, ter-se-á em primeiro lugar que matar o opressor, digamos, por exemplo, o Czar. Este crime político nunca poderia ser perpetrado sem um grande ideal de liberdade e motivos revolucionários. É, portanto, necessário fundar um partido revolucionário de liberdade sob a égide de um homem verdadeiramente grande, seja ele Jesus Cristo, Marx, Lincoln ou Lenin. Claro está que este grande homem tomará a tua liberdade muito a sério. Para a impor, terá que rodear-se de uma multidão de homens menores, ajudantes e moços de recados, dada a imensidade de tarefa para um só homem. Tu não, irias entendê-lo, e deixá-lo-ias de lado, se ele se rodeasse de gente um pouco superior. Assim escudado, ele conquista para ti o poder, ou uma parcela da verdade, ou uma nova e melhor crença.
Escreve evangelhos, promulga leis liberais, e conta com o teu apoio, seriedade e prontidão. Arranca-te do lameiro social onde te encontras imerso. Para manter solidários os muitos acólitos de menor talhe, para conservar a tua confiança, o homem verdadeiramente grande sacrifica pouco a pouco a sua grandeza que ele só pôde cultivar na sua profunda solidão espiritual, longe de ti e do teu bulício quotidiano mas em estreito contacto com a tua vida. Para te poder guiar, terá de conseguir que o transformes num Deus inacessível, pois que jamais obteria a tua confiança se permanecesse o simples homem que é, um homem a quem fosse, por exemplo, possível amar uma mulher sem estar casado com ela. E assim engendras um novo amo.
Promovido ao seu novo papel senhorial, eis que o grande homem mingua, pois que a grandeza lhe estava na inteireza, simplicidade, coragem e proximidade da vida. Os seus medíocres acólitos, grandes mercê da aura dele, assumem os altos cargos das finanças, da diplomacia, do governo, das ciências e das artes – e tu ficas onde estavas: no lameiro, pronto a esfarrapares-te novamente em nome do «futuro socialista» ou do «Terceiro Reich». Continuarás a viver em barracas com telhados de palha e paredes rebocadas de estrume, mas muito ufano dos teus palácios da cultura. Basta-te a ilusão de que governas – até que sobrevenha a próxima guerra e a queda dos novos tiranos. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: o texto anterior pode servir de base para uma discussão de uma “Ceia dos Intelectuais” em que personagens históricas famosas discutem de biologia, psicologia, sociologia, política, ética, filosofia e religião da evolução e das hierarquias. Um “Darwin” diz que as hierarquias estão na base da evolução da espécie, um “Freud” diz que as hierarquias são a sublimação da sexualidade, um “Reich” diz que dessa sublimação resulta o poder anómalo dos doentes mentais como Hitler, um “papa” defende a hierarquia dos melhores servos de Deus ao serviço do próximo, um anarquista chama a todos “darwinistas de merda” e pede a igualdade e fim das hierarquias ).
“Desejo que as crianças e os adolescentes experimentem com o corpo a sua alegria no prazer tranquilamente.
Não creio que para ser religioso no sentido genuíno da palavra seja necessário destruir a vida afectiva e tornar-se crispado e encolhido de corpo e de espírito.
Sei que aquilo a que chamas «Deus» existe, mas de forma diferente da que pensas: é a energia cósmica primordial do Universo, tal como o amor que anima o teu corpo, a tua honestidade e o teu sentimento da natureza em ti ou à tua volta. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: estas ideias podem ser acompanhadas de imagens poéticas e eróticas de adolescentes).
“E o Zé Ninguém que se aloja dentro de mim acrescenta: «És agora um grande homem, conhecido na Alemanha, Áustria, Escandinávia, Inglaterra, América, Palestina. Os comunistas atacam-te. Os ‘defensores dos valores culturais’ odeiam-te. Os teus alunos estimam-te. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: Os nobres ideais de W.Reich podem ser tomados à letra de forma irracional por uma figura ridícula como “Fantozzi” transformando-se numa comédia de costumes ).
«A culpa é dos judeus». «Que é um judeu?» – pergunto eu. «São pessoas com sangue judeu» – respondes. «Qual é a diferença entre o sangue judeu e o outro?» Aqui estacas, hesitas, ficas confuso e respondes: «Quero dizer, dá raça dos judeus».»Que é raça?» – pergunto eu. «Raça? É simples, assim como existe uma raça germânica, existe a raça dos judeus».
«Que é que caracteriza a raça dos judeus?» «Bom, um judeu tem cabelos pretos, tem uma bossa no nariz e olhos muito vivos».
Os judeus são avarentos e capitalistas.» «Já alguma vez viste um francês do Sul ou um italiano ao Pé dum judeu? Sabes distinguí-los?» «Lá isso não sei assim muito bem» «Bom, então que é um judeu? As análises de sangue não mostram qualquer diferença, não se distingue de um francês ou de um italiano. E já alguma vez viste judeus alemães?» «Já, pois, parecem alemães.» «E que é um alemão?» «Um alemão pertence à raça ariana nórdica.» «Os Índios são arianos?» «São.» «E são nórdicos?» «Não.» «E loiros?’ «Não.» «Bom, então não sabes o que é um alemão e o que é um judeu.» «Mas há judeus.» «Pois há, tal como há cristãos e maometanos.» «Eu refiro-me à religião judaica.» «Roosevelt era holandês?» «Não.» «Então porque é que chamas judeu a um descendente de David, se não chamas holandês ao Roosevelt?» Com os judeus é diferente. «Em que é que é diferente?» «Não sei.»
E é assim que tu desatinas, Zé Ninguém. E sobre os teus desatinos levantas exércitos capazes de assassinar dez milhões de pessoas, porque são «judeus», sem que tu saibas sequer dizer o que é um judeu. E é por isso que és ridículo, que o melhor é evitar-te quando se tem alguma coisa de sério para fazer, é por isso que permaneces no lameiro. Quando dizes «judeu» sentes-te superior. E és forçado a dizê-lo pela tua própria miséria, pois o que matas no judeu é o que sentes que tu próprio és. Mas isto é apenas uma ínfima parcela da tua verdade, Zé Ninguém.
Quando dizes «judeu» cheio de arrogância e desprezo sentes menos a tua própria mesquinhez. Só recentemente me dei conta de que assim era. Só chamas «judeu» a quem suscita muito pouco ou demasiado o teu respeito. A tua concepção de «judeu» é perfeitamente arbitrária. Só que eu não te dou o direito a usá-la, quer tu sejas judeu ou ariano. Só eu próprio tenho o direito a determinar quem sou. Biológica e culturalmente sou um rafeiro e orgulho-me de ser o produto intelectual e físico de todas as classes, raças e nações, orgulho-me de não pertencer a uma «raça pura», como tu, de não pertencer a uma «classe pura», de não ser chauvinista como tu, um fascistinha de todas as nações, raças e classes. Constou-me que em Israel rejeitaste um técnico judeu pelo simples fato de não ser circuncidado. Não tenho mais afinidades com os judeus fascistas do que com quaisquer outros. Porque recuas apenas até Sem, e não até ao protoplasma? A vida para mim tem início nas contrações plasmáticas, e não no escritório de um rabi. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: este discurso aos judeus pode aplicar-se hoje em certos meios de informação aos americanos e em outros aos islâmicos ).
“Também me proclamaste novo Darwin, ou Marx, ou Pasteur, ou Freud. Disse-te já há muitos anos que também tu poderias falar e escrever como eu, se não passasses a vida a saudar os novos messias. Porque os teus gritos destruem-te a razão e paralisam a tua natureza criadora.
Não és tu que persegues a «mãe solteira» como uma criatura imoral, Zé Ninguém? Não és tu que estabeleces uma distinção severa entre as crianças «legítimas» e as crianças «ilegítimas?» Pobre criatura, que não entendes as tuas próprias palavras - ou não és tu que veneras o Cristo enquanto criança? Cristo menino, que nasceu de uma mãe que não possuía certificado de casamento? Sem fazeres ideia de que assim seja, como veneras no Cristo criança o teu desejo de liberdade sexual! Fizeste do Cristo criança, nascido ilegitimamente, o filho de Deus, que não reconhece a ilegitimidade de crianças.
Para logo em seguida, como Paulo [N.E.], o Apóstolo, perseguir os filhos nascidos do amor e proteger sob a alçada das leis religiosas os nascidos do ódio. És realmente um desgraçado, Zé Ninguém!“ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: podem criar-se situações ridículas com a transposição das leis de um tempo para outro: pedir o bi aos pais de Jesus e perguntar se são casados... ).
Nem sequer te apercebes de que a opressão das leis que regulam a tua vida matrimonial decorre naturalmente do teu espírito pornográfico e da tua irresponsabilidade sexual.
Sentes-te infeliz e medíocre, repulsivo, impotente, sem vida, vazio. Não tens mulher e, se a tens, vais com ela para a cama só para provar que és «homem». Nem sabes o que é o amor. Tens prisão de ventre e tomas laxantes. Cheiras mal e a tua pele é pegajosa, desagradável. Não sabes envolver o teu filho nos braços, de modo que o tratas como um cachorro em quem se pode bater à vontade. A tua vida vai andando sob o signo da impotência, no que pensas, no teu trabalho. A tua mulher abandona-te porque és incapaz de lhe dar amor. Sofres de fobias, nervosismo, palpitações. O teu pensamento dispersa-se em ruminações sexuais. Falam-te de economia sexual. Algo que te entende e poderia ajudar-te. Que te permitiria viveres à noite a tua sexualidade e que te deixaria livre durante o dia para pensar e trabalhar.
Que te faria ter nos braços uma mulher sorridente em vez de desesperada, ver os teus filhos sãos em vez de pálidos, amorosos em vez de cruéis. Mas quando ouves falar de economia sexual dizes: «O sexo não é tudo. Há outras coisas importantes na vida». És assim, Zé Ninguém.
Ou suponhamos que és um «marxista», um «revolucionário profissional», um futuro «dirigente dos Proletários do Mundo».
Dizes querer libertar as massas do seu sofrimento. As massas enganadas fogem-te desiludidas e tu gritas enquanto corres no seu encalço: «Parai, massas proletárias! Sou o vosso libertador! Abaixo o capitalismo!» Enquanto eu falo às massas, pequeno-revolucionário, e lhes digo da miséria das suas. pequenas vidas. Ouvem-me, com entusiasmo e esperança. Acorrem às tuas organizações onde esperam encontrar-me. É, então que dizes: «A sexualidade é uma invenção pequeno-burguesa. O que conta é o factor económico». E lês os livros de Van de Velde sobre técnicas sexuais.
...
«O proletariado foi corrompido pela burguesia. Os líderes. do proletariado são quem poderá solucionar o problema. Irão sanear os costumes com um punho de ferro - o problema sexual do proletariado só assim poderá ser solucionado».
Eu sei o que tu queres dizer, Zé Ninguém. Foi exatamente o que se passou na tua pátria dos proletários: deixar que o problema sexual se resolvesse por si próprio. O resultado viu-se em Berlim, com os soldados proletários violando mulheres a torto e a direito. Sabes que foi assim. Os teus campeões da «honra revolucionária», «os soldados do proletariado do mundo» prometeram-te o suficiente para a vergonha te durar uns séculos. Dizes que estas coisas «só acontecem na guerra»?
Então conto-te uma outra história: Um outro chefe, cheio de entusiasmo pela ditadura do proletariado, não o era menos quanto à economia sexual. Veio ter comigo e disse-me: «Você é extraordinário. Karl Marx mostrou-nos como é possível a liberdade económica; você aponta-nos a via para a liberdade sexual; foi capaz de nos dizer: Fodam o mais que puderem». Na tua mente tudo se perverte. Aquilo a que eu chamo um ato de amor, é, na tua vida, um ato pornográfico. E nem sequer sabes do que estou a falar, Zé Ninguém. E é por isso que sempre retornas ao lameiro. Se por acaso tu, Maria Ninguém, dás em professora sem que possuas quaisquer qualificações especiais para tal e apenas porque nunca tiveste filhos, os efeitos da tua acção são desastrosos. O teu trabalho deveria ser comunicar com as crianças e educá-las. Qualquer educação válida engloba um conhecimento da sexualidade infantil. Mas para poder entender a sexualidade infantil é necessário conhecer por experiência própria o que é uma relação de amor. E tu és obesa, desajeitada e sem qualquer atractivo, o que necessariamente te leva a odiar qualquer corpo humano dotado de graça e vivacidade. Não é evidentemente por seres gorda e pouco atraente que te censuro, nem por jamais teres conhecido o amor de um homem (nenhum que fosse minimamente saudável to teria oferecido), nem sequer pelo fato de não entenderes o amor das crianças. Mas porque tens na conta de virtude a tua total ausência de atractivos e a tua incapacidade de amar e porque esmagas com o teu ódio a afectividade das crianças a teu cargo, ainda que exerças as tuas funções numa «escola progressista». O que é um crime e te transforma numa monstruosidade, mulherzinha. A tua influência perniciosa consiste em alienares a afeição que crianças saudáveis sentem por pais saudáveis; em considerares o saudável afecto de uma criança como um sintoma patológico. Em estenderes a toda a tua influência o formato de barril do teu corpo: pensas como um barril, e educas como um barril; em não saberes retirar-te para um lugar modesto e tentares impor aos outros a tua presença opaca, a tua falsidade e o teu ódio amargo sob a máscara do teu falso sorriso.
...
Tiveste a escolha entre a elucidação de Freud da origem sexual das tuas perturbações emocionais e a sua teoria da adaptação cultural. Escolheste a sua filosofia cultural, que não te trazia qualquer apoio, e esqueceste a teoria sexual. Pudeste escolher entre a magnificente simplicidade de Cristo e Paulo [N.E.], com o seu celibato para os padres e o seu casamento indissolúvel.
Escolheste o celibato e o casamento indissolúvel esquecendo a mulher simples que pariu seu filho, Jesus, apenas por amor.
...
Enforcas os nazis depois de terem assassinado milhões de pessoas. Onde é que estavas antes? Dezenas de cadáveres não bastam para fazer-te pensar, apenas milhões? Cada um destes actos mesquinhos dá sinal da tua monstruosidade de animal humano.
...
Pensas que os fins justificam os meios, ainda que estes sejam vis. Enganas-te: o fim é a trajectória com que o alcanças. Cada passo de hoje é a tua vida de amanhã. Nenhum objectivo verdadeiramente grande poderá ser alcançado por meios vis – tens bem a prova de que assim é em todas as revoluções sociais. A vileza ou a desumanidade duma dada trajectória torna-te vil e desumano, e o fim inatingível. “ - Wilhelm Reich.
(Nota: Esta manhã, 2006-12-05, senti a notícia de mais 52 cadáveres com sinais de torturas encontrados no Iraque, ... pouco depois mais uma explosão de uma bomba de terroristas com 16 ... Alguém que se lamenta num jornal que era melhor no ditadura de Saddam que agora que nem podem sair à rua com medo... Morre uma média de 100 vítimas do terrorismo por dia e muitas são torturadas antes da morte e tudo faz menos notícia e indignação de uma única americana que “torturou” ou humilhou alguns prisioneiros para se divertir ou convencê-los a colaborar. Esta americana foi condenada judicialmente e pela opinião pública de Indymedia e de muita informação ocidental muito mais de Saddam ou responsáveis de torturas até à morte de milhares ou milhões de inocentes. E se com a tortura de um torturador salvássemos da tortura 10, 100 ou 1000 inocentes? E se com a morte de um terrorista assassino salvássemos da morte 10, 100. 1000 inocentes? Nem todos os fins justificam certos meios mas não há meios que não possam ser justificados se com certeza absoluta evitam outros piores ).
«Como poderei então servir os objetivos do amor cristão, do socialismo, da Constituição americana?»
O teu amor cristão, o teu socialismo, a tua Constituição americana assentam sobre a tua vida quotidiana, sobre o que pensas no teu dia-a-dia, sobre o modo como fazes amor com a tua companheira, sobre a tua atitude face ao trabalho como TUA RESPONSABILIDADE SOCIAL, sobre a forma como evitas ser o supressor da tua própria vida. Mas és tu, Zé Ninguém, que abusas das liberdades que te são concedidas pela Constituição e que assim a destróis, em vez de tentares consolidá-la na tua vida quotidiana. Assisti à forma com tu, refugiado alemão, abusaste da hospitalidade sueca. Eras nesse tempo o futuro chefe de todos os povos suprimidos da terra. Lembras-te do costume sueco do smörgasbord? Uma mesa cheia de pratos e doces diversos que cada um pode escolher como lhe aprouver. Este costume parecia-te novo e estranho; parecia-te impossível uma tal confiança na honestidade alheia. Disseste-me então, sem te dares conta da perversidade da tua satisfação, que não tinhas comido durante todo o dia de modo a poderes empanzinar-te de borla à noite. «Passei fome quando era criança» – disseste. Eu sei, Zé Ninguém, porque te vi passar fome e sei o que é.
«Ouçam este pequeno-burguês reacionário e individualista! O tipo desconhece a marcha inexorável da história. 'Conhece-te a ti próprio' – diz ele. A asneira burguesa do costume! O proletariado revolucionário mundial, conduzido pelo seu bem-amado chefe, pai de todos os povos, de todos os Russos, de todos os Eslavos, libertará o povo. Abaixo os individualistas e anarquistas!»
E vivam os Paizinhos de todos os povos, de todos os Eslavos, Zé Ninguém! Ouve bem agora, que tenho algumas predições graves a fazer-te: estás de fato em vias de te apropriares do mundo, o que te aterra. Durante séculos, irás assassinar os teus amigos e saudar como teus senhores os chefes de todos os povos, de todos os Russos. Dia após dia, semana após semana e década após década, louvarás senhor após senhor, esquecendo os gemidos dos teus filhos, ignorando a agonia dos teus adolescentes, as aspirações dos teus homens e mulheres, ou, se acaso os escutares, chamar-lhe-ás individualismo burguês. Em lugar de protegeres a vida, irás derramando o sangue atrás dos séculos, na crença de que apenas alcançarás a liberdade com o auxílio de carrascos – de novo e de novo enterrado na lama por tuas próprias mãos. Continuarás através dos séculos a seguir embusteiros e energúmenos, cego e surdo ao apelo da VIDA, A TUA PRÓPRIA VIDA. Porque tu temes a vida, Zé Ninguém, e a destróis na crença de que o fazes em nome do «socialismo», ou do «Estado», ou da «honra nacional», ou da «glória de Deus». Há algo, no entanto, que não sabes ou não queres saber: que és tu que geras a tua própria miséria, hora após hora, dia após dia; que não entendes os teus filhos e que tu próprio lhes partes a espinha antes de terem -sequer uma oportunidade de desenvolver-se; que devoras o amor; que és avaro e ávido de poder – que mantém o cão preso para te sentires «dono».
Caminharás errante através dos séculos e estarás condenado à fome. Mas desconheces que é assim, roubando smörgasbord, que perpetuas a fome dos teus filhos, tu, futuro salvador de todos os famintos. Há coisas que se não devem fazer, tais como roubar as colheres de prata, ou a mulher, ou o smörgasbord de uma casa que'te oferece hospitalidade.
...
Então, e só então, começaste a acreditar na existência do espírito, enquanto, concomitantemente, se ia consolidando o conhecimento do teu corpo. Descobri que o teu espírito é uma função da tua energia vital, isto é, por outras palavras, que existe uma unidade entre o corpo e o espírito. Esta foi a linha de reflexão e investigação que segui, chegando à conclusão de que expandes essa energia vital sempre que te sentes bem e afectivamente seguro e que a retrais para dentro do teu próprio corpo sempre que tens medo. Durante quinze anos mantiveste-te silencioso quanto ao conteúdo destas conclusões. O que não me impediu de prosseguir a mesma via e de descobrir que esta energia vital, à qual dei o nome de «orgone», se encontra também presente na atmosfera, fora do teu corpo. Consegui torná-la visível na escuridão e montar aparelhagem capaz de a amplificar e tornar luminosa. Enquanto tu jogavas às cartas, ou te entretinhas a torturar a tua mulher e os teus filhos, eu permaneci várias horas por dia, durante dois longos anos, na minha câmara escura, procurando certificar-me de que havia realmente isolado a tua energia vital. Gradualmente, aprendi a demonstrá-lo a outros e a constatar que lhes era possível verificar o mesmo que eu. Mas tu, na tua qualidade de médico crente de que o psíquico é apenas uma secreção das glândulas endócrinas, apressas-te a afirmar a um dos meus doentes recuperados que o meu sucesso terapêutico foi apenas a resultado de «sugestão».Ou, sofrendo como sofres de dúvidas obsessivas e fobias relacionadas com a obscuridade, afirmas em relação aos fenómenos que acabas de observar que também eles se devem à «sugestão» ou que te sentes como que saído de uma sessão espírita. És assim, ZéNinguém. Em 1945 utilizas as mesmas reflexões asnáticas sobre a «alma» que em 1922 utilizavas para lhe negar a existência.
Continuas sendo o mesmo Zé Ninguém. Em 1984 continuarás de ânimo leve a ganhar dinheiro com o orgone e, igualmente de ânimo leve, a difamar, a abafar no silêncio e a tentar destruir qualquer outra verdade, tal como o fizeste com a descoberta do psíquico e da energia cósmica. E permanecerás o mesmo Zé Ninguém cheio de «espírito crítico», berrando «Viva!» a este e àquele. Lembras-te do que disseste da descoberta de que a Terra não é imóvel, mas gira sobre si própria e se move no espaço?
Não tiveste outra resposta senão a graça estúpida de que, a partir de então, os copos passariam a tombar das bandejas dos criados. Foi há alguns séculos, de modo que já esqueceste, Zé Ninguém. Tudo o que sabes de Newton é «que lhe caiu uma maçã na cabeça» e tudo o que sabes de Rousseau é que preconizava o «retorno à natureza».A única coisa que aprendeste com Darwin foi a «sobrevivência dos mais aptos», não as tuas origens como primata. Do Fausto de Goethe, que tanto te agrada citar, entendeste tanto como um gato entende de matemática. És estúpido e vaidoso, vazio e macaqueante, Zé Ninguém. Sempre encontras forma de desvirtuar o essencial e assimilar o errôneo. O teu Napoleão, esse homenzinho de galões doirados, que nada nos legou senão o cumprimento obrigatório do serviço militar, surge nas tuas livrarias todo encadernado a doirados, enquanto o meu Kepler, que teve a intuição da tua origem cósmica, não se pode encontrar em nenhuma livraria. É por isso que continuas no lameiro, Zé Ninguém. É, por isso, que me vejo obrigado a contradizer-te cada vez que pareces estar convencido de que eu trabalhei e lutei durante vinte anos, que sacrifiquei enormes quantias, apenas para te «sugerir» a existência da energia cósmica do orgone. Não, Zé Ninguém, aprendi realmente a sanear o mal que te aflige, coisa que não podes crer. Bem te ouvi afirmar na Noruega que «quem quer que seja que gaste uma tal quantia em meras experiências deve ser completamente louco». Claro! Julgas por ti próprio. Só te é possível tirar, dar nunca, por isso te é inconcebível que quem quer que seja possa ter alegria na dádiva, tal como te é inconcebível a hipótese de estar com uma mulher sem que imediatamente se te ponha a questão de a «comer». Talvez me fosse possível respeitar-te se fosses ao menos grande quando «roubas» felicidade. Mas até nisso és medíocre. Não és ignorante, mas como o teu estado psíquico habitual é de prisão de ventre, és incapaz de criar – roubas o osso e rastejas para o primeiro buraco onde possas roê-lo em paz, tal como Freud um dia te disse. Atracas-te ao primeiro indivíduo generoso que encontras e secá-lo até à medula no que tenha para dar-te. E é a ele que chamas idiota. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: as duas últimas frases devem ser encadernadas num quadro ou encontrar qualquer forma de as colocar em relevo e repetir a propósito do ggg ou personagem inspirada nele).
Devoras-lhe o que possa dar-te de sabedoria, de alegria, de grandeza, mas és incapaz de digerir o que dele te venha. Sai-te nas fezes, e o fedor que exala é pavoroso. Ou, para salvaguardares a tua dignidade após o que é realmente uma violação e um furto, chamas-lhe alienado, charlatão ou perverso sexual.
Ora aí temos: «Perverso sexual».Lembras-te, Zé Ninguém (eras tu presidente de uma sociedade científica), de como te foi necessário espalhar o boato de que eu encorajava os meus filhos a assistirem ao ato sexual? Passou-se isto pouco depois de eu ter publicado o meu primeiro artigo sobre os direitas da criança à actividade genital. De uma outra vez (eras presidente temporário de uma espécie de associação cultural de Berlim) fizeste correr que eu saía de carro para o campo com adolescentes a fim de as seduzir. Nunca seduzi adolescentes, Zé Ninguém. A obscenidade da fantasia é tua, não minha. Amo a minha mulher e a minha filha – é a tua incapacidade de amares as tuas que te leva ao desejo inconfessável de andar pelos bosques seduzindo rapariguinhas.
E tu, rapariguinha, não é verdade que sonhas com o «másculo» ídolo cinematográfico? Não és tu que levas a sua fotografia contigo para a cama? Que fazes o jogo da aproximação e da sedução, afirmando-te como maior de 18 anos? E não és tu ainda que o acusas em tribunal de crime de violação? E imaculada de culpas ou condenada, serão as tuas avós que continuarão a beijar-lhe as mãos.
Querias ir para a cama com ele, mas foste incapaz de assumir a responsabilidade. Por isso o acusas, pobre menina violada. Ou tu, mulher madura, também dita violada, que conheceste maior prazer na relação sexual com o teu motorista que com o teu marido. Não foste tu que o seduziste por lhe sentires mais sã a sua sexualidade de homem de cor? E não foi então que o acusaste de crime, a ele que não possuía apoios, vitima da sua condição de «raça inferior»? Evidentemente que não, tu és pura e branca, os teus antepassados vieram no May-flower, és «Filha Desta ou Daquela Revolução», Nortista ou Sulista, cujo avô enriqueceu à custa da escravatura negra. Como és inocente, pura, branca, como é inexistente o teu desejo do Negro, pobre criatura. Miserável cobarde, descendente de uma raça de caçadores de escravos, descendente de um Cortês que atraiu milhares de astecas confiantes à emboscada onde os exterminou. Desgraçadas filhas desta ou daquela revolução. Mas qual é a vossa concepção da emancipação? Que fizeram do esforço dos revolucionários americanos, dos esforços de Lincoln, que vos libertou os escravos para serem entregues agora ao «mercado livre da competição»? Olhem para o espelho, filhas de revoluções – vejam como são idênticas às «Filhas da Revolução Russa», meninas inocentes e castas.
Se ao menos uma vez na vida vos houvesse sido possível dar amor a um homem, quantas vidas de negros, de judeus, de trabalhadores, poderiam ter sido salvas. Tal como esmagais a vida de vossos filhos, assim vos aproximais dos negros para matar em vós próprias o pouco que resta do impulso de amar, a fantasia pornográfica e frívola da luxúria. Como eu vos conheço, filhas e mulheres da alta finança, e a toda a vileza contida nos vossos sexos mortos. Não, filhas desta ou daquela revolução, não tenho a menor intenção de me tornar um L.L.D. ou comissário, cargo que deixo de bom grado às rígidas criaturas em uniforme que vos comandam. Guardo o meu amor para os pássaros e esquilos, os animais livres que tão perto estão dos negros, não os negros de Harlem, com os seus colarinhos engomados e fatiotas rígidas, mas os negros integrados nas suas tribos na floresta. Não as rotundas mulheres negras de argolas nas orelhas, cujo prazer negado lhes arredonda os flancos até ao absurdo, mas os corpos esbeltos e suaves das raparigas dos mares do Sul, em cujas carnes se compraz a vileza dos homens deste ou daquele exército, raparigas que desconhecem que o seu amor puro é «usado» como numa relação de bordel.
Não, menina, tu desejas a vida que não entendeu ainda até que ponto é explorada e desprezada. Só que os teus dias estão contados. A tua versão «virgem da raça germânica» foi extinta - ainda subsistes como «virgem da classe proletária» na Rússia, ou como «filha da Revolução Universal». Mas daqui a uns quinhentos, a uns mil anos, quando rapazes e raparigas saudáveis puderem enfim proteger o amor e nele achar alegria, nada mais restará de ti do que a memória do teu ridículo. “ - Wilhelm Reich.
(Nota para filme que se poderia chamar “As mil e uma noites do Zé Ninguém”: imagino o texto anterior acompanhado de imagens de sedução entre pessoas e animais, agressividade como preambulo ao sexo como sucede com gatos selvagens, chulos e prostitutas, tabus, ).
“Porque não tiveste sequer a humanidade de avisar os homens, as mulheres e as crianças de Hiroxima e Nagasaqui. “ - Wilhelm Reich.
(Nota: aqui se vê o anti-americanismo tão típico da Europa: os USA foram atacados dos japoneses sem declaração de guerra, aquelas bombas com algumas centenas de milhares de mortos em tempo de guerra puseram o fim a uma guerra de dezenas de milhões de mortos, só foram lançadas de pois de um pré-aviso se não se rendessem e continuam a ser apresentadas como a vergonha dos americanos. Na verdade as bombas foram lançadas em tempo de guerra contra um agressor que atacou sem avisar. )
“Imaginemos que eu te aconselhava a fazeres desaparecer toda a actividade diplomática e a substituí-la, pela fraternidade profissional e pessoal com todos os sapateiros, carpinteiros, mecânicos, técnicos, físicos, educadores, escritores, administradores, mineiros e camponeses de todos os países; que fossem, pois, todos os sapateiros do mundo os responsáveis pela decisão de qual o melhor modo de calçar todas as crianças chinesas; os mineiros responsáveis pelas reservas de carvão para aquecimento de todos os países frios; os educadores de todo o mundo volvidos guardiões da futura sanidade mental de todas as crianças recém-nascidas. Que farias tu, Zé Ninguém, sé te visses a braços com todos estes simples problemas da existência quotidiana?
Decerto que a tua resposta, ou a de qualquer dos representantes do teu partido, governo ou sindicato, (a menos que me prendesses imediatamente como «comunista»), seria a seguinte: «Quem sou eu para poder substituir as relações diplomáticas por relações internacionais ao nível do trabalho e do desenvolvimento social?»
Ou: «A eliminação das diferenças nacionais no domínio do desenvolvimento económico e da cultura não é possível».
Ou: «Queres que se restabeleçam relações de qualquer espécie com os fascistas alemães, ou japoneses, ou com os comunistas russos, ou com os capitalistas americanos?»
Ou: «Acima de tudo interessam-me os destinos da minha Pátria – Rússia, Alemanha, América, Inglaterra, Israel ou Comunidade Árabe».
Ou: «Já me chegam os problemas que tenho para manter a minha vida em ordem e para me entender com o meu Sindicato dos Alfaiates. Outros que se ralem com os sindicatos de outros países».
Ou: «Não dêem ouvidos a este capitalista, bolchevista, fascista, trotskista, internacionalista, sexualista, judeu, estrangeiro, intelectual, mitómano, utopista, demagogo, doido, individualista, anarquista. Onde está a vossa consciência de americano, russo, alemão, inglês, judeu?»
Podes ter a certeza absoluta de que usarias qualquer destes slogans, ou outros, a fim de evitar a tua responsabilidade na forma como se processam as relações entre os homens.
«Mas, então, eu não sou nada? Parece que não me reconheces um único traço positivo! Afinal, que diabo, trabalho que me farto, sustento a minha mulher e os meus filhos, levo uma vida decente e sirvo o meu país. Não posso ser tão estupor quanto isso!»
...
És GRANDE, Zé Ninguém, quando não és medíocre e mesquinho. A tua grandeza é a única esperança que nos resta a todos. És grande quando desempenhas com gosto a tua tarefa quando trabalhas na alegria a madeira, quando constróis, quando pintas e embelezas os teus espaços, quando trabalhas a terra, quando contemplas o céu na quietude e te comprazes na existência dos animais simples, no orvalho, quando danças e cantas, quando amas a beleza dos teus filhos, o corpo do homem ou da mulher que escolheste; quando vais até um planetário tentar entender o espaço ou a uma biblioteca ler o que pensaram da vida outros homens e mulheres. És grande na tua velhice, com o teu neto no colo, dizendo-lhe de como foi outrora, respondendo à sua curiosidade confiante. És grande quando és mãe, embalando o teu filho nos braços, o coração cheio de esperança de que para ele venham melhores dias, a felicidade que, hora a hora, lhe vais construindo.
És grande, Zé Ninguém, quando cantas as antigas canções do teu povo ou danças ao som do acordeão, porque os cantos do povo são pacíficos, e são-no em todos os lugares do mundo. E és grande quando afirmas ao teu amigo:
«Ainda bem que o destino me concedeu até hoje uma vida limpa e sem ambições, que pude acompanhar o crescimento dos meus filhos, ouvir-lhes as primeiras palavras, vê-los mover-se, andar, brincar, fazer perguntas, assistir à sua, alegria; ainda bem que não deixei passar a Primavera sem a sentir, que pude gozar o vento ameno e o rumorejar dos regatos e o canto das aves; que não perdi o meu tempo em mexericos com os vizinhos, que amei a minha companheira e que senti correr no meu corpo o fluxo da vida; ainda bem que, mesmo em tempo de perturbação, não perdi o norte nem o sentido da vida. Pois que me foi possível escutar a voz que murmurava no meu intimo: ‘Existe apenas uma única coisa que vale a pena: viver bem e alegremente a própria vida. Escuta a voz do teu coração, ainda que tenhas de afastar-te do caminho trilhado pelos timoratos. E não consintas que o sofrimento te torne duro e amargo. E assim, na quietude do cair da tarde, quando me sento na erva em frente de minha casa, depois de um dia de trabalho, com a minha mulher e os meus filhos, ouço no pulsar da natureza à minha volta a melodia do futuro: ‘Humanidade inteira, eu te abençôo e abraço.’ E desejaria então que a vida aprendesse a defender os seus direitos, que fosse possível modificar os espíritos duros e os medrosos, que só fazem troar os canhões porque a vida os desapontou. E quando o meu - filho instalado no meu colo me pergunta: ‘Pai, o sol desapareceu, para onde foi, achas que volta depressa?’, respondo-lhe: ‘Sim, filho, há-de voltar amanhã para nos aquecer.’» Escuta, Zé Ninguém, W. Reich, http://pt.indymedia.org/ler.php?numero=43125&cidade=1
Dffff=Diário de um falido no fórum dos fanáticos falidos, como o Papa na Turquia
Com dois novos nomes e muita auto-censura, (tendo o cuidado de escrever o que agrada aos falidos e não ofender as suas “crenças”), recomecei a frequentar o fff e os meus comentários estão a passar sem serem cancelados. A minha atracção por este fff continua e nem eu sei bem porquê. Talvez porque me sinto um profeta que pensa levar um pouco da inteligência e sentido crítico aos falidos de pouca inteligência sempre do lado dos falidos. Como o Papa que foi à Turquia, um dos países mais islâmicos e anti-cristãos, (de onde partiram as manifestações contra as suas palavras na Alemanha, o atentado ao anterior Papa João Paulo II, e recentemente foi morto um pacífico padre de uma pequena comunidade de cristãos, >>> Papa converteu Turquia?). Talvez porque penso que as ideias se desenvolvem sentindo quem pensa diferente e este fórum é quase sempre o meu contrário.
O Papa teve a coragem de ir é mais odiado, com muita diplomacia, não falou do padre recentemente morto por um fanático islâmico, não condenou os violentos, estúpidos e ignorantes que o chamaram ignorante e preferiu falar só de diálogo e tolerância com outras religiões. Deu um passo enorme para converter os islâmicos mais moderados à civilidade “ocidental” e os islâmicos mais moderados à tolerância religiosa. Sem se humilhar a pedir desculpa aos que se sentiram ofendidos por dizer que a violência em nome de qualquer Deus é irracional, conseguiu uma declaração conjunta com as elites religiosas locais contra a violência em nome de Deus. Por outras palavras aliou-se às elites religiosos locais a condenar a violência em nome de qualquer Deus, aliou-se às elites religiosas islâmicas a condenar a violência em nome de Alah, mostrando assim como os violentos islâmicos se auto-condenam com a sua violência. Converteu os islâmicos mais moderados a não usar um “Deus” para justificar guerras e violência e converteu as autoridades políticas a respeitarem mais a liberdade religiosa de todas as religiões em contrapartida ao seu apoio à entrada da Turquia na Europa.
O Papa é a elite máxima, democraticamente eleita de uma das maiores religiões do mundo. Os mais falidos, estúpidos e ignorantes chamam-no ignorante. Rai3, TV pública italiana de esquerda deu voz aos que o chamaram ignorante.
>>>Mais:
Sátira aos Papas e crenças nos profetas Fizeram sátiras aos papas. Papas inteligentes não disseram nada. Uma voz levantou-se muito indignada. E os cómicos fizeram sátira do defensor indignado.
(Profeta Infiel em 2006-11-29 06:40:26)
papa, bush, turquia, europa O Papa vai a Turquia, (preparar a sua entrada na Europa?), com mais medidas de segurança da visita de Bush. Amado de uns e odiado de outros. Porquê?
(Eva-islamica-livre em 2006-11-28 05:25:38)
Papa Benedicto XVI, USA, inteligência, ética, informação e religião Portugal e a Europa Ocidental devem à religião católica a maior influência moral, ética, cultural e religiosa. E devem aos USA a diferença política da Europa Oriental.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-10 08:17:41)
Papa a Auschwitz, D’Alema na Palestina, Amnesty contra as armas, mortos de fome e terrorismo do 11/9 (9/11) O Papa recordou a Auschwitz os horrores contra os judeus, deu a culpa a alguns criminosos e pediu reconciliação ...
(Pires+Portugal+ em 2006-06-01 10:44:44)
Arte, provocação, pornografia e papas na Biennale di Venezia A arte constituiu sempre para mi um mistério incompreensível: imagino que a mesma coisa pode ser considerada uma porcaria pornográfica se está numa toalete publica e uma obra artística se foi encontrada numas escava&cced
(Pires+Portugal+ em 2005-10-28 04:07:02)
Deus do passado e do futuro global, electrónico e multimedial Deve a teologia seguir as modas populares ideológicas?
(Pires+Portugal+ em 2005-10-28 04:04:19)
Sexo, religiões, políticas O sexo é importante quando falta. Religiões e políticas usam essa força humana para os seus fins.
(Pires+Portugal+ em 2005-10-19 10:27:03)
Papa, filosofia política, Marx, Hegel, Europa, guerras, informação e preconceitos Confesso que ao sentir a eleição do Cardel Ratzinger para Papa Bento 16 a minha desilusão não podia ser maior. O meu preferido era Don Policarpo não só por ser português mas por ter sido um dos meus preferid
(Pires+Portugal em 2005-05-28 01:24:39)
Freud, Marx, Papas, memórias, culturas e informações A teoria de Freud sobre a remoção das recordações dolorosas talvez se aplique à cultura, informação e memórias do passado.
(Pires+Portugal em 2005-04-27 03:16:28)
Eu não gostava do papa João Paulo II Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé nenhuma, no meio deste oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente.
(Arnaldo Jabor em 2005-04-26 14:18:59)
Papas, humor, psicologia do riso, hierarquias, filosofia da informação e das religiões Infiltrado numa normal família italiana, sem o poder de usar o telecomando, recebo da TV mais informação religiosa do que quando frequentava o seminário.
(Pires+Portugal em 2005-04-24 11:16:00)
Papas, guerras de religiões e marxismo cultural Não recordo em toda a minha vida tanto interesse religioso. Começou com o 11/9 em que os terroristas islâmicos declararam guerra santa aos laicos ocidentais.
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-24 03:55:33)
Teologia do futuro, Papas e religiões Ratzinger representará a continuidade da parte mais conservadora da teologia? Não será um obstáculo ao diálogo com outras religiões e ateus? Um mal ou um bem?
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-21 03:35:03)
Dom Policarpo, Papa actual e futuro das religiões Dom Policarpo era um dos preferidos para papa para certa informação,... A escolha de Ratzinger representará a continuidade da parte mais conservadora da teologia?
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-20 12:18:13)
Papa, informação, deformação, elites, populares e populistas Na maioria da informação internacional os comentários ao novo Papa Ratzinger, BentoXVI, foram positivos, em grande contraste com os negativos da informação indy.
(Pires+Portugal em 2005-04-20 02:56:20)
Papa Policarpo? Religiões guerras, paz e futuro global O funeral do Papa João Paulo II foi sem dúvida o maior acontecimento mediático de todos os tempos de Itália de que tenho conhcimento e talvez de quase todo o mundo. Nos USA foi seguido por 8 milhões de telespectadores e
(Pires+Portugal em 2005-04-16 05:11:15)
Deus global para laicos e todas as religiões Todas as religiões acreditam que o seu Deus é o verdadeiro e todos os laicos acreditam que os deuses são falsos, não existem ou ...
(Pires+Portugal em 2005-04-14 07:16:02)
Papa de Portugal, ponte com América Latina? Diário italiano apresenta o Cardeal de Lisboa possível Papa: “Il portoghese Da Cruz, l’uomo-ponte com l’america latina”
(Pires+Portugal em 2005-04-12 09:20:02)
Papa, G8 de Génova, cultura indy e pensamento único O maior funeral da História da Humanidade com opinião pública positiva da maioria e indy negativa. Porquê?
(Pires+Portugal em 2005-04-09 08:56:08)
Mensagens do Papa e interpretações: Democracia, tolerância, paz, bem e mal A homenagem aos mortos só tem sentido na medida em que serve aos vivos.
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:55:59)
Papa, Estaline, Bíblia, G8, mistérios do jornalismo, da opinião pública e da palavra dos homens que se torna palavra de Deus O Papa não se torna popular por ser Papa mas por a sua mensagem ser popular. As contestações do G8 não é só violência, estupidez e ignorância. A Bíblia foi palavra de muitos homens antes de ser
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:51:32)
Papa: afro-americana anti-Bush ... Imaginemos que o novo Papa era uma negra-afroamericana anti-Bush, como João Paulo II nascido no comunismo e anti-comunista?
(Pires+Portugal em 2005-04-06 08:31:12)
Papa João Paulo II, anarquismo tradicional e perspectivas para um anarquismo do futuro Em nenhum meio de informação encontrei o Papa João Paulo II mais criticado do que neste fórum. Alguns escandalizaram-se muito quando lhe atribuí o adjectivo de anarquista.
(Pires+Portugal em 2005-04-05 11:07:19)
Papa João Paulo II, global, glocal comunismo, capitalismo e anarquismo Elites de todo o mundo das mais diversas crenças e políticas deram elogios ao Papa e aceitaram-no mesmo quando não se mostrou favorável à sua política:
(Pires+Portugal em 2005-04-04 11:16:26)
Papa, G8 e cultura indy vistos de Itália A norte do Papa mobilizou a opinião pública italiana de forma nunca vista de minha de minha recordação. A única vez que vi a opinião pública italiana de forma aproximada foi durante o G8 de Génova em
(Pires+Portugal em 2005-04-03 13:41:48)
papa joão paulo ii Homenagem ao homem vindo do comunismo e carta aberta ao futuro eleito
(Pires+Portugal em 2005-04-03 08:20:04)
usa-papa-onu-bin-terrorismo-fans Com personagens fictícias tento exprimir as duas posições contrastantes: filo-USA-fans e filo-BIN-fans. Como oposição á religião de Bin Ladem coloco na boca de um “PAPA-fan” outra opinião, na boca de
(PIRES+PORTUGAL em 2004-03-18 08:35:24)
o papa, religiões e pacifismos O Papa foi das pessoas que mais lutou contra a guerra com mais inteligência e bom senso:
(PIRES PORTUGAL em 2003-04-15 00:00:00)
papa e pacifismos Talvez um dia os conflictos internacionais deixem de se resolver com a força das armas e passem a ser resolvidos pelos mais fortes em ética e moral de convivência global
(PIRES PORTUGAL, (PP) em 2003-03-17 00:00:00)
miss, sexo, terror e lutas religiosas AS GUERRAS E TERRORISMO POR MOTIVO RELIGIOSO PARECIA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA. MAS ENQUANTO UNS PROGRIDEM E LUTAM POR UM FUTURO MELHOR OUTROS “REGRESSAM ÀS ORIGENS” DE MUITOS ANOS ATRÁS. A INDIGNAÇÃO LEVA-ME A ESCR
(PROFETA RELIGIÕES CIVIS em 2002-11-24 00:00:00)
religiões, sexo, terrorismo, sublimações Os islâmicos mais ricos têm dezenas ou centenas de mulheres e condenam à morte, ou matam, ou mandam matar traidores e infiéis
religiões e futuro global As religiões encontram nos meios electrónicos um novo meio de evangelização. Em minha opinião devem evoluir para uma maior tolerância e aceitação dos aspectos positivos para um mundo melhor, intoler&a
(PIRES PORTUGAL em 2004-04-14 10:47:14)
Cristo não era cristão fhggfhfgjhgfkhgfkhkj
(tolstoi em 2004-04-13 19:43:56)
Jesus era terrorista para os invasores romanos e para os judeus da época. Por isso o crucificaram hggfjjhgfkjhgfkfjhgfjfjh
Papa João Paulo II morre denunciando ''poderes do mal que dominam Humanidade'' De todo o mundo, pessoas dos mais diversos credos prestam suas últimas homenagens ao papa João Paulo II.
(Antônio Pimenta / Hora do Povo em 2005-04-08 18:20:12)
Vaticanista adverte que guerra islâmica contra o Papa é irracional Em sua coluna semanal do semanário italiano L’Espresso, Magister afirma que o Papa "ofereceu como terreno para o diálogo entre cristãos e muçulmanos
A Cruzada Moral do Papa
Indy anti-Papa. Porquê? O que mais me impressionou nos últimos tempos foi o interesse positivo despertado pela morte do Papa João Paulo II em todo o mundo, (1), e o negativo neste fórum, (2). Porquê?
(Pires+Portugal em 2005-04-07 03:07:32)
Mensagens do Papa e interpretações: Democracia, tolerância, paz, bem e mal A homenagem aos mortos só tem sentido na medida em que serve aos vivos.
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:55:59)
>>>=para saber mais:
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
Ideias para um mundo melhor , BLOG , DIÁRIO , Ideias e sugestões para um governo global da ONU ou USA-ONU , AVI (blog) - Associação de vítimas de injustiças (em formação)
Com dois novos nomes e muita auto-censura, (tendo o cuidado de escrever o que agrada aos falidos e não ofender as suas “crenças”), recomecei a frequentar o fff e os meus comentários estão a passar sem serem cancelados. A minha atracção por este fff continua e nem eu sei bem porquê. Talvez porque me sinto um profeta que pensa levar um pouco da inteligência e sentido crítico aos falidos de pouca inteligência sempre do lado dos falidos. Como o Papa que foi à Turquia, um dos países mais islâmicos e anti-cristãos, (de onde partiram as manifestações contra as suas palavras na Alemanha, o atentado ao anterior Papa João Paulo II, e recentemente foi morto um pacífico padre de uma pequena comunidade de cristãos, >>> Papa converteu Turquia?). Talvez porque penso que as ideias se desenvolvem sentindo quem pensa diferente e este fórum é quase sempre o meu contrário.
O Papa teve a coragem de ir é mais odiado, com muita diplomacia, não falou do padre recentemente morto por um fanático islâmico, não condenou os violentos, estúpidos e ignorantes que o chamaram ignorante e preferiu falar só de diálogo e tolerância com outras religiões. Deu um passo enorme para converter os islâmicos mais moderados à civilidade “ocidental” e os islâmicos mais moderados à tolerância religiosa. Sem se humilhar a pedir desculpa aos que se sentiram ofendidos por dizer que a violência em nome de qualquer Deus é irracional, conseguiu uma declaração conjunta com as elites religiosas locais contra a violência em nome de Deus. Por outras palavras aliou-se às elites religiosos locais a condenar a violência em nome de qualquer Deus, aliou-se às elites religiosas islâmicas a condenar a violência em nome de Alah, mostrando assim como os violentos islâmicos se auto-condenam com a sua violência. Converteu os islâmicos mais moderados a não usar um “Deus” para justificar guerras e violência e converteu as autoridades políticas a respeitarem mais a liberdade religiosa de todas as religiões em contrapartida ao seu apoio à entrada da Turquia na Europa.
O Papa é a elite máxima, democraticamente eleita de uma das maiores religiões do mundo. Os mais falidos, estúpidos e ignorantes chamam-no ignorante. Rai3, TV pública italiana de esquerda deu voz aos que o chamaram ignorante.
>>>Mais:
Sátira aos Papas e crenças nos profetas Fizeram sátiras aos papas. Papas inteligentes não disseram nada. Uma voz levantou-se muito indignada. E os cómicos fizeram sátira do defensor indignado.
(Profeta Infiel em 2006-11-29 06:40:26)
papa, bush, turquia, europa O Papa vai a Turquia, (preparar a sua entrada na Europa?), com mais medidas de segurança da visita de Bush. Amado de uns e odiado de outros. Porquê?
(Eva-islamica-livre em 2006-11-28 05:25:38)
Papa Benedicto XVI, USA, inteligência, ética, informação e religião Portugal e a Europa Ocidental devem à religião católica a maior influência moral, ética, cultural e religiosa. E devem aos USA a diferença política da Europa Oriental.
(Pires+Portugal+ em 2006-07-10 08:17:41)
Papa a Auschwitz, D’Alema na Palestina, Amnesty contra as armas, mortos de fome e terrorismo do 11/9 (9/11) O Papa recordou a Auschwitz os horrores contra os judeus, deu a culpa a alguns criminosos e pediu reconciliação ...
(Pires+Portugal+ em 2006-06-01 10:44:44)
Arte, provocação, pornografia e papas na Biennale di Venezia A arte constituiu sempre para mi um mistério incompreensível: imagino que a mesma coisa pode ser considerada uma porcaria pornográfica se está numa toalete publica e uma obra artística se foi encontrada numas escava&cced
(Pires+Portugal+ em 2005-10-28 04:07:02)
Deus do passado e do futuro global, electrónico e multimedial Deve a teologia seguir as modas populares ideológicas?
(Pires+Portugal+ em 2005-10-28 04:04:19)
Sexo, religiões, políticas O sexo é importante quando falta. Religiões e políticas usam essa força humana para os seus fins.
(Pires+Portugal+ em 2005-10-19 10:27:03)
Papa, filosofia política, Marx, Hegel, Europa, guerras, informação e preconceitos Confesso que ao sentir a eleição do Cardel Ratzinger para Papa Bento 16 a minha desilusão não podia ser maior. O meu preferido era Don Policarpo não só por ser português mas por ter sido um dos meus preferid
(Pires+Portugal em 2005-05-28 01:24:39)
Freud, Marx, Papas, memórias, culturas e informações A teoria de Freud sobre a remoção das recordações dolorosas talvez se aplique à cultura, informação e memórias do passado.
(Pires+Portugal em 2005-04-27 03:16:28)
Eu não gostava do papa João Paulo II Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé nenhuma, no meio deste oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente.
(Arnaldo Jabor em 2005-04-26 14:18:59)
Papas, humor, psicologia do riso, hierarquias, filosofia da informação e das religiões Infiltrado numa normal família italiana, sem o poder de usar o telecomando, recebo da TV mais informação religiosa do que quando frequentava o seminário.
(Pires+Portugal em 2005-04-24 11:16:00)
Papas, guerras de religiões e marxismo cultural Não recordo em toda a minha vida tanto interesse religioso. Começou com o 11/9 em que os terroristas islâmicos declararam guerra santa aos laicos ocidentais.
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-24 03:55:33)
Teologia do futuro, Papas e religiões Ratzinger representará a continuidade da parte mais conservadora da teologia? Não será um obstáculo ao diálogo com outras religiões e ateus? Um mal ou um bem?
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-21 03:35:03)
Dom Policarpo, Papa actual e futuro das religiões Dom Policarpo era um dos preferidos para papa para certa informação,... A escolha de Ratzinger representará a continuidade da parte mais conservadora da teologia?
(Pires+Portugal-Marx,+Ratzinger,+Karol+Vojtyla,+religiões,+teoria+e+prática em 2005-04-20 12:18:13)
Papa, informação, deformação, elites, populares e populistas Na maioria da informação internacional os comentários ao novo Papa Ratzinger, BentoXVI, foram positivos, em grande contraste com os negativos da informação indy.
(Pires+Portugal em 2005-04-20 02:56:20)
Papa Policarpo? Religiões guerras, paz e futuro global O funeral do Papa João Paulo II foi sem dúvida o maior acontecimento mediático de todos os tempos de Itália de que tenho conhcimento e talvez de quase todo o mundo. Nos USA foi seguido por 8 milhões de telespectadores e
(Pires+Portugal em 2005-04-16 05:11:15)
Deus global para laicos e todas as religiões Todas as religiões acreditam que o seu Deus é o verdadeiro e todos os laicos acreditam que os deuses são falsos, não existem ou ...
(Pires+Portugal em 2005-04-14 07:16:02)
Papa de Portugal, ponte com América Latina? Diário italiano apresenta o Cardeal de Lisboa possível Papa: “Il portoghese Da Cruz, l’uomo-ponte com l’america latina”
(Pires+Portugal em 2005-04-12 09:20:02)
Papa, G8 de Génova, cultura indy e pensamento único O maior funeral da História da Humanidade com opinião pública positiva da maioria e indy negativa. Porquê?
(Pires+Portugal em 2005-04-09 08:56:08)
Mensagens do Papa e interpretações: Democracia, tolerância, paz, bem e mal A homenagem aos mortos só tem sentido na medida em que serve aos vivos.
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:55:59)
Papa, Estaline, Bíblia, G8, mistérios do jornalismo, da opinião pública e da palavra dos homens que se torna palavra de Deus O Papa não se torna popular por ser Papa mas por a sua mensagem ser popular. As contestações do G8 não é só violência, estupidez e ignorância. A Bíblia foi palavra de muitos homens antes de ser
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:51:32)
Papa: afro-americana anti-Bush ... Imaginemos que o novo Papa era uma negra-afroamericana anti-Bush, como João Paulo II nascido no comunismo e anti-comunista?
(Pires+Portugal em 2005-04-06 08:31:12)
Papa João Paulo II, anarquismo tradicional e perspectivas para um anarquismo do futuro Em nenhum meio de informação encontrei o Papa João Paulo II mais criticado do que neste fórum. Alguns escandalizaram-se muito quando lhe atribuí o adjectivo de anarquista.
(Pires+Portugal em 2005-04-05 11:07:19)
Papa João Paulo II, global, glocal comunismo, capitalismo e anarquismo Elites de todo o mundo das mais diversas crenças e políticas deram elogios ao Papa e aceitaram-no mesmo quando não se mostrou favorável à sua política:
(Pires+Portugal em 2005-04-04 11:16:26)
Papa, G8 e cultura indy vistos de Itália A norte do Papa mobilizou a opinião pública italiana de forma nunca vista de minha de minha recordação. A única vez que vi a opinião pública italiana de forma aproximada foi durante o G8 de Génova em
(Pires+Portugal em 2005-04-03 13:41:48)
papa joão paulo ii Homenagem ao homem vindo do comunismo e carta aberta ao futuro eleito
(Pires+Portugal em 2005-04-03 08:20:04)
usa-papa-onu-bin-terrorismo-fans Com personagens fictícias tento exprimir as duas posições contrastantes: filo-USA-fans e filo-BIN-fans. Como oposição á religião de Bin Ladem coloco na boca de um “PAPA-fan” outra opinião, na boca de
(PIRES+PORTUGAL em 2004-03-18 08:35:24)
o papa, religiões e pacifismos O Papa foi das pessoas que mais lutou contra a guerra com mais inteligência e bom senso:
(PIRES PORTUGAL em 2003-04-15 00:00:00)
papa e pacifismos Talvez um dia os conflictos internacionais deixem de se resolver com a força das armas e passem a ser resolvidos pelos mais fortes em ética e moral de convivência global
(PIRES PORTUGAL, (PP) em 2003-03-17 00:00:00)
miss, sexo, terror e lutas religiosas AS GUERRAS E TERRORISMO POR MOTIVO RELIGIOSO PARECIA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA. MAS ENQUANTO UNS PROGRIDEM E LUTAM POR UM FUTURO MELHOR OUTROS “REGRESSAM ÀS ORIGENS” DE MUITOS ANOS ATRÁS. A INDIGNAÇÃO LEVA-ME A ESCR
(PROFETA RELIGIÕES CIVIS em 2002-11-24 00:00:00)
religiões, sexo, terrorismo, sublimações Os islâmicos mais ricos têm dezenas ou centenas de mulheres e condenam à morte, ou matam, ou mandam matar traidores e infiéis
religiões e futuro global As religiões encontram nos meios electrónicos um novo meio de evangelização. Em minha opinião devem evoluir para uma maior tolerância e aceitação dos aspectos positivos para um mundo melhor, intoler&a
(PIRES PORTUGAL em 2004-04-14 10:47:14)
Cristo não era cristão fhggfhfgjhgfkhgfkhkj
(tolstoi em 2004-04-13 19:43:56)
Jesus era terrorista para os invasores romanos e para os judeus da época. Por isso o crucificaram hggfjjhgfkjhgfkfjhgfjfjh
Papa João Paulo II morre denunciando ''poderes do mal que dominam Humanidade'' De todo o mundo, pessoas dos mais diversos credos prestam suas últimas homenagens ao papa João Paulo II.
(Antônio Pimenta / Hora do Povo em 2005-04-08 18:20:12)
Vaticanista adverte que guerra islâmica contra o Papa é irracional Em sua coluna semanal do semanário italiano L’Espresso, Magister afirma que o Papa "ofereceu como terreno para o diálogo entre cristãos e muçulmanos
A Cruzada Moral do Papa
Indy anti-Papa. Porquê? O que mais me impressionou nos últimos tempos foi o interesse positivo despertado pela morte do Papa João Paulo II em todo o mundo, (1), e o negativo neste fórum, (2). Porquê?
(Pires+Portugal em 2005-04-07 03:07:32)
Mensagens do Papa e interpretações: Democracia, tolerância, paz, bem e mal A homenagem aos mortos só tem sentido na medida em que serve aos vivos.
(Pires+Portugal em 2005-04-08 03:55:59)
>>>=para saber mais:
Neo-fórum de vif: voluntáruios inventores do futuro
Ideias para um mundo melhor , BLOG , DIÁRIO , Ideias e sugestões para um governo global da ONU ou USA-ONU , AVI (blog) - Associação de vítimas de injustiças (em formação)
Monday, November 27, 2006
Complot 11/9, jornalismo, história, psicologia, sociologia e filosofia dos milagres e crenças dos falidos.
(Em estudo para livro: Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos ).
Um milionário americano gastou 7 milhões de dólares para convencer a opinião pública de “outra verdade” sobre os atentados terroristas do 11 de Setembro de 2001: complot de Cia, Bush e Osama Bin Laden porque os aviões militares não se levantaram, as torres caíram por explosões controladas, dois aviões não teriam existido e teriam sido mísseis militares a produzir aqueles efeitos... etc. De uma contra-investigação com 30 jornalistas e centenas de espertos nenhuma das teorias do complot resultou verdadeira. (“Corriere della Sera”, 2006-09-29, p.19). A verdade é que se levantaram aviões militares mas não sabiam onde ir porque os terroristas tinham desactivado o “transponder” que permite captar o radar, eram 4.500 aviões no ar naquele momento, etc. Mas as opiniões de alguns dos que receberam os 7 milhões de dólares tornaram-se mais credíveis do que as dezenas de jornalistas independentes e centenas de espertos. Das opiniões que vi no fff, (1), fui o único a não acreditar naquela versão. Os falidos anti-americanos preferem acreditar na barbaridade dos vencedores do que dos seus “companheiros” de luta contra os vencedores.
A luta de classes de Marx deu lugar à luta dos pobres falidos contra os ricos vencedores, dos terroristas islâmicos contra USA. Os falidos das eleições, os opositores ao poder no governo unem-se a quem esteja contra: comunistas de ontem terroristas islâmicos de hoje.
A gente acredita no que quer acreditar: os falidos acreditam que só os vencedores podem ser maus, bárbaros, cometer aquelas monstruosidades. Neste fórum acreditam que o ataque japonês a Port Harbour também foi um complot dos americanos para justificarem a entrada na Segunda Guerra Mundial. E muitos acreditam que Saddam recebeu dos USA autorização para invadir o Kuwait para justificarem a guerra.
Rai3, (TV pública que Berlusconi considera 85% comunista ou de oposição ao seu Governo quando estava no poder), apresentou no seu melhor programa de investigação jornalística: “Report”, no melhor horário, a versão do complot com muito orgulho de ser a primeira TV pública a apresentar aquele documentário dos 7 milhões de dólares.
Com uma campanha de solidariedade da Rai para a investigação contra o cancro só num dia, (2006-11-26), fez vários milhões de euros. Se aquele milionário fizesse como Bill Gates e desse aqueles 7 milhões dólares para salvar milhões de crianças não seria uma atitude mais inteligente e ética social? Imagino que aqueles 7 milhões de dólares gastos desencadearam outros gastos de investigação e ocuparam tempo e meios de informação que poderiam ter sido orientados para salvar milhões de mortos de fome. Com aquele dinheiro podiam fazer-se milhares de poços de água e meios de aproveitamento de águas para muitos que morrem à sede, para culturas, para salvar muitos da fome.
Se hoje, com as tecnologias da informação, telemóveis, fotografias e filmagens é possível fazer crer que dois aviões não existiram e não caíram com dezenas de pessoas mortas, podemos imaginar como teriam sido os milagres do tempo de Cristo que só foram escritos muitos anos depois.
Imagino que naquele tempo as pessoas se tornavam mais credíveis se lhes atribuíssem milagres. Para dar importância à mensagem de Cristo é possível que tenham inventado os milagres. Imagino que foram atribuídos milagres a Cristo porque a sua mensagem era importante e “divina”. Imagino que muitas vezes se tomam as causas pelas consequências: acredita-se que Cristo fez milagres porque a sua mensagem era e é divina, importante, de acordo com o coração, com o inconsciente, com o que se quer acreditar.
Os falidos acreditam que um avião não se precipitou contra o Pentágono porque não querem acreditar...
>>>
Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.
Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e IndymediaJornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de Indymedia
Saddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli).
(1) Opiniões no fff=fórum dos fanáticos falidos:
Especialista na TV holandesa:"Isto é uma demolição controlada" Especialista de demolições controladas, face a images da derrocada do wtc7 diz que é uma demolição controlana na tv holandesa.
(Dan em 2006-09-13 12:06:19)
.............. A NÃO PERDER: 11 de Setembro - A Conspiração Interna ... (Documentário no CANAL 2: - Quinta-feira às 24h) ........... 11 de Setembro - A Conspiração Interna ... (Documentário no CANAL 2: - Quinta-feira às 24h)
(ecolife em 2006-09-13 03:33:32)
9/11 Eyewitness, opiniões procuram-se Por favor, alguém com conhecimentos científicos de física e vulcanologia vejam este documentário sobre o 11 de Setembro (vulcanologia pq ele diz que o pó que se dispersa depois da "derrocada" tem as mesmas cara
(dan em 2006-09-12 13:57:59)
.: september 11 - 2001 :. ..... do you think you know what really happen? - september 11 changed the world, these documentaries will change september 11 .: SEPTEMBER 11 - 2001 :. DO YOU THINK YOU KNOW WHAT REALLY HAPPEN? SEPTEMBER 11 CHANGED THE WORLD, THESE DOCUMENTARIES WILL CHANGE SEPTEMBER 11
(ecolife em 2006-09-11 19:11:22)
Foi o 11/Set um trabalho interno? http://www.resistir.info/11set/trabalho_interno.html
(Kim Bredesen em 2006-09-05 12:41:45)
o golpe do 11 de Setembro de 2001 Além do trabalho de investigação do 11/Set é preciso, também, um trabalho de divulgação dos resultados já descobertos. Isso só pode ser realizado através dos media alternativos.
(*** em 2006-09-03 17:42:34)
O "Segundo 11 de Setembro" do Pentágono Os atentados inventados em Londres pelos srs. Blair & Bush podem fazer parte deste plano desvendado por Chossudovsky
(Michel Chossudovsky em 2006-08-11 14:25:56)
..... PARTICIPE NESTA SEXTA-FEIRA - Veja um surpreendente documentário americano de 2005 que prova que os atentados de 11 de Setembro 2001 foram planeados pela Administração Bush ..... .:: CICLO DE CINEMA - Documentários e Debates ::.
(www.infonature.org em 2006-06-28 19:52:18)
(Em estudo para livro: Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos ).
Um milionário americano gastou 7 milhões de dólares para convencer a opinião pública de “outra verdade” sobre os atentados terroristas do 11 de Setembro de 2001: complot de Cia, Bush e Osama Bin Laden porque os aviões militares não se levantaram, as torres caíram por explosões controladas, dois aviões não teriam existido e teriam sido mísseis militares a produzir aqueles efeitos... etc. De uma contra-investigação com 30 jornalistas e centenas de espertos nenhuma das teorias do complot resultou verdadeira. (“Corriere della Sera”, 2006-09-29, p.19). A verdade é que se levantaram aviões militares mas não sabiam onde ir porque os terroristas tinham desactivado o “transponder” que permite captar o radar, eram 4.500 aviões no ar naquele momento, etc. Mas as opiniões de alguns dos que receberam os 7 milhões de dólares tornaram-se mais credíveis do que as dezenas de jornalistas independentes e centenas de espertos. Das opiniões que vi no fff, (1), fui o único a não acreditar naquela versão. Os falidos anti-americanos preferem acreditar na barbaridade dos vencedores do que dos seus “companheiros” de luta contra os vencedores.
A luta de classes de Marx deu lugar à luta dos pobres falidos contra os ricos vencedores, dos terroristas islâmicos contra USA. Os falidos das eleições, os opositores ao poder no governo unem-se a quem esteja contra: comunistas de ontem terroristas islâmicos de hoje.
A gente acredita no que quer acreditar: os falidos acreditam que só os vencedores podem ser maus, bárbaros, cometer aquelas monstruosidades. Neste fórum acreditam que o ataque japonês a Port Harbour também foi um complot dos americanos para justificarem a entrada na Segunda Guerra Mundial. E muitos acreditam que Saddam recebeu dos USA autorização para invadir o Kuwait para justificarem a guerra.
Rai3, (TV pública que Berlusconi considera 85% comunista ou de oposição ao seu Governo quando estava no poder), apresentou no seu melhor programa de investigação jornalística: “Report”, no melhor horário, a versão do complot com muito orgulho de ser a primeira TV pública a apresentar aquele documentário dos 7 milhões de dólares.
Com uma campanha de solidariedade da Rai para a investigação contra o cancro só num dia, (2006-11-26), fez vários milhões de euros. Se aquele milionário fizesse como Bill Gates e desse aqueles 7 milhões dólares para salvar milhões de crianças não seria uma atitude mais inteligente e ética social? Imagino que aqueles 7 milhões de dólares gastos desencadearam outros gastos de investigação e ocuparam tempo e meios de informação que poderiam ter sido orientados para salvar milhões de mortos de fome. Com aquele dinheiro podiam fazer-se milhares de poços de água e meios de aproveitamento de águas para muitos que morrem à sede, para culturas, para salvar muitos da fome.
Se hoje, com as tecnologias da informação, telemóveis, fotografias e filmagens é possível fazer crer que dois aviões não existiram e não caíram com dezenas de pessoas mortas, podemos imaginar como teriam sido os milagres do tempo de Cristo que só foram escritos muitos anos depois.
Imagino que naquele tempo as pessoas se tornavam mais credíveis se lhes atribuíssem milagres. Para dar importância à mensagem de Cristo é possível que tenham inventado os milagres. Imagino que foram atribuídos milagres a Cristo porque a sua mensagem era importante e “divina”. Imagino que muitas vezes se tomam as causas pelas consequências: acredita-se que Cristo fez milagres porque a sua mensagem era e é divina, importante, de acordo com o coração, com o inconsciente, com o que se quer acreditar.
Os falidos acreditam que um avião não se precipitou contra o Pentágono porque não querem acreditar...
>>>
Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.
Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e IndymediaJornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de Indymedia
Saddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli).
(1) Opiniões no fff=fórum dos fanáticos falidos:
Especialista na TV holandesa:"Isto é uma demolição controlada" Especialista de demolições controladas, face a images da derrocada do wtc7 diz que é uma demolição controlana na tv holandesa.
(Dan em 2006-09-13 12:06:19)
.............. A NÃO PERDER: 11 de Setembro - A Conspiração Interna ... (Documentário no CANAL 2: - Quinta-feira às 24h) ........... 11 de Setembro - A Conspiração Interna ... (Documentário no CANAL 2: - Quinta-feira às 24h)
(ecolife em 2006-09-13 03:33:32)
9/11 Eyewitness, opiniões procuram-se Por favor, alguém com conhecimentos científicos de física e vulcanologia vejam este documentário sobre o 11 de Setembro (vulcanologia pq ele diz que o pó que se dispersa depois da "derrocada" tem as mesmas cara
(dan em 2006-09-12 13:57:59)
.: september 11 - 2001 :. ..... do you think you know what really happen? - september 11 changed the world, these documentaries will change september 11 .: SEPTEMBER 11 - 2001 :. DO YOU THINK YOU KNOW WHAT REALLY HAPPEN? SEPTEMBER 11 CHANGED THE WORLD, THESE DOCUMENTARIES WILL CHANGE SEPTEMBER 11
(ecolife em 2006-09-11 19:11:22)
Foi o 11/Set um trabalho interno? http://www.resistir.info/11set/trabalho_interno.html
(Kim Bredesen em 2006-09-05 12:41:45)
o golpe do 11 de Setembro de 2001 Além do trabalho de investigação do 11/Set é preciso, também, um trabalho de divulgação dos resultados já descobertos. Isso só pode ser realizado através dos media alternativos.
(*** em 2006-09-03 17:42:34)
O "Segundo 11 de Setembro" do Pentágono Os atentados inventados em Londres pelos srs. Blair & Bush podem fazer parte deste plano desvendado por Chossudovsky
(Michel Chossudovsky em 2006-08-11 14:25:56)
..... PARTICIPE NESTA SEXTA-FEIRA - Veja um surpreendente documentário americano de 2005 que prova que os atentados de 11 de Setembro 2001 foram planeados pela Administração Bush ..... .:: CICLO DE CINEMA - Documentários e Debates ::.
(www.infonature.org em 2006-06-28 19:52:18)
Friday, November 24, 2006
Neo-capitalismo, Neo-comunismo, Neo-anarquia, Neo-ONU para um futuro global
É evidente que o capitalismo deu melhores resultados económicos do comunismo. Discutíveis os resultados morais, éticos e de justiça global. A anarquia tradicional antecedeu ditaduras. Discutível se preparou o seu terreno para as ditaduras serem aceites ou se evitou que fossem piores.
Recordo que em Portugal, pouco depois do aparecimento da SIC já tinha mais audiência a RTP. Enquanto a RTP continuava a ser paga pelos contribuintes de duas formas: taxa e prejuízos pagos pelo Estado, pelos contribuintes, a SIC pagava melhor aos empregados, (pelo menos a muitos dos melhores), dava lucro ao patrão e oferecia um serviço público alternativo. Discutível se o serviço publico da RTP era melhor da SIC. Um Tg de Berlusconi, feito com 1/3 dos meios da TV publica Rai, consegue ter mais audiência e melhor crítica da direita e esquerda. Discutível se é melhor serviço público. Uma viagem numa companhia privada chega a custar 1/3 de uma da companhia publica Alitalia que dá todos os dias somas astronómicas de prejuízos pagos pelos contribuintes. Num programa de esquerda de Rai3, (Balarò, 2006-11-21), tiveram a coragem de mostrar um estudo científico prospectivo do que economizaria os consumidores se alguns serviços nacionais de empresas públicas fossem feitos por empresas privadas: mais de 700 milhões de euros de economia. É evidente que as empresas públicas quase sempre funcionam pior das privadas, dão piores serviços e prejuízos pagos pelos contribuintes. Com muitas privatizações os serviços aos clientes passaram a ser melhores, os contribuintes passaram a pagar menos por não pagar as dívidas das companhias públicas e os lucros dos empresários passaram a ser investidos em novos bens e serviços. Não há dúvida que do ponto de vista económica muitas privatizações tiveram mais benefícios económicos do que estando em poder dos estados.
Discutível do ponto de vista moral e de justiça social. Mas mais discutível ainda será no futuro do ponto de vista ético global. O crescimento económico e de consumo do passado não pode continuar com o crescimento actual da população e com o nível de vida global ao nível da média de Europa, USA e Japão. Se hoje morrem 20.000 de fome por dia do futuro morrerão muitos mais. Só vários globos como a Terra poderão dar a todos o nível económico e de consumo de alguns.
As empresas privadas de água, energia, minerais, papel e bens naturais esgotáveis procuram o maior lucro, logo o maior consumo dos mais ricos, dos que podem pagar. E os outros?
O Neo-capitalismo deve aprender do comunismo a gerir os bens esgotáveis e serviços globais com um governo global de uma Neo-ONU. O Neo-comunismo e as empresas publicas devem excluir das classes dirigentes os incompetentes corruptos que são os principais responsáveis da ineficiência do comunismo e das empresas públicas. Uma Neo-anarquia de elites dos mais inteligentes, honestos, éticos e justos deve criar formas de Neo-justiça: tribunais democráticos populares locais de eleitos das comunidades locais, (aldeias, bairros, distritos de policia, p.e. cada junta de freguesia e cada posto de polícia ter os seus juizes para questões locais), tribunais nacionais para questões nacionais e tribunais internacionais para questões internacionais.
P.S. Este texto foi escrito com auto-censura: não escrevi tudo o que pensava mas só o que pode ser mais tolerado no fff para não ser censurado. Mas mesmo assim foi cancelado. Penso que este fórum está a criar uma cultura do ódio dos fanáticos falidos contra os mais inteligentes e competentes. Penso que este tipo de informação cria ódio de classes quando é necessária uma cultura de colaborção.
Mais:
Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos
Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e IndymediaJornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de IndymediaSaddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli
>>>Mais no fff antes da censura:
Anarquismo, capitalismo, comunismo ou uma democracia global da ONU? Certo anarquismo tradicional caracteriza-se pela globalização da luta dos desempregados, precários, pobres e emigrantes contra o capitalismo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-23 06:34:36)
Violência, elites e miséria num futuro global O emprego é um problema do sistema capitalista. Nos sistemas comunistas não existia. Mesmo os mais incompetentes tinham a certeza de trabalho nos sistemas comunistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:36:07)
Violência, anarquismo, ditaduras e democracias Na Bielorússia vence as eleições o candidato pró-Russia que ameaça torcer o pescoço a quem causa desordens. Na França os desordeiros da rua ameaçam os eleitos democraticamente. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:44:04)
Violência e anarquismo no passado e futuro Violência e França revolucionária ou reaccionária? A violência foi quase sempre considerada revolucionária. Numa democracia pode ser considerada revolucionária? (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:11:41)
USA, paz, história e opinião pública dos pacifistas de Che Guevara, de Hitler, dos ditadores e dos terroristas Em 40 anos de informação raramente ouvi falar de paz e pacifismo sem vir em primeiro lugar as acusações aos USA, bomba atómica e Vietname. Mais recentemente entram Kosovo, Afeganistão, Iraque. (Pires+Portugal+ em 2006-03-25 10:15:14)
Revolução cultural global ou fome, guerra e violência? Todas as revoluções económicas e políticas e tiveram a sua parte cultural e muitas vezes religiosa. A globalização é a característica principal do presente e futuro. (Pires+Portugal+ em 2006-03-27 11:42:11)
Libertários, sonhadores e fantasistas das boas intenções Certos libertários parecem-me idealistas completamente fora da realidade: “Para os libertários a sua verdadeira constituição está nas assembleias populares, onde tudo é decidido e aprovado por todos ... (Pires+Portugal+ em 2006-04-11 02:02:00)
Bill Gates e capitalismo no seu melhor, anarquismo no seu pior As multinacionais são desejadas pelo Presidente do Senegal como fonte de desenvolvimento para o seu país e para toda a África. Para certos anarquistas as multinacionais são responsáveis dos piores males. (Pires+Portugal+ em 2006-04-18 06:27:26)
Fome, ricos, pobres, capitalismo, comunismo, anarquia, guerra e violência Na prática os USA livraram uma parte da Alemanha do nazismo e comunismo, implantaram fábricas com ganhos para todos: americanos, alemães e emigrantes. (Pires+Portugal+ em 2006-05-03 06:41:02)
Europa, direitos humanos e justiça mais ou menos severa? (Sondagem de opinião) Mais direitos para uns corresponde quase sempre a menos direitos para outros. (Pires+Portugal+ em 2006-05-07 13:29:03)
Dia da Língua Portuguesa comemorado na UNESCO A ONU e UNESCO não fariam melhor em promover uma segunda língua universal? Que dirão outras línguas mais faladas se não tiverem as mesmas atenções da ONU? (Pires+Portugal+ em 2006-05-09 09:07:43)
Criminalidade e prisões no Indymedia de Brasil Depois de vários dias com a criminalidade e prisões em primeiro plano informação de Itália fui ao Indymedia do Brasil e não encontrei nada. (Pires+Portugal+ em 2006-05-20 06:53:12)
Emprego, emigração, criminalidade, muros pontes, políticos, cómicos, artistas, idealistas, no-global ... Falta emprego e falta quem faça muita coisa ... Construem-se muros mas faltam pontes ... Mafias recebem as economias de pobres africanos prometendo-lhes entrada na Europa através de Espanha ou Itália ... Espanha construi muros ... (Pires+Portugal+ em 2006-05-24 03:20:15)
Marxismo no seu melhor e pior O melhor da teoria marxista: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. O dinheiro e como se ganha o indispensável pela sobrevivência e pelas necessidades mais urgentes determina a política, cultura, ideologias, religião ... (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:13:49)
Cuba, Castro progressista, crise do imperialismo e a oportunidade da América Latina “Hoje vemos um crescimento de governos progressistas na América Latina.” (Pires+Portugal+ em 2006-03-31 11:54:19)
Violência e anarquismo no passado e futuro Violência e França revolucionária ou reaccionária? A violência foi quase sempre considerada revolucionária. Numa democracia pode ser considerada revolucionária? (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:11:41)
USA, paz, história e opinião pública dos pacifistas de Che Guevara, de Hitler, dos ditadores e dos terroristas Em 40 anos de informação raramente ouvi falar de paz e pacifismo sem vir em primeiro lugar as acusações aos USA, bomba atómica e Vietname. Mais recentemente entram Kosovo, Afeganistão, Iraque.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-25 10:15:14)
Anarquismo, capitalismo, comunismo ou uma democracia global da ONU? Certo anarquismo tradicional caracteriza-se pela globalização da luta dos desempregados, precários, pobres e emigrantes contra o capitalismo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-23 06:34:36)
Violência, elites e miséria num futuro global O emprego é um problema do sistema capitalista. Nos sistemas comunistas não existia. Mesmo os mais incompetentes tinham a certeza de trabalho nos sistemas comunistas.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:36:07)
Violência, anarquismo, ditaduras e democracias Na Bielorússia vence as eleições o candidato pró-Russia que ameaça torcer o pescoço a quem causa desordens. Na França os desordeiros da rua ameaçam os eleitos democraticamente. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:44:04)
Fome, ONU, criatividade, ética e justiça para um futuro global Sempre morreram de fome. Mas com a globalização aumentou o conhecimento, alterou-se a sensibilidade ética e de justiça. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:40:31)
Paz e danos das boas intenções dos pacifistas parciais O problema de certos pacifistas é serem parciais e terminarem por dar o poder aos piores ditadores, guerreiros e menos pacifistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:38:49)
Violência dos jovens, justiça Europeia e de Estaline No tempo de Estaline os anti-sociais eram condenados a trabalhos forçados. Hoje os mais honestos contribuintes são forçados a trabalharem para pagar os danos de alguns. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:06:34)
Iraque, Saddam, Hitler, Bush, USA, factos e interpretações de certa informação popular ou populista Quase só contra quase todos: Os USA fizeram mais bem do que mal ao mundo e a “resistência” apoiada por certo Ocidente causa mais danos que benefício para o Iraque e para o mundo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:34:00)
Bill Gates, new-global e no-global Bill Gates investe num futuro new-global. Os no-global mais reaccionários, estúpidos e ignorantes combatem os benefícios da globalização. (Pires+Portugal+ em 2006-02-03 13:26:24)
Bill Gates, bem vindo a Portugal Carta aberta de um fan do seu trabalho. (Pires+Portugal+ em 2006-01-25 12:25:49)
Globalização, emigração e invenção do futuro O futuro é global e todos somos convidados a inventar um mundo melhor.
(Pires+Portugal+ em 2006-02-16 12:36:09)
Fome, miséria e contrastes da informação Num país a maioria católico como Itália, certa informação parece mais pró-islâmica. Medo, cobardia, populismo anti-americano, masoquismo ou hipocrisia? (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 08:02:30)
ONU, Guterres, aviária, gato morto, mortos de fome, refugiados e futuro global Um gato morto na Alemanha foi um dos assuntos principais das primeiras páginas, tgs, opinionistas de TV, etc.... da informação italiana de 2006-03-01. (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 07:27:19)
Matar Berlusconi na fantasia dos italianos O diário “Libero” de 2005-06-11 publicou em primeira página como principal título: “Uccidere Berlusconi”. Num ano foram publicados 4 livros literários sobre a morte de Berlusconi, um deles publicado por uma sua editora. (Pires+Portugal+ em 2005-10-13 09:55:53)
É evidente que o capitalismo deu melhores resultados económicos do comunismo. Discutíveis os resultados morais, éticos e de justiça global. A anarquia tradicional antecedeu ditaduras. Discutível se preparou o seu terreno para as ditaduras serem aceites ou se evitou que fossem piores.
Recordo que em Portugal, pouco depois do aparecimento da SIC já tinha mais audiência a RTP. Enquanto a RTP continuava a ser paga pelos contribuintes de duas formas: taxa e prejuízos pagos pelo Estado, pelos contribuintes, a SIC pagava melhor aos empregados, (pelo menos a muitos dos melhores), dava lucro ao patrão e oferecia um serviço público alternativo. Discutível se o serviço publico da RTP era melhor da SIC. Um Tg de Berlusconi, feito com 1/3 dos meios da TV publica Rai, consegue ter mais audiência e melhor crítica da direita e esquerda. Discutível se é melhor serviço público. Uma viagem numa companhia privada chega a custar 1/3 de uma da companhia publica Alitalia que dá todos os dias somas astronómicas de prejuízos pagos pelos contribuintes. Num programa de esquerda de Rai3, (Balarò, 2006-11-21), tiveram a coragem de mostrar um estudo científico prospectivo do que economizaria os consumidores se alguns serviços nacionais de empresas públicas fossem feitos por empresas privadas: mais de 700 milhões de euros de economia. É evidente que as empresas públicas quase sempre funcionam pior das privadas, dão piores serviços e prejuízos pagos pelos contribuintes. Com muitas privatizações os serviços aos clientes passaram a ser melhores, os contribuintes passaram a pagar menos por não pagar as dívidas das companhias públicas e os lucros dos empresários passaram a ser investidos em novos bens e serviços. Não há dúvida que do ponto de vista económica muitas privatizações tiveram mais benefícios económicos do que estando em poder dos estados.
Discutível do ponto de vista moral e de justiça social. Mas mais discutível ainda será no futuro do ponto de vista ético global. O crescimento económico e de consumo do passado não pode continuar com o crescimento actual da população e com o nível de vida global ao nível da média de Europa, USA e Japão. Se hoje morrem 20.000 de fome por dia do futuro morrerão muitos mais. Só vários globos como a Terra poderão dar a todos o nível económico e de consumo de alguns.
As empresas privadas de água, energia, minerais, papel e bens naturais esgotáveis procuram o maior lucro, logo o maior consumo dos mais ricos, dos que podem pagar. E os outros?
O Neo-capitalismo deve aprender do comunismo a gerir os bens esgotáveis e serviços globais com um governo global de uma Neo-ONU. O Neo-comunismo e as empresas publicas devem excluir das classes dirigentes os incompetentes corruptos que são os principais responsáveis da ineficiência do comunismo e das empresas públicas. Uma Neo-anarquia de elites dos mais inteligentes, honestos, éticos e justos deve criar formas de Neo-justiça: tribunais democráticos populares locais de eleitos das comunidades locais, (aldeias, bairros, distritos de policia, p.e. cada junta de freguesia e cada posto de polícia ter os seus juizes para questões locais), tribunais nacionais para questões nacionais e tribunais internacionais para questões internacionais.
P.S. Este texto foi escrito com auto-censura: não escrevi tudo o que pensava mas só o que pode ser mais tolerado no fff para não ser censurado. Mas mesmo assim foi cancelado. Penso que este fórum está a criar uma cultura do ódio dos fanáticos falidos contra os mais inteligentes e competentes. Penso que este tipo de informação cria ódio de classes quando é necessária uma cultura de colaborção.
Mais:
Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos
Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e IndymediaJornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de IndymediaSaddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli
>>>Mais no fff antes da censura:
Anarquismo, capitalismo, comunismo ou uma democracia global da ONU? Certo anarquismo tradicional caracteriza-se pela globalização da luta dos desempregados, precários, pobres e emigrantes contra o capitalismo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-23 06:34:36)
Violência, elites e miséria num futuro global O emprego é um problema do sistema capitalista. Nos sistemas comunistas não existia. Mesmo os mais incompetentes tinham a certeza de trabalho nos sistemas comunistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:36:07)
Violência, anarquismo, ditaduras e democracias Na Bielorússia vence as eleições o candidato pró-Russia que ameaça torcer o pescoço a quem causa desordens. Na França os desordeiros da rua ameaçam os eleitos democraticamente. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:44:04)
Violência e anarquismo no passado e futuro Violência e França revolucionária ou reaccionária? A violência foi quase sempre considerada revolucionária. Numa democracia pode ser considerada revolucionária? (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:11:41)
USA, paz, história e opinião pública dos pacifistas de Che Guevara, de Hitler, dos ditadores e dos terroristas Em 40 anos de informação raramente ouvi falar de paz e pacifismo sem vir em primeiro lugar as acusações aos USA, bomba atómica e Vietname. Mais recentemente entram Kosovo, Afeganistão, Iraque. (Pires+Portugal+ em 2006-03-25 10:15:14)
Revolução cultural global ou fome, guerra e violência? Todas as revoluções económicas e políticas e tiveram a sua parte cultural e muitas vezes religiosa. A globalização é a característica principal do presente e futuro. (Pires+Portugal+ em 2006-03-27 11:42:11)
Libertários, sonhadores e fantasistas das boas intenções Certos libertários parecem-me idealistas completamente fora da realidade: “Para os libertários a sua verdadeira constituição está nas assembleias populares, onde tudo é decidido e aprovado por todos ... (Pires+Portugal+ em 2006-04-11 02:02:00)
Bill Gates e capitalismo no seu melhor, anarquismo no seu pior As multinacionais são desejadas pelo Presidente do Senegal como fonte de desenvolvimento para o seu país e para toda a África. Para certos anarquistas as multinacionais são responsáveis dos piores males. (Pires+Portugal+ em 2006-04-18 06:27:26)
Fome, ricos, pobres, capitalismo, comunismo, anarquia, guerra e violência Na prática os USA livraram uma parte da Alemanha do nazismo e comunismo, implantaram fábricas com ganhos para todos: americanos, alemães e emigrantes. (Pires+Portugal+ em 2006-05-03 06:41:02)
Europa, direitos humanos e justiça mais ou menos severa? (Sondagem de opinião) Mais direitos para uns corresponde quase sempre a menos direitos para outros. (Pires+Portugal+ em 2006-05-07 13:29:03)
Dia da Língua Portuguesa comemorado na UNESCO A ONU e UNESCO não fariam melhor em promover uma segunda língua universal? Que dirão outras línguas mais faladas se não tiverem as mesmas atenções da ONU? (Pires+Portugal+ em 2006-05-09 09:07:43)
Criminalidade e prisões no Indymedia de Brasil Depois de vários dias com a criminalidade e prisões em primeiro plano informação de Itália fui ao Indymedia do Brasil e não encontrei nada. (Pires+Portugal+ em 2006-05-20 06:53:12)
Emprego, emigração, criminalidade, muros pontes, políticos, cómicos, artistas, idealistas, no-global ... Falta emprego e falta quem faça muita coisa ... Construem-se muros mas faltam pontes ... Mafias recebem as economias de pobres africanos prometendo-lhes entrada na Europa através de Espanha ou Itália ... Espanha construi muros ... (Pires+Portugal+ em 2006-05-24 03:20:15)
Marxismo no seu melhor e pior O melhor da teoria marxista: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. O dinheiro e como se ganha o indispensável pela sobrevivência e pelas necessidades mais urgentes determina a política, cultura, ideologias, religião ... (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:13:49)
Cuba, Castro progressista, crise do imperialismo e a oportunidade da América Latina “Hoje vemos um crescimento de governos progressistas na América Latina.” (Pires+Portugal+ em 2006-03-31 11:54:19)
Violência e anarquismo no passado e futuro Violência e França revolucionária ou reaccionária? A violência foi quase sempre considerada revolucionária. Numa democracia pode ser considerada revolucionária? (Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:11:41)
USA, paz, história e opinião pública dos pacifistas de Che Guevara, de Hitler, dos ditadores e dos terroristas Em 40 anos de informação raramente ouvi falar de paz e pacifismo sem vir em primeiro lugar as acusações aos USA, bomba atómica e Vietname. Mais recentemente entram Kosovo, Afeganistão, Iraque.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-25 10:15:14)
Anarquismo, capitalismo, comunismo ou uma democracia global da ONU? Certo anarquismo tradicional caracteriza-se pela globalização da luta dos desempregados, precários, pobres e emigrantes contra o capitalismo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-23 06:34:36)
Violência, elites e miséria num futuro global O emprego é um problema do sistema capitalista. Nos sistemas comunistas não existia. Mesmo os mais incompetentes tinham a certeza de trabalho nos sistemas comunistas.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:36:07)
Violência, anarquismo, ditaduras e democracias Na Bielorússia vence as eleições o candidato pró-Russia que ameaça torcer o pescoço a quem causa desordens. Na França os desordeiros da rua ameaçam os eleitos democraticamente. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:44:04)
Fome, ONU, criatividade, ética e justiça para um futuro global Sempre morreram de fome. Mas com a globalização aumentou o conhecimento, alterou-se a sensibilidade ética e de justiça. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:40:31)
Paz e danos das boas intenções dos pacifistas parciais O problema de certos pacifistas é serem parciais e terminarem por dar o poder aos piores ditadores, guerreiros e menos pacifistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:38:49)
Violência dos jovens, justiça Europeia e de Estaline No tempo de Estaline os anti-sociais eram condenados a trabalhos forçados. Hoje os mais honestos contribuintes são forçados a trabalharem para pagar os danos de alguns. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:06:34)
Iraque, Saddam, Hitler, Bush, USA, factos e interpretações de certa informação popular ou populista Quase só contra quase todos: Os USA fizeram mais bem do que mal ao mundo e a “resistência” apoiada por certo Ocidente causa mais danos que benefício para o Iraque e para o mundo. (Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:34:00)
Bill Gates, new-global e no-global Bill Gates investe num futuro new-global. Os no-global mais reaccionários, estúpidos e ignorantes combatem os benefícios da globalização. (Pires+Portugal+ em 2006-02-03 13:26:24)
Bill Gates, bem vindo a Portugal Carta aberta de um fan do seu trabalho. (Pires+Portugal+ em 2006-01-25 12:25:49)
Globalização, emigração e invenção do futuro O futuro é global e todos somos convidados a inventar um mundo melhor.
(Pires+Portugal+ em 2006-02-16 12:36:09)
Fome, miséria e contrastes da informação Num país a maioria católico como Itália, certa informação parece mais pró-islâmica. Medo, cobardia, populismo anti-americano, masoquismo ou hipocrisia? (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 08:02:30)
ONU, Guterres, aviária, gato morto, mortos de fome, refugiados e futuro global Um gato morto na Alemanha foi um dos assuntos principais das primeiras páginas, tgs, opinionistas de TV, etc.... da informação italiana de 2006-03-01. (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 07:27:19)
Matar Berlusconi na fantasia dos italianos O diário “Libero” de 2005-06-11 publicou em primeira página como principal título: “Uccidere Berlusconi”. Num ano foram publicados 4 livros literários sobre a morte de Berlusconi, um deles publicado por uma sua editora. (Pires+Portugal+ em 2005-10-13 09:55:53)
Fffff=Filosofia de um falido no fff=fórum dos fanáticos falidos
(Continuação de: Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.
Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e Indymedia
Jornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de Indymedia
Saddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli).
O melhor fórum de Internet do ponto de vista tecnológico e de estrutura parece-me dos piores pela censura do que não faz parte da ideologia dominante: fanáticos falidos unidos contra os vencedores.
A grande maioria das informações parece a união dos fanáticos falidos contra os melhores nos diversos campos:
Pollítico:USA, Bush, G8, NATO, Israel, (sobretudo porque apoiado dos USA e em 6 dias venceu 3 nações inimigas que punham em risco a sua sobrevivência),...
Económico: Bill Gates, Berlusconi, FMI, ...
Artístico: Beatles, (que segundo a maioria faria péssima música). Arte é para a maioria o que está da parte dos falidos contra os vencedores: Moore que se tornou famosos mostrando matematicamente a estupidez de Bush, ou os piores vícios aplicando a Bush os critérios dos falidos, dos empregados de mais baixo nível.
Os principais heróis deste fórum são um estúpido marginal delinquente que morreu no G8 de Génova quando atirava com um extintor ao polícia que defendia os melhores representantes das melhores democracias, Che Guevara, Saddam, Milosevic, Osama Bin Laden, Moore, ...
Os inimigos e mais criticados são os melhores em qualquer campo, os vencedores: Bill Gates, Bush, Berlusconi, Blair, ...
Neste fórum encontrei muitos dos temas e das questões que mais me interessam mas quase sempre são vistos da parte dos falidos que odeiam os vencedores. E eu penso que este tipo de informação parciais cria ódios de classes que estão na base das guerras, lutas irracionais e danos globais enormes.
O melhor de Marx parece-me a sua teoria da cultura: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. Em termos mais simples quase podemos dizer que o dinheiro determina a cultura. Mas na prática entram outros factores psicológicos, sociais e éticos. No caso deste fórum parece-me que a condicionante principal é o grupo de pertença dos falidos.
Os fracos, falidos e perdedores merecem defesa. Mas se a política, cultura, justiça e economia fosse feita pelos falidos do género dos deste fórum corria-se o risco da degeneração humana com os falidos mais agressivos a substituir os mais inteligentes e conciliadores.
A minha teoria da falência da velha anarquia tradicional e da luta de classes está essencialmente nisto: os menos inteligentes, falidos, perdedores são mais frustrados consequentemente mais agressivos. As anarquias criaram o poder dos menos inteligentes e mais agressivos. Daqui resultaram períodos de lutas em que as energias individuais eram canalizadas mais para a luta de classes que para a criação, invenção, desenvolvimento económico. Nestas anarquias o poder político andava aos menos competentes mas mais agressivos. Nestas condições surgiram ditadores que mostraram como é melhor a ditadura e ordem do que a luta da anarquia. Imagino que as ditaduras foram aceites inicialmente por a gente estar cansada de lutas anarquistas improdutivas e com piores consequências das ditaduras. Algumas ditaduras foram uma passagem da velha anarquia às modernas democracias. Se tivessem passado primeiro talvez ficassem na História como um período de passagem de um mal menor a caminho das democracias. As democracias actuais são o melhor sistema político mas mesmo este pode ser melhorado e aprender do passado. Em minha opinião deve evoluir da democracia populista à democracia elitista ou meritocrática, precisamente o contrario da filosofia dos falidos e da anarquia tradicional.
A minha atracção por este fórum talvez se deva ao facto de estar numa fase de falido: falido economicamente depois que um “Grande Advogado” me roubou economias de anos de trabalho, falido profissionalmente porque gostava de fazer jornalismo, escrever livros, argumentos para TV e filmes deixando o trabalho de artista com que ganho para segundo plano. Os temas deste fórum são os temas de falidos. Mas eu talvez seja um falido temporário que só em parte se identificou com este fórum. Eu sou um ser muito superior à media em criatividade, ética e talvez em inteligência social. A fome dos falidos do mundo é para mi a prioridade da actualidade. Mas ao contrário dos fanáticos falidos de pouca inteligência e muita violência não penso que os problemas se resolvem destruindo Génova como fizeram os mais estúpidos e violentos no-global no G8 de Génova ou matando Bill Gates e Berlusconi para distribuir a sua fortuna aos pobres. Na Albânia, Camboja, URSS, China e tantos outros locais fizeram isso e o resultado está à vista. Eu e as pessoas que tiveram a sorte de nascer com mais capacidades temos o dever ético-moral de colocar as nossas capacidades ao serviço dos que nasceram com menos. Para mi hoje é mais importante usar a minha criatividade para um mundo melhor do que para divertir alguns com alguns espectáculos. Prefiro viver de precário ao nível da sobrevivência económica e indispensável ao melhor uso das minhas faculdades mas com a consciência de estar a fazer o que me parece mais importante para um mundo melhor.
Quem escreve melhor do que eu tem a sua profissão num jornal e não perde tempo a escrever gratuitamente num fórum. Mas nem sempre o económico é prioritário. Milhares de horas, artigos, (postes) e comentários neste fórum contribuíram para que neste fórum existisse alguém que mostrasse outro ponto de vista, não só o dos fanáticos falidos contra os melhores.
Alguns dos meus posts contra-corrente neste fórum:
Globalização, emigração e invenção do futuro O futuro é global e todos somos convidados a inventar um mundo melhor.
(Pires+Portugal+ em 2006-02-16 12:36:09)
Fome, miséria e contrastes da informação Num país a maioria católico como Itália, certa informação parece mais pró-islâmica. Medo, cobardia, populismo anti-americano, masoquismo ou hipocrisia? (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 08:02:30)
Fome, ricos, pobres, capitalismo, comunismo, anarquia, guerra e violência Na prática os USA livraram uma parte da Alemanha do nazismo e comunismo, implantaram fábricas com ganhos para todos: americanos, alemães e emigrantes. (Pires+Portugal+ em 2006-05-03 06:41:02)
Revolução cultural global ou fome, guerra e violência? Todas as revoluções económicas e políticas e tiveram a sua parte cultural e muitas vezes religiosa. A globalização é a característica principal do presente e futuro. (Pires+Portugal+ em 2006-03-27 11:42:11)
Libertários, sonhadores e fantasistas das boas intenções Certos libertários parecem-me idealistas completamente fora da realidade: “Para os libertários a sua verdadeira constituição está nas assembleias populares, onde tudo é decidido e aprovado por todos e por cada um,
(Pires+Portugal+ em 2006-04-11 02:02:00)
Bill Gates e capitalismo no seu melhor, anarquismo no seu pior As multinacionais são desejadas pelo Presidente do Senegal como fonte de desenvolvimento para o seu país e para toda a África. Para certos anarquistas as multinacionais são responsáveis dos piores males.
(Pires+Portugal+ em 2006-04-18 06:27:26)
Matar Berlusconi na fantasia dos italianos O diário “Libero” de 2005-06-11 publicou em primeira página como principal título: “Uccidere Berlusconi”. Num ano foram publicados 4 livros literários sobre a morte de Berlusconi, um deles publicado por uma sua editora.
(Pires+Portugal+ em 2005-10-13 09:55:53)
Bill Gates, new-global e no-global Bill Gates investe num futuro new-global. Os no-global mais reaccionários, estúpidos e ignorantes combatem os benefícios da globalização. (Pires+Portugal+ em 2006-02-03 13:26:24)
Bill Gates, bem vindo a Portugal Carta aberta de um fan do seu trabalho. (Pires+Portugal+ em 2006-01-25 12:25:49)
Europa, direitos humanos e justiça mais ou menos severa? (Sondagem de opinião) Mais direitos para uns corresponde quase sempre a menos direitos para outros. (Pires+Portugal+ em 2006-05-07 13:29:03)
Marxismo no seu melhor e pior O melhor da teoria marxista: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. O dinheiro e como se ganha o indispensável pela sobrevivência e pelas necessidades mais urgentes determina a política, cultura, ideologias, religiã
(Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:13:49)
Cuba, Castro progressista, crise do imperialismo e a oportunidade da América Latina “Hoje vemos um crescimento de governos progressistas na América Latina.”
(Pires+Portugal+ em 2006-03-31 11:54:19)
Fome, ONU, criatividade, ética e justiça para um futuro global Sempre morreram de fome. Mas com a globalização aumentou o conhecimento, alterou-se a sensibilidade ética e de justiça. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:40:31)
Paz e danos das boas intenções dos pacifistas parciais O problema de certos pacifistas é serem parciais e terminarem por dar o poder aos piores ditadores, guerreiros e menos pacifistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:38:49)
Violência dos jovens, justiça Europeia e de Estaline No tempo de Estaline os anti-sociais eram condenados a trabalhos forçados. Hoje os mais honestos contribuintes são forçados a trabalharem para pagar os danos de alguns.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:06:34)
Iraque, Saddam, Hitler, Bush, USA, factos e interpretações de certa informação popular ou populista Quase só contra quase todos: Os USA fizeram mais bem do que mal ao mundo e a “resistência” apoiada por certo Ocidente causa mais danos que benefício para o Iraque e para o mundo.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:34:00)
ONU, Guterres, aviária, gato morto, mortos de fome, refugiados e futuro global Um gato morto na Alemanha foi um dos assuntos principais das primeiras páginas, tgs, opinionistas de TV, etc.... da informação italiana de 2006-03-01.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-01 07:27:19)
(Continuação de: Bush, Iraque, Vietname, Saddam, USA, CIA, legalidade e relatividade da inteligência ou estupidez na justiça, política, censura e opinião pública anti-americana de Indymedia.
Vietname, Iraque, inteligência, ética, pacifismos parciais de certa Itália e Indymedia
Jornalismo à italiana: Fallujah, o “massacre oculto”, “verdade” de Rai e de Indymedia
Saddam, pena de morte, civilidade americana, mafiosa, de Indymedia e de um Neo-Machiavelli).
O melhor fórum de Internet do ponto de vista tecnológico e de estrutura parece-me dos piores pela censura do que não faz parte da ideologia dominante: fanáticos falidos unidos contra os vencedores.
A grande maioria das informações parece a união dos fanáticos falidos contra os melhores nos diversos campos:
Pollítico:USA, Bush, G8, NATO, Israel, (sobretudo porque apoiado dos USA e em 6 dias venceu 3 nações inimigas que punham em risco a sua sobrevivência),...
Económico: Bill Gates, Berlusconi, FMI, ...
Artístico: Beatles, (que segundo a maioria faria péssima música). Arte é para a maioria o que está da parte dos falidos contra os vencedores: Moore que se tornou famosos mostrando matematicamente a estupidez de Bush, ou os piores vícios aplicando a Bush os critérios dos falidos, dos empregados de mais baixo nível.
Os principais heróis deste fórum são um estúpido marginal delinquente que morreu no G8 de Génova quando atirava com um extintor ao polícia que defendia os melhores representantes das melhores democracias, Che Guevara, Saddam, Milosevic, Osama Bin Laden, Moore, ...
Os inimigos e mais criticados são os melhores em qualquer campo, os vencedores: Bill Gates, Bush, Berlusconi, Blair, ...
Neste fórum encontrei muitos dos temas e das questões que mais me interessam mas quase sempre são vistos da parte dos falidos que odeiam os vencedores. E eu penso que este tipo de informação parciais cria ódios de classes que estão na base das guerras, lutas irracionais e danos globais enormes.
O melhor de Marx parece-me a sua teoria da cultura: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. Em termos mais simples quase podemos dizer que o dinheiro determina a cultura. Mas na prática entram outros factores psicológicos, sociais e éticos. No caso deste fórum parece-me que a condicionante principal é o grupo de pertença dos falidos.
Os fracos, falidos e perdedores merecem defesa. Mas se a política, cultura, justiça e economia fosse feita pelos falidos do género dos deste fórum corria-se o risco da degeneração humana com os falidos mais agressivos a substituir os mais inteligentes e conciliadores.
A minha teoria da falência da velha anarquia tradicional e da luta de classes está essencialmente nisto: os menos inteligentes, falidos, perdedores são mais frustrados consequentemente mais agressivos. As anarquias criaram o poder dos menos inteligentes e mais agressivos. Daqui resultaram períodos de lutas em que as energias individuais eram canalizadas mais para a luta de classes que para a criação, invenção, desenvolvimento económico. Nestas anarquias o poder político andava aos menos competentes mas mais agressivos. Nestas condições surgiram ditadores que mostraram como é melhor a ditadura e ordem do que a luta da anarquia. Imagino que as ditaduras foram aceites inicialmente por a gente estar cansada de lutas anarquistas improdutivas e com piores consequências das ditaduras. Algumas ditaduras foram uma passagem da velha anarquia às modernas democracias. Se tivessem passado primeiro talvez ficassem na História como um período de passagem de um mal menor a caminho das democracias. As democracias actuais são o melhor sistema político mas mesmo este pode ser melhorado e aprender do passado. Em minha opinião deve evoluir da democracia populista à democracia elitista ou meritocrática, precisamente o contrario da filosofia dos falidos e da anarquia tradicional.
A minha atracção por este fórum talvez se deva ao facto de estar numa fase de falido: falido economicamente depois que um “Grande Advogado” me roubou economias de anos de trabalho, falido profissionalmente porque gostava de fazer jornalismo, escrever livros, argumentos para TV e filmes deixando o trabalho de artista com que ganho para segundo plano. Os temas deste fórum são os temas de falidos. Mas eu talvez seja um falido temporário que só em parte se identificou com este fórum. Eu sou um ser muito superior à media em criatividade, ética e talvez em inteligência social. A fome dos falidos do mundo é para mi a prioridade da actualidade. Mas ao contrário dos fanáticos falidos de pouca inteligência e muita violência não penso que os problemas se resolvem destruindo Génova como fizeram os mais estúpidos e violentos no-global no G8 de Génova ou matando Bill Gates e Berlusconi para distribuir a sua fortuna aos pobres. Na Albânia, Camboja, URSS, China e tantos outros locais fizeram isso e o resultado está à vista. Eu e as pessoas que tiveram a sorte de nascer com mais capacidades temos o dever ético-moral de colocar as nossas capacidades ao serviço dos que nasceram com menos. Para mi hoje é mais importante usar a minha criatividade para um mundo melhor do que para divertir alguns com alguns espectáculos. Prefiro viver de precário ao nível da sobrevivência económica e indispensável ao melhor uso das minhas faculdades mas com a consciência de estar a fazer o que me parece mais importante para um mundo melhor.
Quem escreve melhor do que eu tem a sua profissão num jornal e não perde tempo a escrever gratuitamente num fórum. Mas nem sempre o económico é prioritário. Milhares de horas, artigos, (postes) e comentários neste fórum contribuíram para que neste fórum existisse alguém que mostrasse outro ponto de vista, não só o dos fanáticos falidos contra os melhores.
Alguns dos meus posts contra-corrente neste fórum:
Globalização, emigração e invenção do futuro O futuro é global e todos somos convidados a inventar um mundo melhor.
(Pires+Portugal+ em 2006-02-16 12:36:09)
Fome, miséria e contrastes da informação Num país a maioria católico como Itália, certa informação parece mais pró-islâmica. Medo, cobardia, populismo anti-americano, masoquismo ou hipocrisia? (Pires+Portugal+ em 2006-03-01 08:02:30)
Fome, ricos, pobres, capitalismo, comunismo, anarquia, guerra e violência Na prática os USA livraram uma parte da Alemanha do nazismo e comunismo, implantaram fábricas com ganhos para todos: americanos, alemães e emigrantes. (Pires+Portugal+ em 2006-05-03 06:41:02)
Revolução cultural global ou fome, guerra e violência? Todas as revoluções económicas e políticas e tiveram a sua parte cultural e muitas vezes religiosa. A globalização é a característica principal do presente e futuro. (Pires+Portugal+ em 2006-03-27 11:42:11)
Libertários, sonhadores e fantasistas das boas intenções Certos libertários parecem-me idealistas completamente fora da realidade: “Para os libertários a sua verdadeira constituição está nas assembleias populares, onde tudo é decidido e aprovado por todos e por cada um,
(Pires+Portugal+ em 2006-04-11 02:02:00)
Bill Gates e capitalismo no seu melhor, anarquismo no seu pior As multinacionais são desejadas pelo Presidente do Senegal como fonte de desenvolvimento para o seu país e para toda a África. Para certos anarquistas as multinacionais são responsáveis dos piores males.
(Pires+Portugal+ em 2006-04-18 06:27:26)
Matar Berlusconi na fantasia dos italianos O diário “Libero” de 2005-06-11 publicou em primeira página como principal título: “Uccidere Berlusconi”. Num ano foram publicados 4 livros literários sobre a morte de Berlusconi, um deles publicado por uma sua editora.
(Pires+Portugal+ em 2005-10-13 09:55:53)
Bill Gates, new-global e no-global Bill Gates investe num futuro new-global. Os no-global mais reaccionários, estúpidos e ignorantes combatem os benefícios da globalização. (Pires+Portugal+ em 2006-02-03 13:26:24)
Bill Gates, bem vindo a Portugal Carta aberta de um fan do seu trabalho. (Pires+Portugal+ em 2006-01-25 12:25:49)
Europa, direitos humanos e justiça mais ou menos severa? (Sondagem de opinião) Mais direitos para uns corresponde quase sempre a menos direitos para outros. (Pires+Portugal+ em 2006-05-07 13:29:03)
Marxismo no seu melhor e pior O melhor da teoria marxista: as infra-estruturas determinam as super-estruturas. O dinheiro e como se ganha o indispensável pela sobrevivência e pelas necessidades mais urgentes determina a política, cultura, ideologias, religiã
(Pires+Portugal+ em 2006-03-30 14:13:49)
Cuba, Castro progressista, crise do imperialismo e a oportunidade da América Latina “Hoje vemos um crescimento de governos progressistas na América Latina.”
(Pires+Portugal+ em 2006-03-31 11:54:19)
Fome, ONU, criatividade, ética e justiça para um futuro global Sempre morreram de fome. Mas com a globalização aumentou o conhecimento, alterou-se a sensibilidade ética e de justiça. (Pires+Portugal+ em 2006-03-20 03:40:31)
Paz e danos das boas intenções dos pacifistas parciais O problema de certos pacifistas é serem parciais e terminarem por dar o poder aos piores ditadores, guerreiros e menos pacifistas. (Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:38:49)
Violência dos jovens, justiça Europeia e de Estaline No tempo de Estaline os anti-sociais eram condenados a trabalhos forçados. Hoje os mais honestos contribuintes são forçados a trabalharem para pagar os danos de alguns.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-19 08:06:34)
Iraque, Saddam, Hitler, Bush, USA, factos e interpretações de certa informação popular ou populista Quase só contra quase todos: Os USA fizeram mais bem do que mal ao mundo e a “resistência” apoiada por certo Ocidente causa mais danos que benefício para o Iraque e para o mundo.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-21 13:34:00)
ONU, Guterres, aviária, gato morto, mortos de fome, refugiados e futuro global Um gato morto na Alemanha foi um dos assuntos principais das primeiras páginas, tgs, opinionistas de TV, etc.... da informação italiana de 2006-03-01.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-01 07:27:19)
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USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?