Wednesday, August 16, 2006

Indymedia ou indyarabe? Informação ou deformação de ódio contra USA e Israel? Paz ou pró-terrorismo islâmico?
A minha informação em Indymedia de um voluntário italiano em ajuda das crianças da Palestina foi cancelada. A defesa e beatificação de um marginal delinquente transformado em herói porque lutava contra Bush, Berlusconi e os melhores representantes das melhores democracias no G8 de Génova é a campanha principal de 5 anos de Indymedia.
Este exemplo mostra a linha editorial de um informação que se diz livre mas que cancela o que pode sujar a imagem dos árabes e dá enorme importância a tudo o que pode ser usado contra USA, Israel e certo “ocidente”. O jovem de 20 anos que morre por fazer beneficência na Palestina não deve ser notícia e o jovem marginal delinquente de 23 anos com o extintor contra um jovem de 20 que defende os representantes das melhores democracias que se reúnem para ajudar os pobres do mundo e resolver os problemas globais torna-se o herói desta informação.
O ódio faz muitas vezes mais mal a quem odeia do que a quem é odiado. Na Indymedia de Espanha há uma máxima que me agrada muito: não odeies os media, come-os. No dia, 2006-08-11, passei várias horas a ler e comentar a guerra no Médio Oriente no fórum de Indymedia de Portugal.
Desde o início da guerra só encontrei neste fórum o pior contra Israel e USA, a defesa dos agressores, terroristas islâmicos e árabes. Por outras palavras, à semelhança da informação de Hitler, de Saddam ou de grande parte da informação árabe que é de parte e cria ódio contra os outros. Introduzi alguns comentários para não ser tudo contra Israel e USA e foram todos cancelados. Isto parece-me o pior para criar ódios raciais e alimentar guerras. Os pacifismos parciais e para cúmulo contra quem agrediu primeiro só servem para dar poder aos menos pacifistas.
Senti ódio contra quem me cancelou o que escrevi. Depois pensei que este ódio me prejudicava mais a mi do que a outros. Pensei não escrever ali mais.
Procurei outros fóruns mas não encontrei nenhum tão prático e eficiente. Por isso desenvolvo os meus esforços a procurar financiamentos para um fórum idêntico na estrutura mas mais honesto e profissional. Para já escrevo nos meus blogs.
Parece-me que neste momento é moda tudo o que é anti-americano, anti-Israel, contra os vencedores, em defesa dos falidos. Até D’Alema, vice Presidente italiano, disse que a guerra entre Israel e Líbano tornou popular os Hezbollah entre os árabes moderados pelas destruições de Israel no Líbano e que como amigo de Israel os aconselha a terem boa vizinhança, ... Mas não foram os Hezbollah que atacaram Israel? Se Israel destruiu mais no Líbano que Hezbollah em Israel deve ser condenado pela opinião pública? Os Hezbollah não destruíram quanto puderam? Porque razão em certa informação ocidental, (à semelhança da quase generalidade da informação árabe), se Israel mata civis árabes em guerra são bárbaros e se terroristas islâmicos explodem entre civis de Israel são considerados heróis, defendidos ou desculpados?
Em minha opinião esta informação de parte só contribui para alimentar guerra.
A paz, dos “pacifintas” ocidentais anti-USA, anti-Israel ou dos pacifistas de Che Guevara serve muitas vezes para apoiar a guerra santa do terrorismo islâmico e dos piores ditadores, guerreiros, guerrilheiros e terroristas.
Curioso como uma guerra é vista nos diferentes meios de informação e como as propostas de paz diferem radicalmente:
Indymedia e 99% da informação árabe acusam Israel, quem começou a guerra e atacou primeiro é visto como um herói e a culpa é de Israel e USA. No mundo árabe fazem manifestações de apoio aos seus guerreiros tratando-os como heróis e sempre que fazem vítimas de Israel mesmo civis é uma vitória. Quando é Israel a fazer vítimas nas crianças e civis muitas vezes usados como escudos humanos são considerados bárbaros. Indymedia de Portugal fez uma grande campanha para o Governo entrar na guerra contra Israel, (não sei porque Portugal deve ser inimigo de Israel e amigo de quem o atacou), e alguns querem renegar a sua pertença Europa por estar contra o terrorismo islâmico, piores ditadores, guerreiros, guerrilheiros e terroristas.
A ideia do Presidente do Irão de fazer desaparecer Israel do mapa encontrou muitos adeptos não só no mundo árabe mas mesmo em certo anti-americanismo Ocidental porque USA defende Israel. Se ao menos o mundo “ocidental”, (incluindo árabes e islâmicos moderados) fosse unânime na condenação do Irão e de tal afirmação talvez não tivesse apoiado os seus terroristas contra Israel e a guerra não tivesse começado. Mas até certo mundo “ocidental” o considerou um herói por aquela afirmação. Enquanto a Viena era condenado um “ocidental” por ter negado o holocausto de judeus uns 17 anos atrás, certo “ocidente” e mundo árabe considerava o presidente do Irão um herói por dizer não só o mesmo mas pior.
Imagino um fórum onde as opiniões sejam livres mas os factos sagrados. Imagino a criatividade colectiva, novas tecnologias e progresso orientado para uma revolução cultural de convivência. E não sei se são piores inimigos da paz quem castiga os terroristas com a guerra ou pacifistas parciais que dão ao terrorismo poder e popularidade.
A criatividade individual torna-se facilmente colectiva com as novas tecnologias. Dessa colaboração pode resultar uma fonte de progresso para um futuro melhor.
O popular cómico Beppe Grillo defende a informação da Internet como forma de democracia independente dos poderes económicos ou políticos. Mas certa informação Internet parece-me como a de Hitler o Saddam: todos contra Israel e USA. A inteligência das elites dá lugar ao populismo da moda de momento.
Beppe Grillo era para mi o exemplo de cómico inteligente. Mas quando o vi ao lado de Dario Fo à frente das multidões no-Tav comecei a duvidar do meu juízo de valor: Beppe Grillo é um inteligente cómico ou um inteligente populista que sabe explorara as modas populares do momento?
Quando vi Beppe Grillo no palco dos No-Tav ao lado de Dario Fo pensei que os cómicos populares estão do lado do que é popular mas nem sempre o mais popular é mais inteligente.
A popularidade é mais emocional que racional. Estou convencido que existe uma inteligência emocional mais oportuna para certas decisões do que a racional. “O coração tem razões que a razão desconhece”. Mas outras vezes para outros assuntos é melhor a inteligência das elites mais inteligentes e melhor informadas do que a maioria popular dos mais violentos e mais carregados de emoção mas com menos inteligência e menos conhecimento das consequências de uma ou outra decisão.
As interpretações desta guerra são muito curiosas: alguém disse que mesmo que Israel destrua 90% de quem o atacou perde porque não destruiu os outros 10% que serão mostrados ao mundo como sinal da vitória e os 90% mortos como sinal da barbárie e malvadez de Israel.
As guerras surgem como forma violenta de resolver conflitos. É difícil evitar guerras e conflitos. Mas o primeiro passo mais importante será uma cultura da convivência e não de ódios raciais ou ideológicos. O segundo será um pacifismo imparcial e não de parte para dar a vitória aos mais violentos e guerreiros. E o terceiro será uma Neo-ONU mais forte, mais democrática e sobretudo moralmente mais respeitada. Para isso não podem existir mais escândalos como o do “oil for food” de Saddam que servia para a corrupção da ONU.
Penso eu a corrupção é a principal causa do comunismo ter dado piores resultados do capitalismo e de as empresas privas quase sempre funcionarem melhor das públicas.
>>>Mais:
Israel-USA-Cia no ff, (ff=fórum dos falidos)
Bill Gates no fórum de Indymedia
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Che Guevara, Milosevic, Al Zarqawi e a defesa dos falidos de certa informação (anti-americana)Fórum de voluntários e ideias para um mundo melhor
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Milosevic, paz, pacifistas de Che Guevara, informação e vergonha Os americanos lideraram uma guerra que com 11.000 mortos pôs fim à guerra que já tinha causado centenas de milhares. Che Guevara-fan no hotel de 4 estrelas e ética global Carta aberta aos fans de Che Guevara, aos pacifistas parciais anti-americanos, a todos os sonham um mundo melhor sem fanatismos pró ou contra certos “ismos”: comunismo, nazismo, fascismo, capitalismo, terrorismo.
(Pires+Portugal+ em 2006-03-08 06:59:20)
pacifistas de che guevara, dos terroristas, anti-usa ... mitos e crenças Mais uma manifestação pacifista em quase todo o mundo, mais uma vez as minhas dúvidas: que faziam as bandeiras de Che Guevara entre as bandeiras vervelhas daqueles 2 milhões, (ou duzentos e cinquenta mil segundo outras fontes), (PIRES+PORTUGAL em 2004-03-22 07:37:08)
che, cuba, “reporters sans frontières”, jornalismo, justiça, direitos humanos, direitos de autor, globalização CHE GUEVARA: MITO E CONTRADIÇÕES.“REPORTERS SANS FRONTIÈRES”, JORNALISMO, JUSTIÇA, DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DE AUTOR, GLOBALIZAÇÃO
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USA e ONU são dois exemplos muito diferentes de globalização. Com o contínuo desenvolvimento de Internet e novas tecnologias torna-se cada vez mais urgente um governo, justiça, ética, moral, deontologia, civilidade e boas maneiras de comportamento online e em tudo o que tem mais consequências globais, não tem fronteiras. Mas será melhor o pragmatismo de USA ou burocracias da ONU?