Anti-americanismo, pacifismo parcial e alargamento da base militar americana a Vicenza, (Itália).
Manifestações pró e contra estão a agitar a opinião pública italiana.
Os americanos propuseram ao Governo Italiano um alargamento da base militar com um investimento de 500 ou 800 milhões de dólares, aumento de militares presentes, etc. O anterior Governo de Berlusconi aceitou. O actual de Prodi começou por hesitar, adiar a resposta e depois aceitou desculpando-se perante a opinião pública dando as culpas ao Governo de Berlusconi e à administração local que tinha dado parecer positivo à aceitação.
Os comunistas, verdes e no-global, artistas na manipulação das massas populares anti-americanas, promoveram manifestações e sondagens que davam 37% da população a favor e mais de 40% contra. Se considerarmos que o anti-americanismo em Itália pode ser em média de 80%, é natural que muitos tenham dado uma resposta instintiva e não racional. As elites políticas que representam cerca de 90% dos eleitores manifestaram-se favoráveis. Só elites políticas minoritárias comunistas e verdes de esquerda e a Mussolini de direita se opuseram. Os comunistas e verdes são anti-americanos figadais porque os americanos salvaram Itália do comunismo. A Mussolini porque os americanos derrotaram o seu avô e puseram fim ao fascismo.
O interesse económico é evidente: já trabalham 1200 que se fechasse podiam ficar no desemprego e os milhões de investimento acabam ficar na região, aumentar os postos de trabalho, a actividade económica, comercial e industrial. Mas o aumento da população não traz só vantagens: aumentam as bichas dos transportes, consumo de água, poluição, ruído, etc.
Atendendo a que o posto fixo de trabalho é a primeira preocupação dos italianos, para mais de um milhar o emprego tem o valor máximo.
Mas para os fanáticos anti-americanos a prioridade é causar-lhes danos.
A questão do pacifismo é prioritária para os pacifistas parciais pró-terroristas e anti-americanos. Sendo uma base de apoio ao poder militar de possível intervenção no Médio Oriente, são radicalmente contra os anti-americanos.
Vittorio Agnoletto, comunista e lider no-global, defende o voto popular da população local. Casini diz que não se prejudicam grandes causas nacionais e internacionais por pequenos interesses locais.
Com as novas tecnologias da informação e meios de divulgação temos muitas vezes a ilusão de atingir o máximo da democracia mas muitas vezes o populismo das modas ou emoções do momento condicionam opiniões irracionais. Nem sempre a maioria escolhe o melhor. Vi uma votação errada de 81% contra 19% da verdade, (2007-01-17, TV, C5, 19-20).
Imagino que uma sondagem de opinião local e nacional que excluísse os fanáticos anti-americanos, pacifistas parciais e desse mais valor às pessoas mais bem informadas do interesse económico individual, nacional e internacional daria resultado oposto.
Mais em Italiano:
USA, Vicenza, pacifismo, anti-americanismo, no-global, (sondaggio ptv) http://neo-machiavelli.ilcannocchiale.it/?id_blogdoc=1326447
La polemica continua: “Omnibus”: USA a Vicenza, “sconto alla BASE”. Blob: “USAti” OTTOeMEZZO: “Yankee go home” e non solo anti-americanismo“ sono l’ultimo termometro del opinione pubblica italiana in TV.
USA, Vicenza, pacifismo, anti-americanismo, no-global, (sondaggio ptv)
Pace, Vicenza, Bush, Irak, anti-americanismo, filoeuropaismo, euro-arabismo, (sondaggio) Anti-americanismo o anti-Bush? Pace o ipocrisia dei pacifisti parziali de Che Guevara? Anti-americanismo in Italia: verità, tabù, credenze, intelligenza, populismo o stupidità?(Sondaggio )Anti-americanismo allitaliana Vicenza, pacifismo o anti-americanismo? Rai servizio pubblico o del terrorismo e comunismo?
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